quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Na ARPILF, de mãos dadas com histórias e memórias


Nesta associação, foi a nossa primeira vez.
Houve apresentações: o projeto, o nome de cada um, uma ou outra curiosidade... E assim se estabeleceu um clima de diálogo com à vontade para qualquer um intervir quando quisesse. E assim foi!
Estava um perfeito dia de outono, cinzento e húmido. As folhas amarelecidas de plátanos trouxeram restos de Sol até ao salão...
Poesia? Fernando Pessoa, o autor que criou heterónimos e de quem se continuam a encontrar poemas inéditos, dentro da sua arca!
Histórias? António Mota e as meias artesanais quentinhas que aqueceram os pezitos de alunos e professor, naquela sua escola perdida na serra…
Uma história real  foi a do Sr. Álvaro Justino Matias que, há 70 anos, conseguiu fazer os rebuçados do Dr. Bayard, em Lisboa. E ainda hoje há sempre alguém que traz algum no bolso!
Adivinhas? Duas! A primeira, adivinharam; a segunda..., foi por pouco!
Meias de agulha? Sim, há quem as saiba fazer! (E já ajudaram a aquecer muitos pés!)
Receitas? Também. Dantes faziam sempre. Agora, hum..., às vezes… ou nem por isso.
Por fim, armámos um presépio. Nada parecido - e em tudo semelhante - ao da avó Margarida de Manuel Alegre. A estrela: uma história comovente .
Cantámos ao Menino.
E despedimo-nos, entregando um postal de natal.

(Voltaremos? Sim, lá para... janeiro!)


Bibliografia:
António Mota, Prendas de natal, in Abada de histórias, Desabrochar Contos, nº 3, pp. 50-52, Desabrochar Editorial Lda
Clarinda Matos e João Monge (Coordenação) e Turma 6ºC, Receitas da minha avó “Em busca da memória perdida”, Escola Básica 2+3 da Alembrança, Feijó e CMA
Fernando Pessoa, Chove. É dia de Natal, in Obra Poética, I Volume, p. 227, Círculo de Leitores
Inês Fonseca Santos e Marta Monteiro, Um milhão de rebuçados, Pato Lógico
Manuel Alegre, A estrela, in Vésperas de natal, Contos, pp-89-99, Dom Quixote
Salomé de Almeida, Anedotas e Adivinhas, Coleção Céu Azul, nº 7

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

De mãos dadas com histórias e memórias - V

Regressámos, esta tarde, ao Centro Comunitário do Laranjeiro/Feijó.
Seria uma sessão para avós e "netos", mas estes não puderam vir; talvez se juntem a nós na próxima vez...
O dia estava ameno e luminoso, um belo dia de finais de outono. As folhas de plátano eram mesmo restos de Sol ressequido… As leituras falaram desta quadra: frio, chuva, rebuçados peitorais, natal e outras coisas mais…  E houve histórias, adivinhas, receitas… poesia e memórias, pois claro!
Os rebuçados peitorais do Dr. Bayard afinal têm concorrência: ofereceram-me um do Dr. Bentes, muito parecido no sabor e até no papel de embrulho!


Não faltaram conversas e sorrisos nem despedidas com abraços e carinhos.
Feliz Natal!
Boas entradas!
Até janeiro!

Sessão anterior: AQUI.


Bibliografia:

Alexandre Honrado, Um belo dia de inverno, in Quem conta um conto, pp. 44-45, Raiz Editora
Alice Vieira (coordenação), Os três Reis, in Eu bem vi nascer o Sol, Antologia da poesia popular portuguesa, pp. 139-140, Círculo de leitores
António Mota, Prendas de natal, in Abada de histórias, Desabrochar Contos, nº 3, pp. 50-52, Desabrochar Editorial Lda

Clarinda Matos e João Monge (Coordenação) e Turma 6ºC, Receitas da minha avó “Em busca da memória perdida”, Escola Básica 2+3 da Alembrança, Feijó e Câmara Municipal de Almada
Fernando Pessoa, Chove. É dia de Natal, in Obra Poética, I Volume, p. 227, Círculo de Leitores
Inês Fonseca Santos e Marta Monteiro, Um milhão de rebuçados, Pato Lógico

Salomé de Almeida, Anedotas e Adivinhas, Coleção Céu Azul, nº 7
………………………………….
E ainda: Artesanato (peúgas de lã)
Rebuçados do Dr. Bayard e do Dr. Bentes
 
 

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Na Feliciano, poesia e... natal!

