sexta-feira, 31 de maio de 2013

Ler a meias... voltou ao mar...















O 4º B da EB1 Conde de Ferreira não assistira à sessão com a temática da Semana da Leitura..., mas tinham esperança de poder ainda mergulhar no Mar dos Livros... 

O pedido surgiu..., a Mediadora de Leitura não resistiu..., combinou-se realizar esta sessão na sua escola... e aconteceu! 
Julgam que foi pior na sala de aula do que na biblioteca escolar? Nem pensar!...
Não faltavam recursos prontinhos a usar: um quadro interativo, acesso à Internet... dicionários à mão de semear... 
A propósito das leituras feitas, pesquisaram-se imagens e informações com enorme rapidez e eficiência. 
A dinâmica das aulas é hoje diferente. Os meninos demonstram competências inimagináveis há uma década atrás!... O Plano Tecnológico da Educação revolucionou, de facto, o ensino!
Parabéns ao 4º B e à professora Inês Marcelino.
Quanto à nossa sessão, aqui ficam algumas memórias...
Os livros, os mesmos de sessões anteriores, podem ser vistos aqui.




terça-feira, 28 de maio de 2013

Hora H...

Dia D Hora H começaram por ser termos militares.
Dia D (senha utilizada pela 1ª vez na I Guerra Mundial) assinalou por diversas vezes a data exata em que um ataque militar ou um combate deveria ser iniciado, enquanto que Hora H apontava o momento preciso para o início de determinada operação militar. 
Poderíamos imaginar que, em tempos de paz, estas palavras cairiam em desuso, mas sabemos bem que os vocábulos são resistentes e adaptam-se a novas realidades. 
Em sentido figurado, hora H passou a designar uma "ocasião favorável". E ei-la, renovada e cheia de vida, a anunciar, hoje em dia, o momento propício para se comer mais barato ou comprar algo mais em conta, em determinado estabelecimento... 



É assim também na Feira do Livro. No Parque Eduardo VII, a hora H é celebrada esta semana, só até à próxima 5ª-feira. Tem precisamente a duração de uma hora: entre as 22h e as 23h. 
Livros mais baratos.
Quatro longas filas em que se encontram dispostos 241 pavilhões e milhares de livros, sobe-que-sobe, desce-que-desce... com possibilidade de fazer paragens para escutar uma conferência, um concerto, animação da leitura, jogar, petiscar... 
Não há tempo a perder!


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Ler a meias... e teatro "às três pancadas"...

Voltámos à Escola Navegador Rodrigues Soromenho.
O 6º E leu a peça História de um papagaio, de António Torrado, interpretou-a, reviu conteúdos... 
Em trabalho de grupo, criaram, por fim, pequenas peças das quais ainda se representaram algumas.
Teatro às três pancadas, sim, mas os dramaturgos foram criativos, revelaram que aprenderam conteúdos e, enfim, improvisaram as suas cenas como verdadeiros atores!

O 6º A dispôs de menos tempo. 
Decorreu uma importante cerimónia do Eco-Escolas, a meio da manhã: a propósito da Educação Ambiental, houve espaço para o teatro, a música, a dança, leituras e conversas... e muito mais! 
No pátio, está agora hasteada mais uma bandeira: a do Eco-Escolas, evidentemente!

Nada disso perturbou o 6º A que, mal acabou a festa, se dirigiu para a sala de aula e trabalhou afincadamente na meia hora que restava.
Leram a História de um papagaio, interpretaram-na e representaram-na. Calculam o à-vontade da nossa Emigrante? Etc, etc...
Muitos parabéns a todos! PALMAS!!!

Quanto a nós (professoras que realizaram estas sessões a meias), consideramos que o balanço é positivo - pela forma como nos conseguimos sincronizar, por tudo o que conseguimos fazer, bem como pelos resultados alcançados no escasso tempo disponível!
Valeu a pena! 
Concordam, Jovens?...



Nota: Sessão anterior, aqui.


Bibliografia:
António Torrado, Teatro às três pancadas, Caminho


terça-feira, 21 de maio de 2013

Ler a meias... texto dramático, em contracena...

