segunda-feira, 24 de julho de 2017

Fazendo contas...

O Ler a meias terminou mais um ciclo anual, logo, é tempo de balanço.
A maratona de 2016/2017, sendo das mais curtas de sempre, exigiu a mesma preparação, dedicação... e algum esforço extra, por razões diversas. Não foi descurada a vertente da formação: aprender é tarefa para toda a vida!
O Ler a meias continuou a percorrer caminhos de afeto, por Almada, Azeitão, Lisboa. Foi mesmo a Leeds, no Reino Unido. (E não me refiro a contar histórias a netos. Isso não tem conta!) Fez estreia numa biblioteca municipal e num parque infantil... Muitas novidades de uma assentada!
O trabalho, desenvolvido sobretudo em contexto escolar, tem sido menos continuado com cada turma em particular: por exemplo, uma vez por período em lugar de uma vez por mês, como aconteceu no Pragal e na Felicano Oleiro. Em compensação, cada turma de quinto ano do mesmo Agrupamento (Anselmo de Andrade) teve, este ano, direito a duas sessões, prosseguindo-se assim uma relação iniciada no 1º ciclo - no 2º, 3º e/ou 4º ano de escolaridade.
Nada deixado ao acaso.
Teremos contribuído para lerem mais? Não garanto. Não passou de um contributo. Mas, sem dúvida, a mediação de leitura proporcionou reflexões e emoções, em torno dos livros. Silêncios de escuta, antecipação de finais, troca de opiniões... Sementes de prazer de ler.
Desejamos que floresçam.
Este é afinal o objetivo deste voluntariado que prosseguiremos enquanto desejarmos e contarem connosco. Enquanto não interferirmos com o direito ao trabalho de alguém.
Por agora..., vamos então a contas!
 
 Ler a meias em...


- Agrupamentos de Escolas

1.      Anselmo de Andrade               - 13 turmas/23 sessões 
·                          Jardim de Infância               - 1 turma; 
          ·         1º ciclo                                 - 6 turmas
          ·         2º ciclo                                 - 6 turmas.
2.   Emídio Navarro                         - 3 turmas/3 sessões    
3.    Azeitão                                       - 3 turmas/3 sessões    
4.    APISAL (Pré-Escolar)               - 2 turmas/ 1 sessão

- Serviços Sociais Administração Pública - 6 sessões  (comunidade de adultos)

- Biblioteca Municipal e parque infantil    - 2 sessões  (grupo familiar “Brinca”)

PÚBLICO abrangido                                  21 turmas + 2 grupos


TOTAL de SESSÕES 2016/2017                                          - 38

Já agora:
Total de sessões de maio de 2009 a julho de 2017               - 422


segunda-feira, 3 de julho de 2017

Na APISAL, mais um ano chegou ao final...

Foi entre pequenitos que estivemos hoje a Ler a meias..., encerrando a agenda de 2016/17 com duas turmas da Pré-Primária: os colegas e amigos da Maria (da Associação para a Infância de Santo António de Lisboa).
Por isso, escolhi também lengalengas e lemos igualmente o livro Jump in.
Estas atividades em torno do património oral e da narração da viagem de Miss Lollipop permitiram-nos brincar com a língua, com os números e viajar pelo Mapa-Mundi, tu-cá, tu-lá com a Geografia. (Mapa que foi desenhado por um talentoso pai e que substituiu, com vantagem, o que leváramos.)
Pelo meio, os meninos puseram questões: a história é verdadeira? E então falámos do poder da imaginação que tudo recria a partir do que vemos, ouvimos, sabemos, sonhamos... Outra: porque é que no Tranglo-manglo havia 10 filhos (e acaba-se a geração) e em As onze damas atrevidas são onze meninas (e resta uma?... - a que conta o que sucedeu às outras)?... E surgiu ainda outra questão bem inesperada (e contagiosa): Posso ser seu fã? Assim, tal e qual! Ah, ah, ah!!! 
Por fim, os meninos da Educadora Sara Calisto também me surpreenderam com uma fiada de trava-línguas.
E deram-me uma prenda: um lindo postal autografado por todos.
Trago também a memória de muitas manifestações de carinho. E beijinhos para a Maria.
Não podia ser melhor este desfecho!


Bibliografia:
Alice Vieira, Eu bem vi nascer o Sol, antologia da poesia popular portuguesa, Círculo de Leitores
Ian Whybrown e David Melling, Jump in, Hodder children's books
Oli e Helle Thomassen, Onze damas atrevidas, Kalandraka