Não podíamos abandonar o outono, as folhas caídas, a noite, o sol, as nuvens, a chuva e o arco-íris…, ou seja, tornámos à poesia que tanto agradou em sessões anteriores. E que voltou a proporcionar um boa abordagem ao texto poético, com a ajuda dos nossos autores e apelando à criatividade dos meninos…
Como se aproxima o natal, esse foi o tema que se seguiu. E puderam votar:
- A noite de Natal de Sophia?
- Há sempre uma estrela no Natal, de Luísa Ducla Soares? E qual deles: o 1º conto ou o segundo?
Curiosamente, cada turma escolheu o seu!
No 3º ano (da professora Rosa), lemos O primeiro Natal em Portugal. E, no fim, o Anton (ucraniano, como a Irina da história) leu com desenvoltura o abecedário e uma frase em russo.
No 4º B, quiseram A noite de Natal. E a escuta revelou encantamento…
O 4º A optou por o Natal no hipermercado. Todos imaginaram que seria uma noite excelente, mas afinal…
Podem reler estas histórias ou ler também as outras porque  os livros existem na biblioteca escolar.
Saíram satisfeitos!
Foi um momento de prazer, para nós também!
Feliz Natal!
Até janeiro!

Bibliografia:
Na Rota das Palavras, Boletim Cultural, Fundação Calouste Gusbenkian, VII série, 3
Francisco Duarte Mangas e João Pedro Mésseder/Geraldo Valério, Breviário do Sol, Livros do dia e da noite, Caminho
João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas/Geraldo Valério, Breviário da água, Livros do dia e da noite, Caminho
Luísa Ducla Soares e Fátima Afonso, Há sempre uma estrela no Natal, Civilização Editora
Sophia de Mello Breyner Andresen e Júlio Resende, A noite de Natal, Figueirinhas


quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Ler a meias... na Costa de Caparica


Terminou a volta às bibliotecas escolares do 1º ciclo do Agrupamento da Costa de Caparica, na “Centenária”: uma escola onde abundam sorrisos e acolhimento generoso. (Obrigada!)
Três sessões, cada qual de sua vez: o 4ºB, o 4ºA e o 4ºC.
A poesia inundou a biblioteca: tanto a dos autores (Francisco Duarte Mangas, João Pedro Mésseder, Sophia…) quanto as frases poéticas dos alunos.

Além da poesia, histórias e observação da planta de uma cidade.
Foi idêntica a planificação nas várias escolas e turmas; diferente é sempre a realização. (O tempo não rende da mesma forma; depende da participação dos alunos, conforme eles e nós nos detemos mais ou menos em algum dos livros ou conversas.)
Uma coisa garantimos: a turma da tarde fechou com chave de ouro!


Por agora, feliz natal!
Se tudo correr bem, até 9 de janeiro!
 
Sessões anteriores, no Agrupamento:   1) EB1 Cardoso Pires.
                                                                      2)EB1 Vila Nova.
 
Bibliografia:
Fernando Pinto do Amaral e Fernanda Fragateiro, A minha primeira Sophia, D. Quixote
Francisco Duarte Mangas e João Pedro Mésseder/Geraldo Valério, Breviário do Sol, Livros do dia e da noite, Caminho
João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas/Geraldo Valério, Breviário da água, Livros do dia e da noite, Caminho
Pablo Albo & Miguel Ángel Diez, O último canto, OQO editora
Sophia de Mello Breyner Andresen, A fada Oriana, Figueirinhas
Sophia de Mello Breyner Andresen, Cem poemas de Sophia, Visão e JL
E...
Conhecer a cidade, Educação pela arquitetura

 

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Ler a meias... em Vila Nova de Caparica


Os meninos conheciam-me do ano anterior. Dispensaram-se apresentações.
O dia estava frio e chuvoso. A literatura proporcionou consolo.
Muita poesia e histórias se ouviram na biblioteca. As conversas andaram em torno das estações do ano, natureza, cidade, riqueza e pobreza, vida e morte, música e fantasia… - de tudo um pouco.
Festejou-se o centenário de Sophia.
O plano era idêntico para ambas as turmas de 4º ano (tal como fora antes para a EB1 Cardoso Pires, do mesmo Agrupamento). Contudo, como geralmente acontece, registaram-se diferenças. Na turma A os alunos detiveram-se na escrita de poesia, participando ativamente; no 4º B, lemos mais obras. (Verdade seja dita, também dispuseram de mais tempo.) E saíram ao som de O sole mio, pela voz de Pavarotti. Para estes alunos, O último canto foi a obra que mais agradou.


Todos saíram felizes.
Feliz Natal!
Para o ano, cá estaremos de novo!

Sessão anterior, em 2018/2019.