As sessões do Ler a meias realizadas hoje com as turmas do 6º A e 6º E, além de terem em vista a habitual mediação e promoção da leitura, serviram para abordar o texto dramático e sistematizar conhecimentos. Por isso mesmo, a planificação foi feita em conjunto com a professora de Língua Portuguesa, Felicidade Matias, a quem coube ministrar conteúdos. Ou seja: tratou-se de sessões partilhadas, verdadeiramente a meias 
Começámos com um improviso cénico a partir de Os jogadores de cartas de Cézanne...
Após explicações e registos, demos voz a Manuel António Pina e à sua peça A guerra do tabuleiro de xadrez.
Portanto, falámos primeiro do jogo do xadrez, da movimentação das respetivas peças, do seu simbolismo... E leu-se, por fim, a peça de teatro, leitura esta feita a meias, entre alunos e professora...
Todos nos regozijámos com o trabalho realizado; queremos continuar! A meias!...
Até amanhã!
Nota: Queres saber mais sobre xadrez? Experimenta aqui.

Bibliografia:
Manuel António PinaHistória com Reis, Rainhas, Bobos, Bombeiros e Galinhas e A Guerra do Tabuleiro de XadrezCampo das Letras, 2004


sábado, 18 de maio de 2013

Sempre a aprender: o xadrez...

Imagem da Net
Manuel António Pina, jornalista e escritor galardoado com o prémio Camões, dedicou particular atenção à literatura infanto-juvenil, tanto à poesia e narrativa como a peças de teatro.
Brevemente, irei a turmas de 6º ano ler (entre outras) "A guerra do tabuleiro de xadrez": uma guerra viva e, simultaneamente, um olhar sobre a inutilidade da mesma; um insistente apelo à paz...
Tudo o que fazemos pode tornar-se um extraordinário incentivo para pesquisar, saber mais, aprender e talvez ensinar...
Chegou (por fim!) a minha hora de descobrir os segredos do xadrez, um jogo inventado há milénios, na Índia, para entreter um principezinho...
Um inteligente jogo de estratégia a cujo tabuleiro alguns atribuem o simbolismo de representar o próprio mundo, movido por guerreiros e deuses...

Queres aprender também? Clica aqui.
(A partir da página principal, acedes a todos os links.)

Queres saber como decorreu a sessão de mediação de leitura? 
O trabalho, foi assim...


terça-feira, 14 de maio de 2013

Ler a meias... e robertices...

Os meninos da EB1 de Casal de Bolinhos sabiam que eu voltaria, mas não lhes tinham dito quando... 
Que boa surpresa! Que excitação!
Os primeiros a irem à biblioteca foram os meninos do 2º A.
Ao verem uns fantoches de dedo, reconheceram facilmente a história de 
Capuchinho Vermelho - que recontaram na perfeição!
Escutaram depois O Capuchinho e o Lobo, de António Torrado. Muito diferente! Conseguiram dramatizar essa história, usando os fantoches. Muito bem! Houve até um menino que mereceu "Excelente"!
A sessão acabou com poesia de Matilde Rosa Araújo, com papoilas e folhas verdes...
- Passou num instante, que pena!... Adeus!

Chegou a vez do 3º A.
Começámos com trava-línguas. Por exemplo, papapapígrafo. Experimentem dizer depressa, muitas vezes! Não acham difícil e divertido?!
A seguir, lemos um texto em verso para teatro: O freguês caloteiro, de Luísa Dacosta. E com a ajuda de um fantoche, uns meninos fizeram o reconto desta história. Muito bem!
Acabámos no circo...
Ora digam lá prestidigitador. Outro trava-línguas!
Lemos então uma bonita história de António Torrado: Gutierres, o homem das forças
Um homem que passou a usar as suas forças para ajudar os outros e não para os ameaçar!
- Acabou num instante, que pena!... Adeus!


À despedida, os meninos deram-me prendas feitas por si.
Uma flor, um colar original..., e um lindo leque!
Uns verdadeiros artistas!
Vai dar jeito!... Obrigada!


Bibliografia:
António Torrado, Trinta por uma linha, Civilização
Dulce de Souza Gonçalves e Madalena Matoso, Trava-línguas, Planeta Tangerina
Luísa Dacosta, Robertices, ASA
Matilde Rosa Araújo, As fadas verdes, Civilização



Notícia do blogue da escola: aqui.


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Ler a meias... e o teatro!... - II

Hoje deu-se o reencontro do Ler a meias... com as turmas de 4º ano da EB1 Feliciano Oleiro. 
Um intervalinho entre revisões de Matemática (que amanhã é dia de exame), para os meninos descomprimirem... 
Ou seja, o teatro veio mesmo a calhar!
De novo, a divertida História de um papagaio.
...Características de um texto para teatro, leitura dialogada e, por fim, representação - primeiro lendo e depois de improviso...
Foi assim, espreitem:
4ºA

 4ºB

Como veem, muita alegria reinou naquela biblioteca e, mais uma vez, os meninos ignoraram as horas: queriam mais...
Pssiu! Será em junho..., para balanço e despedidas!


