Nesta associação, foi a nossa primeira vez.
Houve apresentações: o projeto, o nome de cada um, uma ou outra curiosidade... E assim se estabeleceu um clima de diálogo com à vontade para qualquer um intervir quando quisesse. E assim foi!
Estava um perfeito dia de outono, cinzento e húmido. As folhas amarelecidas de plátanos trouxeram restos de Sol até ao salão...
Poesia? Fernando Pessoa, o autor que criou heterónimos e de quem se continuam a encontrar poemas inéditos, dentro da sua arca!
Histórias? António Mota e as meias artesanais quentinhas que aqueceram os pezitos de alunos e professor, naquela sua escola perdida na serra…
Uma história real foi a do Sr. Álvaro Justino Matias que, há 70 anos, conseguiu fazer os rebuçados do Dr. Bayard, em Lisboa. E ainda hoje há sempre alguém que traz algum no bolso!
Adivinhas? Duas! A primeira, adivinharam; a segunda..., foi por pouco!
Meias de agulha? Sim, há quem as saiba fazer! (E já ajudaram a aquecer muitos pés!)
Receitas? Também. Dantes faziam sempre. Agora, hum..., às vezes… ou nem por isso.
Por fim, armámos um presépio. Nada parecido - e em tudo semelhante - ao da avó Margarida de Manuel Alegre. A estrela: uma história comovente .
Cantámos ao Menino.
E despedimo-nos, entregando um postal de natal.
(Voltaremos? Sim, lá para... janeiro!)
Bibliografia:
António Mota, Prendas de natal, in Abada de histórias, Desabrochar Contos,
nº 3, pp. 50-52, Desabrochar Editorial Lda
Clarinda Matos e João Monge (Coordenação) e
Turma 6ºC, Receitas da minha avó “Em busca da memória perdida”, Escola
Básica 2+3 da Alembrança, Feijó e CMA
Fernando Pessoa, Chove. É dia de Natal, in
Obra Poética, I Volume, p. 227, Círculo de Leitores
Inês Fonseca Santos e Marta Monteiro, Um
milhão de rebuçados, Pato Lógico
Manuel Alegre, A estrela, in Vésperas de natal, Contos, pp-89-99, Dom
Quixote
Salomé de Almeida, Anedotas e Adivinhas,
Coleção Céu Azul, nº 7
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