Bibliografia:
Fernando Pinto do Amaral e Fernanda Fragateiro, A minha primeira Sophia, D. Quixote
Francisco Duarte Mangas e João Pedro Mésseder/Geraldo Valério, Breviário do Sol, Livros do dia e da noite, Caminho
João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas/Geraldo Valério, Breviário da água, Livros do dia e da noite, Caminho
Olívia Robusto/Inês Carolina, Os contos do golfe, Vega
Pablo Albo & Miguel Ángel Diez, O último canto, OQO editora
Sophia de Mello Breyner Andresen, A fada Oriana, Figueirinhas
Sophia de Mello Breyner Andresen, Cem poemas de Sophia, Visão e JL
E...
Conhecer a cidade, Educação pela arquitetura



terça-feira, 12 de novembro de 2019

De mãos dadas com histórias e memórias - IV

Voltámos ao Centro Comunitário do Laranjeiro/Feijó, a uma salinha bem acolhedora, aonde muitos utentes se deslocaram, dispostos a ouvir e contar histórias.
O tempo voou!
O dia de S. Martinho deu início à conversa: a atividade de reunir avós e netos que ontem teve lugar, no Centro; um elogiado cartaz exposto na sala, da autoria de alguns dos presentes…; provérbios alusivos à data; as nossas tradições; a lenda de S. Martinho que recontámos com a participação de quem tem boa memória
A literatura oral correu mundo e foi-se aculturando às pessoas, aos costumes, à terra de quem as conservou na memória. Então não querem saber que A donzela que vai à guerra (entre França e Aragão, logo, um romance europeu) aparece também como uma lenda do Ruanda (África)?! Lemo-la: A história de Ndabagá.
José Fanha proporcionou um bom momento de troca de ideias: Antigamente. Antigamente é que era bom, íamos repetindo em coro. Mas seria mesmo? Para umas coisas, sim. Só que ninguém esquece as dificuldades vividas nesse tempo. E, afinal, haja otimismo, hoje em dia é que é bom!
Falámos de Lusofonia. Estava prometido um conto de Cabo Verde; escolhemos O valor da bênçãode que todos gostaram muito.
Foi uma sessão de muita escuta e participação, a que não faltaram nem manifestações de entusiasmo nem calorosas despedidas.
Eu e a minha colega Dina Dourado saímos felizes.
Prometemos voltar. Em princípio, no dia 17 de dezembro.

Sessão anterior, aqui.

Bibliografia:
Dolph Banza, A história de Ndabagá, Falas Afrikanas
Fernando Vale, Contos tradicionais dos países lusófonos, Instituto Piaget
José Fanha, Era uma vez eu, booksmile
Viale Moutinho, Lendas de Portugal, Diário de Notícias SA


quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Vamos falar de poesia?


Como descreverias folhas secas caídas no chão? Lê estas duas linhas (dois versos - um dístico), isto é, este poema. Folhas amarelas, secas, como restos de Sol…, que imagem bonita!

Outono
Sob os plátanos
Há restos de sol ressequido.

Pode ter mais versos… Por exemplo, este terceto, com o Sol feito gente, com medo do escuro... (Repara, continua sem rima…)

Noite
Quando o sol
tem medo do escuro
acende as estrelas.

E um poema com quatro versos, uma quadra? O Sol a chorar de tristeza? Então, chove!

Chuva
a melancolia
do sol
é redonda 
e líquida

Estes versos, no livro, foram escritos com forma de chuva, como se fossem mesmo gotas a cair! É um poema visual. (Podes escrevê-lo desse modo…)
 

Sophia de Mello Breyner Andresen escreveu belos poemas.
Aqui ficam dois, como prenda de aniversário…
Parabéns!

 Mar sonoro
Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim,
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho,
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.


Inscrição
Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar


 🔺  Foi assim a nossa abordagem ao tema da poesia, ontem, na EB1 Cardoso Pires, na Caparica.
 
Obrigada, poetas:
Francisco Duarte Mangas
João Pedro Mésseder
Sophia de Mello Breyner Andresen

 

terça-feira, 5 de novembro de 2019

De volta à EB1 Cardoso Pires

Foi hoje o recomeço, no 1º ciclo. O 4ºA e o 4ºB, à vez. Dia de apresentações.
Tema proposto pela professora bibliotecária, Cristina Cruz: "o que a professora quiser".
Muitas horas de leitura e indecisão (viva a liberdade!), e acabei por reunir meia dúzia de materiais que saltaram para o saco do Ler a meias

  O que fizemos nós?
A partir de curtos versos, abordámos a poesia, observando a originalidade e beleza das "imagens", a não necessidade de rima; vimos (e ouvimos) um poema visual…
Passámos à leitura de um livro de Pablo Albo, uma narrativa cheia de encanto e humor.
Festejámos o centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen, com dois poemas e o seu conto A fada Oriana, em que a autora aponta desigualdades sociais, a vida no campo e na cidade…, o crescimento de alguém que erra, que se corrige e que é perdoado... (Era uma fada, mas podia ser qualquer um de nós…)
Através de uma planta, fomos Conhecer a cidade.  Uma boa cidade para se viver.
Faltaram 5 minutos de estória para ouvirmos Xico Braga evocar um episódio da sua infância (ficou prometido para a próxima).
4ºA

No 4º B, a propósito da conversa que se gerou, ainda lemos uma outra memória de Olívia Robusto: Os medos... na Mata dos Medos.

