sexta-feira, 22 de abril de 2016

«Em abril, histórias mil»

Foi assim, tal e qual: recebi um simpático convite, escrito e ilustrado pelos meninos do JI 2 de Sapadores (Lisboa), através dos CTT! Convidavam-me a participar no projeto «Em abril, histórias mil».

Fiz perguntas:
- Este convite é vosso?
- SIIIIM!!!
- Quem escreveu?, o quê?... (Apontaram, felizes, as suas letras e desenhos.)
A viagem da carta até chegar à minha caixa de correio foi logo tema de conversa.
O carteiro não se enganara! Eu estava ali. Os meninos queriam muito saber qual o conteúdo do saco do Ler a meias...

Saltou uma primeira história: Amizade. Quiseram mais uma: Drôle d'oiseau. E ainda pediram uma terceira: Pequeno ou grande?...
Incansáveis estes meninos, participando e fazendo perguntas muito oportunas.
À despedida, recebi prendas: um marcador e um livro.
E, claro, lemos este último..., a meninos cheios de entusiasmo e muito participativos...
Que prazer!
(Ai que me ia esquecendo das horas!)

Passei, em seguida, ao JI 1, uma turma de meninos (mais) pequenos, mas "habituados a grandes histórias".
Meu dito, meu feito!
Começaram por escutar, muito atentamente, Vamos fazer amigos.
E deliciaram-se, por fim, com o livro pop-up, Drôle d'oiseau (Pássaro engraçado).

Sabem escutar; o meu prazer de contar foi idêntico, em ambas as salas.
As despedidas foram igualmente calorosas...
Obrigada.

À margem: conto que a Ana (de quem partiu a ideia do convite) foi minha aluna, há uns aniiinhos... (Tudo explicado!...)
Que bom foi revê-la! E ouvi-la! E sentir tanta amizade!...


Bibliografia:
Adam Relf, Vamos fazer amigos, Âmbar
Hervé Tullet, Pequeno ou grande?, GATAfunho
Isabel Minhós Martins/Madalena Matoso, Este livro está a chamar-te (Não ouves?), Planeta Tangerina
Isabel Sá Lopes, Amizade / friendship, Sinapis Editores
Philippe Ug, Drôle d'oiseau, Les Grandes Personnes




quarta-feira, 20 de abril de 2016

Caminhos de Liberdade...

Numa noite de incertezas, jovens de grande coragem, com forte determinação, transformaram Lisboa em palco de uma revolução...
Objetivo: Democratizar, Desenvolver, Descolonizar.
Estes os caminhos por onde capitães e soldados, nessa madrugada, em chaimites, nos devolveram a Liberdade!
Caminhos tal como são agora, 42 anos depois, retratados numa Visita Guiada, a 20 de abril de 2016.
(Fotos da NET:  as da florista do Rossio; militares de abril; Terreiro do Paço.)


Rua do Arsenal (Praça do Município), onde se deu o primeiro confronto de tropas pró e contra o regime...


No Terreiro do Paço, uma fragata no Tejo, em defesa do regime vigente, poderia ter alterado o sucesso de toda a operação.




Rossio,
onde o 1º cravo se alojou no cano de uma das espingardas...

Subida ao Chiado...



Em direção ao Largo do Carmo...
E tudo se processou sem sangue derramado pelas forças revoltosas... Em momentos por vezes tensos, sempre num mar de multidão e cravos...


A minha homenagem e gratidão!



quinta-feira, 14 de abril de 2016

Mais histórias de liberdade...

Na biblioteca da escola Feliciano Oleiro, o 4º A e o 4º B escutaram muitas histórias da nossa História, umas lidas e outras contadas pelos meninos que, por sua vez, as ouviram contar aos seus avós...
O que lhes trouxe de novo esta sessão?
Bem, para além das novas histórias, o 4º A ficou com vontade de escrever um texto para o seu jornal de turma...
O 4º B tem o desejo de prolongar a conversa com os avós, ver fotografias, saber mais sobre a guerra colonial e o 25 de abril de 1974.
E eu, mediadora, descobri que...

  • O 25 de abril continua vivo no seio desta nova geração de alunos com menos de 10 anos; é lembrado vivamente por estes meninos do século XXI!
  • E, surpresa das surpresas, foi ouvir uma menininha do 4º B dizer «Eu, sempre que oiço cantar a "Grândola", choro.»

A canção que deu o 1º sinal para se fazer avançar a Revolução dos cravos ainda hoje causa assim tanta emoção!


quinta-feira, 7 de abril de 2016

Abril e histórias de liberdade...

O regresso às aulas, digo, às  bibliotecas escolares, aconteceu na escola do Pragal, na sala do 4ºB.
Uma palavra para definirem as férias: fantásticas, alegres, tristes, doridas, surpreendentes... Paz! Liberdade!... Tudo isto e muito mais se disse...
E, por falar em liberdade, saltámos para as leituras: O veado florido; memórias da História de Portugal recente: a República, a Ditadura, a guerra colonial, o 25 de abril; e ainda uma última história, eleita pela turma:  Eu, a espingarda.
A professora Vanda foi assistir. No final da sessão, perguntou à turma se quererão ler a meias no 5º ano. Ficou ratificado o convite, por unanimidade e aclamação.




Entretanto, o 4º A já me esperava na biblioteca.
Aí se provou que as conversas são como as cerejas... e também que é importante saber falar. Durante mais tempo do que fora previsto, os meninos levantaram questões curiosas e oportunas... (Resultou em algumas alterações de planos...)
Começámos pela História de Portugal e lemos seguidamente o rimance O conde Torres que os alunos entenderam tão bem que souberam recontar. E para concluir: Eu, o portão de Caxias.
Também nesta sessão esteve presente a professora Vanda e foi saudado pela turma o convite para a minha ida à Anselmo, ler a meias, no próximo ano.
Como não aceitar?...


Para já, até maio!



Bibliografia:
Alice Vieira, Eu bem vi nascer o sol, antologia da poesia popular portuguesa, Caminho
António Torrado, O veado florido, Civilização
Margarida Fonseca Santos, 7X25 Histórias da Liberdade, Gailivro
Paula Cardoso Almeida, História do meu país, Dos primeiros povos à entrada na União Europeia, QuidNovi