Bibliografia:
António Torrado, Teatro às três pancadas, Caminho
Fernando Camacho, Palavras de cristal, Plátano Editora
Shaun Tan, Emigrantes, Kalandraka


quarta-feira, 8 de maio de 2013

Ei-los que partem... os Emigrantes

De Manuel Freire, uma canção sobre emigração... 
Escuta-a, enquanto leres o poema (isto é, a sua letra):

Ei-los que partem, novos e velhos 
buscar a sorte noutras paragens 
noutras aragens, entre outros povos. 
Ei-los que partem, velhos e novos. 

Ei-los que partem, olhos molhados 
coração triste; a saca às costas 
esperança em riste, sonhos dourados 
ei-los que partem, olhos molhados. 

Virão um dia, ricos ou não 
contando histórias de lá de longe 
onde o suor se fez em pão.
Virão um dia, ricos ou não

virão um dia, ou não...




Ler a meias... e o teatro!

Foi dia de falar de emigração (e de imigração), de ouvir ler, de todos lerem e de se representar...
Hoje calhou a vez aos meninos de 4º ano da EB1 Conde de Ferreira.
Sobre emigrantes lemos um álbum de Shaun Tan e uma poesia de Manuel Freire... Por fim, uma peça de teatro de António Torrado, História de um papagaio, a partir da qual se fez leitura dialogada e se improvisou uma representação.
Foi muito divertido!...
Acreditem: se o relógio tivesse parado, ninguém se lembraria que eram horas de sair!... 
Deixamos apenas algumas recordações:

4º A:
4º B:

Viva o teatro!...




Bibliografia:
António Torrado, Teatro às três pancadas, Caminho
Fernando Camacho, Palavras de cristal, Plátano Editora
Shaun Tan, Emigrantes, Kalandraka



terça-feira, 7 de maio de 2013

A fazer exame...

A esta hora, estão a fazer exame os alunos de 4º ano. (Os meus meninos...)
"Em nome do progresso no seu processo de ensino-aprendizagem e da transparência", clarifica o Sr. Secretário de Estado da Educação.
Permito-me duvidar.
Lá foram eles todos em romaria até à sede de Agrupamento, onde muitos nunca estiveram, levando o seu Cartão de Cidadão, esferográfica preta, forçados ao ritual de assinar uma declaração por sua honra... e fazer uma prova nacional, diante de desconhecidos. 
Igualdade, aparentemente. Contudo, restam muitas diferenças. Basta comparar os Agrupamentos em que as escolas ficam próximas e os professores trataram de lá os levar previamente... e os outros que distam quilómetros e em que isso não foi possível... O rosto fechado ou amistoso de quem se encontra a vigiar... (Quanto à igualdade, estamos conversados.)
A sociedade apaude. Exames? Com certeza! No nosso tempo faziam-se exames, os professores assim são obrigados a trabalhar mais...
Permito-me discordar.
Primeiro: as crianças bem poderiam ter permanecido na sua escola. (Desconfiamos de alguém?)
Vou mais longe: há uma lógica de preparação para exames que interfere na gestão do programa e na planificação de aulas, sem trazer melhorias ao processo de ensino-aprendizagem.
Queremos meninos que saibam debitar nomes, datas, e papagueiem tudo de cor...? Vivam os exames!
Queremos treinar paralelamente outras competências: aprender a pesquisar, a apresentar trabalhos, a auto-avaliar-se, a ser responsável...? Atender ao progresso individual de cada aluno...? Então a via é outra! (Acreditem que dá mais trabalho ensinar assim...) Viva a avaliação contínua! 
Daqui a pouco, naturalmente, os alunos estarão a sair das salas, contentes e despreocupados. Reabre a escola-sede para quem, entretanto, ficou sem aulas. Tudo volta ao normal, até à próxima 6ª feira (quando tudo se repetirá, já mais rotineiramente).
Entretanto, foram gastos €600.000,00. Sim, seiscentos mil euros. (Não foi para pagar aos professores vigilantes, aos corretores das provas... Não!) 
Tudo para quê, afinal?

Imagem: da Net.



sábado, 4 de maio de 2013

Tempo de poesia...

Amor

Mãe, as flores adormecem
Quando se põe o Sol!

Filha, para as adormecer
Canta o rouxinol...

Mãe, as flores acordam
Quando nasce o dia!

Filha, para as acordar
Canta a cotovia...

Mãe, gostava tanto de ser flor...
Filha, eu então seria uma ave...

Matilde Rosa Araújo, O livro da Tila, Caminho