4ºB
Em ambas as turmas, os meninos (com alma de poeta) propuseram lindos versos, escutaram, participaram…
Gostámos (todos) muito!
Despedimo-nos calorosamente: «Até janeiro!»

Bibliografia:
Francisco Duarte Mangas e João Pedro Mésseder/Geraldo Valério, Breviário do Sol, Livros do dia e da noite, Caminho
João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas/Geraldo Valério, Breviário da água, Livros do dia e da noite, Caminho
Olívia Robusto/Inês Carolina, Os contos do golfe, Vega
Pablo Albo & Miguel Ángel Diez, O último canto, OQO editora
Sophia de Mello Breyner Andresen, A fada Oriana, Figueirinhas
Sophia de Mello Breyner Andresen, Cem poemas de Sophia, Visão e JL
E...
Conhecer a cidade, Educação pela arquitetura
 
 

terça-feira, 15 de outubro de 2019

De mãos dadas com histórias e memórias... III

No Centro Comunitário do Laranjeiro/Feijó, muitos deram as mãos para ouvir histórias e desfiar memórias…
Havia quem nos conhecesse, outros não: fez-se a apresentação.
Para começarmos a sessão, um poema: A vida é feita de nadas
Avó de coração foi a história seguinte, contada ao longo das várias cartas trocadas entre o Pedro e a D. Arminda…
Receitas de doces e marmeladas, saberiam? Oh, se sabiam! Há quem já não faça nada disso, mas a surpresa é que há quem faça… na Bimby!!!
Mais uma vez, a Bárbara sabia de cor parte do romance da Donzela que vai à guerra. Foi lido depois na totalidade. (E explicou-se a razão das variadas versões…)
Contaram-nos uma história de família, absolutamente real: 12 filhos, 10 deles homens, e todos foram para a tropa! Grande surpresa: os pais foram chamados. Iam receosos, mas era afinal para lhes agradecerem a dádiva à Pátria de uma dezena de soldados!
O António, de Niza, estava muito abatido, no princípio. Por fim, soltou diversos versos de improviso, com grande simpatia, para nossa alegria.
Gostaram. Pediram-nos que voltássemos.
Até novembro!

 
 


Bibliografia:
Aguilar Lozano, Compotas de frutas, geleias e marmeladas, Livraria Civilização
Antero de Quental, Tesouro poético da infância, Colares editora
Cristina Taquelim e Mafalda Milhões, Avó de coração, Livros Zig Zag
Miguel Torga, Bucólica, in Diário I (dito de memória)


 
História deste projeto:
Em 2017-2018, iniciou-se uma parceria entre a Rede de Bibliotecas Municipais de Almada (Cláudia Romeiro) e a Universidade Popular Almada (Manuela Caeiro). Um projeto a ser desenvolvido com seniores.

A Coordenadora do Centro Comunitário do Laranjeiro/Feijó, Marta Silva, aceitou o convite e, por duas vezes, reunimo-nos com os utentes do centro de dia, na biblioteca José Saramago, partilhando livros, património oral, histórias, anedotas, versos e sorrisos...

No ano anterior, novos desafios da Rede de Bibliotecas impediram a realização destas sessões. Mas o projeto foi agora retomado, a pretexto do mês do Idoso. Estava na reunião camarária a Drª Marta Silva que mais uma vez disse "SIM!"

Apresentado pela Academia Ramiro de Freitas, detentora da Universidade Popular Almada, o (mesmo) projeto será agora assegurado por Dina Dourado e Manuela Caeiro.

Hoje, no Centro Comunitário, uma ausência se fez sentir. Felicidades, Drª Marta!
(Se nos ler, saiba que a Bárbara lhe manda saudades. E nós também.)


Outubro, tempo de recomeçar...


Ao pintar este quadro, Chagall recriou uma história.
Cada um de nós a poderá recontar à sua maneira, certamente.
É tempo de recomeçar. É tempo de pegar no saco do Ler a meias..., repleto de narrativas, poesias, de muito mais, e voar, voar…
Outubro é o mês das bibliotecas escolares. O tema proposto é precisamente fantasiar. Imaginar.
É também o mês da pessoa idosa. Com estes propusemo-nos prosseguir de mãos dadas com histórias e memórias.
Vamos!
Bem-vindo, 2019-2020!

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Vamos ao Balanço?


21 de junho, solstício de verão; uma estação de dias quentes e longos. Eis que (por cá) chegam as férias!
Também para mim.
Foi mais um ano de voluntariado de mediação de leitura, sobretudo no Agrupamento Anselmo de Andrade (Almada), privilegiando o 1º ciclo; prossegui a colaboração com o Agrupamento da Caparica (1º ciclo); dei uma saltada à escola do Bairro Social do Alfeite (onde fiz apenas uma sessão com as quatro turmas de 1º ciclo)... Em creches e pré-primária, passei por duas escolas: uma na Caparica e outra em Lisboa; com adultos, continuei num centro de convívio de aposentados, até que o mesmo encerrou.
Nestas instituições, foram realizadas 39 sessões.
Tudo isto foi acontecendo ao mesmo tempo que pretendi desacelerar o ritmo... E mesmo assim, num grande frenesim, durante o 3º período.



















Decorridos 10 anos letivos de voluntariado, reconheço que passou a ser mais serena a preparação de cada sessão (sem nada facilitar...) e que me sinto mais segura na respetiva realização. Evoluí na forma de contar com livro. Redescubro a minha identidade ao procurar autores da Lusofonia, viajando pelo mundo fora, especialmente por África. E sinto um imenso prazer pelo que faço, pelo contributo que dou às colegas bibliotecárias e professores titulares, na promoção da leitura dos seus alunos, pelos afetos e satisfação que os nossos meninos demonstram.
Chegar à última sessão e, depois das despedidas e agradecimentos de todos,  um aluno de 4º ano deixar-se ficar para último e aproximar-se para dizer "Venho agradecer-lhe pessoalmente estes momentos que nos proporcionou." traduz bem o prazer e a emoção que ele(s) e eu sentimos.



Um dia, terei de pôr fim a esta atividade. Sei.
Talvez não seja já!

Balanço do ano anterior: AQUI!


segunda-feira, 17 de junho de 2019

Manhã entre bebés...

Na creche da APISAL, com a Educadora Sara e uma turma de pequenitos de 3 anos (e por aí)....
Para iniciar, todos disseram o seu nome.



E começámos. Vamos lá ver: o que há dentro do saco?
Primeiro, um pop-up com ninhos, ovinhos e passarinhos...de que todos gostam. Ah! Maravilhamento!


Depois, o pinguim que queria voar... E que tinha um bom amigo para o ajudar... Maravilhoso foi sentir os meninos a ouvir a história, de olhos fixos nas ilustrações, em profundo silêncio...
A seguir, a viagem de uma mamã, no seu carro, até casa, para abraçar o seu bebé... Vrrum, vrruuuummm... Que aventura!...
A Sara ensinou uma canção, cheia de beijinhos, no fim... (Bem a propósito!)
Para concluir, uma roda, ao mesmo tempo que se dizia e "representava" um poema: O vento.
Foi um momento mágico e cheio de ternura o encontro de hoje com aqueles pequenitos.

Muito interativo, como disse a Educadora Sara, à despedida.
Gostámos tanto! Obrigada!


Bibliografia:
Hervé Tullet, Aí vou eu, GATAfnho
Luísa Ducla Soares, A gata Tareca e outros poema levados da breca, Teorema
Oliver Jeffers, Sobe e desce, Orfeu mini
Philippe Ug, Drôle d' oiseau, Les Grandes Personnes


quinta-feira, 13 de junho de 2019

Despedidas, no Pragal...

Dia de Sto. António: 131º aniversário de Fernando Pessoa. Poesia e música. Assim começou a sessão, recorrendo à Internet, escutando e trauteando a meias...: Quando as crianças brincam.

Logo em seguida, voltámos às nossas leituras.
O 4º A aguardava um conto africano. De Angola - pediram. Escutaram então O Iran e a noiva. Um conto tradicional bem fantasioso!
O 4º B, esperava por uma lenda do Ceará (Brasil), escrita em jeito de lengalenga... E assim a lemos, a meias...
Houve mais, em ambas as turmas:
Um grão de café de Olinda Beja, escrito a partir de uma lenda chinesa, transposta para a ilha do Príncipe, deu a conhecer Paguê, menino trabalhador e honesto que foi recompensado - para contentamento das duas turmas.
Férias à vista, ideias para atividades? Palavras cruzadas, pois claro! Divertem, melhoram a ortografia, alargam vocabulário..., até permitem saber mais que os pais! Paulo Freixinho dá uma grande ajuda, em papel ou na Internet.
A última paragem rematou a sessão: uma história a convidar a ver a cidade, respeitar a vizinhança e ser solidário. (4ºB)
Acontece que o 4ºA conhecia esta história. Eles não se importavam de a ouvir novamente, mas substituímo-la por outra: Amigos do peito.

À despedida, evocaram-se livros que lemos e ficaram na memória. O Top+...
Formularam-se votos de êxito e de boas férias.
Muita ternura. Agradecimentos mútuos e sinceros.
Bem hajam!

Sessão anterior (maio): Aqui!


Webgrafia: 
Sítios de Paulo Freixinho:

Bibliografia:
Cláudio Thebas/Violeta Lópiz, Amigos do peito, bruaá editora
Eduardo Galeano/António Santos, História da ressurreição do papagaio, Kalandraka
Maria de Lourdes Tavares Soares e Maria Odete Tavares Tojal, Histórias de longe e de perto, Paulinas Editora
Matt de la Peña/Christian Robinson, A última paragem, Minotauro
Olinda Beja/Teresa Bondoso, Um grão de café, Edições Esgotadas
Sílvia Alves e Paulo Freixinho, Maria del Toro e Eunice Rosado, Sabe mais que os teus pais, Histórias ilustradas e palavras cruzadas, (Livros 1 e 2), Verbo


segunda-feira, 3 de junho de 2019

Despedidas, na Feliciano Oleiro...

Em vésperas do Dia Mundial do Ambiente, e já com férias à vista, pensámos no nosso atual modo de vida, a necessitar de mudanças, se quisermos evitar a destruição do planeta. Todos podemos e devemos ajudar!
Alguns meninos até sabiam das recentes manifestações de jovens do mundo inteiro, a exigir medidas dos governos para protegermos a Terra. Apoiado!

Preferem fazer viagens calmas, com piquenique e paragens pelo meio, ou ir diretos e chegar depressa ao destino? Seguir pela estrada nacional ou pela auto-estrada? E o que será melhor?

A ficção científica veio pela voz de Luísa Ducla Soares. No manual de Língua Portuguesa, existe um excerto de Século XXVII, cidade de Alcochete que souberam recontar. Agora, já conhecem o conto integral. (O Homem não aprende?!!!...)

4ºB
No 4º B, houve tempo para mais uma história, fantástica e verídica: a de Malala. A lixeira à porta de casa, as meninas sem poderem estudar..., seria mesmo verdade?
Também aqui, havia quem tivesse ouvido falar de Malala pela televisão. Verdade, verdadinha!

4ºA
Se escasseia o tempo, aproveitam-se os últimos minutos... Deixei-os com vontade de descobrirem o Sabe mais que os teus pais...: ler histórias, aprender palavras escanifobéticas e fazer palavras cruzadas. Um saltinho à Feira do Livro, à Babel... - foi feita a sugestão (ao 4º A).

Sabe mais k os teus pais
As despedidas foram alegres: satisfeitos pelas histórias do dia e gratos pelos nossos momentos de leitura e convívio, ao longo do ano. (Todos nós.)
No 4º B, garantiram-me que, graças ao Ler a meias..., ficaram a gostar mais de livros!
Querem maior satisfação?...

SESSÃO ANTERIOR. AQUI!

Bibliografia: 
Isabel Minhós Martins/Bernardo Carvalho, As duas estradas  N126 vs A1, Planeta Tangerina
Luísa Ducla Soares/Rui Aguiar, Três histórias do futuro, Edições Afrontamento
Malala Yousafzai/Kerascoet, O lápis mágico de Malala, Presença
Sílvia Alves e Paulo Freixinho, Maria del Toro e Eunice Rosado, Sabe mais que os teus pais, Histórias ilustradas e palavras cruzadas, (Livros 1 e 2), Verbo



quinta-feira, 23 de maio de 2019

Com as turmas do Alfeite...

Alfeite, nº1
Foi dia de "estreia", dia de apresentações. Dia de leitura ao ar livre. A meias...Os meninos do 1º ao 4º anos saíram da sua escola, atravessaram a mata, seguiram ao longo de uma rua até ao Jardim dos Amores, em Miratejo, descansaram sentadinhos e posicionaram-se depois em meia lua para ouvir histórias.
O tema solicitado era "Sustentabilidade".
Espaço verde e amplo.
Idades díspares.
Livros que interessassem a todos...
E com o mundo na minha mão, representado por uma pequena bola (digna de cobiça), lá fomos...
Palavras, muitas.
Primeiro, a história do Ricardo e do guarda-rios...
Depois, "leram" comigo um álbum sem texto. Deram títulos muito sugestivos: Férias na praia, Um dia de descanso, Sentado na areia, etc...


Correu bem a escuta; a participação foi ativa, sobretudo a dos mais pequenitos, sempre mais espontâneos.
Seguiu-se o pique-nique na relva...
Pode ser que ainda voltemos a encontrar-nos, em junho...
Da próxima vez, na biblioteca.


Bibliografia:
Isabel Minhós Martins/Ricardo Carvalho, O Rapaz que Gostava de Aves. (e de muitas outras coisas), Planeta Tangerina
Ricardo Carvalho, Um dia na praia, Planeta Tangerina



quinta-feira, 16 de maio de 2019

No Pragal, dia de reencontros...

4ºA
Os meninos chegaram bem cedinho e muito animados à sua biblioteca, com desejo de ouvir histórias. E com três livros (em cada sessão) se preencheu o tempo e se satisfez a curiosidade e esse desejo...
Para começar, um conto cigano (por sinal o mesmo, em ambas as turmas).
A história de Malala (promessa cumprida!) foi a 2ª leitura do 4ºA.
Para terminar, a lenda do Ceará.
Faltava um conto africano. Será lido na próxima vez. Não esqueceremos!

4ºB





Chegou de imediato o 4ºB.
Depois do conto cigano, elegeram uma história africana. A viagemA tua cançãoTomé Bombom?  Votaram. Os dois últimos, os mais votados, ficaram a um voto de distância. Ora bem, lemos ambos.

A lenda do Ceará fica para a próxima. Está prometido o saltinho ao Brasil!

Temos data marcada: 13 de junho.
Sessão anterior: Aqui!


Bibliografia:
Eduardo Galeano/António Santos, História da ressurreição do papagaio, Kalandraka
Inês Castel-Branco/María Ella Carrera, A tua canção, Pequena Fragmenta
João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete (Seleção e reconto)/ Fátima Afonso, Contos e lendas de Portugal e do mundo, Porto Editora
Malala Yousafzai/Kerascoet, O lápis mágico de Malala, Presença
Olinda Beja/Teresa Bondoso, Tomé Bombom, Edições Esgotadas


quarta-feira, 15 de maio de 2019

Em Vila Nova de Caparica

Desta vez, vieram à biblioteca escolar, para ler a meias, os meninos do 3º ano. Foi dia de estreias e de apresentações.
Viagens pelo mundo da lusofonia, através do mapa-múndi, do artesanato exposto e das histórias lidas.
As horas passaram depressa em ambas as sessões, com escuta atenta, participação ativa e muito prazer, dos meninos, das professoras e de duas estagiárias de animação sócio-cultural que estiveram presentes: a Catarina e a Inês.
3ºB
No 3ºB da professora Lina, começámos por uma história da Namíbia.
De um autor angolano, lemos depois a história de um cavalo-marinho, o único pai que dá à luz... (Sabiam?)
Em seguida, uma lenda do Ceará (Brasil): a história da ressurreição de um papagaio.
Por fim, escolheram uma história de Moçambique: A viagem. E foi mesmo essa a história preferida da turma. Porque foi feita justiça, concluiu a professora Lina.

3ºA
O 3ºA da professora Viviana olhou para uma pilha de livros e uma menina pediu: A tua canção. (O pai lia-lhe muitas vezes essa história, ela não se lembrava, queria ouvir. Os colegas logo concordaram.) Assim foi.
Da Namíbia, viajámos para a América do Sul, para uma lenda do Ceará contada sob a forma de uma lengalenga. Divertida!
Por fim, voltámos a África. Entre várias hipóteses, escolheram O macaco e o tubarão. Novamente houve justiça e, além disso, muita esperteza. Foi a história preferida da maioria.
(Ficou prometido que para o ano, no 4º ano, se tudo correr bem..., lhes vou levar uma história da China, outra da Rússia...)
Querem histórias dos quatro cantos do mundo? Vamos tentar!
Obrigada, professoras, pelas achegas e carinho.
Obrigada a todas.


Bibliografia:
Eduardo Galeano/António Santos, História da ressurreição do papagaio, Kalandraka
Inês Castel-Branco/María Ella Carrera, A tua canção, Pequena Fragmenta
José Eduardo Agualusa/Henrique Cayatte, Estranhões e Bizarrocos (estórias para adormecer anjos), D. Quixote
Maria de Lourdes Tavares Soares e Maria Odete Tavares Tojal, Histórias de longe e de perto, Paulinas Editora
Tatiana Pinto/Tomás Muchanga e Luís Cardoso, A viagemEscola Portuguesa de Moçambique, Centro de Ensino e Língua Portuguesa e Fundação Contos para o mundo



quinta-feira, 9 de maio de 2019

Voltámos à Feliciano Oleiro...

A biblioteca escolar estava ocupada com provas de aferição, mas continuavam disponíveis as salas de aula… Foi só mudar de espaço.
Ordem habitual: primeiro, o 4ºA.  O Ler a meias mudou de sala, com os livros lidos na mão… Em seguida, o 4ºB.
Fizeram-se precisamente as mesmas leituras. Localizaram-se países, no mapa-múndi de cada sala. Em cada quadro ficou registada a "palavra mágica", UBUNTU: «Eu só sou feliz quando todos somos felizes.» Tudo tal e qual, aparentemente.
E acham que as sessões foram iguais? Não! Nunca é exatamente igual. A maneira como as turmas reagem aos livros, as suas preferências, as suas intervenções mudam tudo.
Por exemplo, de que livros lidos nas sessões anteriores se lembravam eles? (Fiquei encantada com a boa memória!) Houve diferenças entre o 4º A e o 4ºB. De que livro desta sessão gostaram mais? Foram diferentes as votações!...
Que lemos hoje?
- Um conto africano da Namíbia.
- Uma lengalenga escrita por um autor uruguaio, a partir de uma lenda do Brasil (do Ceará).
- Uma brincadeira de um brincador português…
- Um livro da biblioteca escolar (muito apreciado, por sinal): Quero ser escritor.

O Ler a meias... conclui: foi muito bom sentir quanto os meninos apreciam estes momentos de convívio à roda dos livros.
Voltaremos no dia 6 de junho.
A sessão anterior foi dia 21 de março.



Bibliografia:
Álvaro Magalhães/José de Guimarães, O brincador, ASA
Eduardo Galeano/António Santos, História da ressurreição do papagaio, Kalandraka

Inês Castel-Branco/Maria Ella Carrera, A tua canção, Pequena Fragmenta
Rosário Alçada Araújo/Catarina França, O menino escritor, Quid Novi



terça-feira, 7 de maio de 2019

De novo, na "Centenária" da Caparica...


4ºC

O mapa-múndi convidava à aventura. E havia histórias do mar e dos cinco continentes no saco do Ler a meias...!
4ºA
Já imaginaram como se criou o mundo: os animais terrestres, as aves, as árvores?... Pois bem, uma das lendas do embondeiro explica isso… Essa árvore ficou com as raízes viradas para cima, dizem, mas resiste e é valiosa!...
Alguma vez ouviram contar que cada pessoa tem uma canção só sua, que é cantada em todos os momentos importantes da sua vida, desde a gestação até à morte? (Um conto da Namíbia).
Já escutaram alguma história tradicional em que a mulher tenha um papel mais importante que o homem, em que haja igualdade de género?... Há uma velhinha história moçambicana assim. Certo pescador não deixava a filha ajudá-lo na pesca, mas quando os seus filhos, homens, partiram, foi ela quem passou a pescar. E foi ela quem salvou os seus irmãos e trouxe riquezas para casa...
Conhecem histórias em que a a astúcia vence a força (sem serem o lobo e a raposa)? Conta uma lenda guineense que um crocodilo ingrato e malvado queria comer o rapaz que o guiou até ao rio… mas este acabou por ser salvo, graças à ajuda de uma manhosa lebre!
E sabes aquela do papagaio que caiu na panela por ser curioso... o que causou tanta tristeza a todos... e o oleiro do Ceará fê-lo ressuscitar?
Já tiveram peças de artesanato africano à mão de semear? Em madeira, em vime, em tecido..., com missangas?...
Assim andámos, de manhã, na biblioteca, com o 4ºA e o 4ºC,  duas turmas interessadas e participativas...

4ºB


De tarde, foi uma viagem diferente, a do 4º B, que registou um recorde no número de livros lidos e contados. Saltitámos de continente em continente. Começámos por África, pela lenda do embondeiro.
Passámos à América do Sul, a uma lenda do Brasil, contada por um escritor do Uruguai.
Seguimos para  a Ásia, para os Himalaias, no Nepal, para ouvir um conto sobre o urso azul...
E ainda um conto cigano, o da galinha preta, ou seja o da bela rapariga enfeitiçada.
Havia possibilidades de ir à Oceania, mas optaram por terminar a viagem onde tinha começado, com mais um conto de África: A tua canção.
Ubuntu.
Sobrou tempo para conversar:
- Gostam de ler. (Há quem já tenha lido os livros de Harry Potter!)
- Uns poucos querem ser escritores.
- Gostam mais de ouvir contar do que de ouvir ler...
Gostaram de todos os livros. (E queriam ouvir ler outros tantos!)
Qualquer dos livros foi "o preferido" de alguém.
E não houve qualquer livro de que alguém não gostasse.
Que bom!

Sessão anterior, em fevereiro.


Bibliografia:
Eduardo Galeano/António Santos, História da ressurreição do papagaio, Kalandraka
Inês Castel-Branco/María Ella Carrera, A tua canção, Pequena Fragmenta
João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete (Seleção e reconto)/ Fátima Afonso, Contos e lendas de Portugal e do mundo, Porto Editora
Maria de Lourdes Tavares Soares e Maria Odete Tavares Tojal, Histórias de longe e de perto, Paulinas Editora
Marta Millà/Rebeca Luciani, Jatakas - Seis contos budistas, Pequena Fragmenta
Tatiana Pinto/Tomás Muchanga e Luís Cardoso, A viagem, Escola Portuguesa de Moçambique, Centro de Ensino e Língua Portuguesa e Fundação Contos para o mundo
Rafo Díaz/Ruth Bañón, O coração apaixonado do embondeiro, Escola Portuguesa de Moçambique, Centro de Ensino e Língua Portuguesa