E vem aí o Natal!
E com ele... a recordação de outros natais...
Quarto Crescente: "As galinhas da Vovó"...
Ler, citar, contar, escrever... Partilhar experiências de mediação de leitura e de vida...
sábado, 13 de dezembro de 2014
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Ler a meias... a caminho do Pragal...
Esperem..., eu conto!... Vamos às fotos!...
Começo por dizer que primeiro fui ao 4º A, uma turma de "velhos" amigos... (Teve de ser na sala de aula, pois a biblioteca escolar está mesmo ocupada àquela hora!...)
Contos e curiosidades sobre algumas tradições desta época preencheram a sessão.
A seguir, veio o 4º B. (Novidade, este ano.) E este nosso 1º encontro foi na biblioteca.
(Para a próxima vez, trocamos.)
Dois contos. E comparámos as ilustrações da história O abeto/O pinheirinho, por duas ilustradoras: Annastassija Archipowa e Suzanna Hubbard. (A maioria preferiu as desta última, mais coloridas...)
Como perceberam, no Pragal...,
leu-se e falou-se de... Natal!
E agora, até para o ano!
Boas férias!
Bibliografia:
Hans Christian Andersen, Contos de Natal, Everest
Matilde Rosa Araújo & Maria Keil, Florinda e o Pai Natal, Calendário
Manuel António Pina, O cavalinho de pau do Menino Jesus, Expresso
José Viale Moutinho, As visitas do Pai Natal, 7 dias 6 noites
O Grande Livro do Natal, Clássicos da Literatura Mundial para toda a família, ASA
Começo por dizer que primeiro fui ao 4º A, uma turma de "velhos" amigos... (Teve de ser na sala de aula, pois a biblioteca escolar está mesmo ocupada àquela hora!...)
Contos e curiosidades sobre algumas tradições desta época preencheram a sessão.
A seguir, veio o 4º B. (Novidade, este ano.) E este nosso 1º encontro foi na biblioteca.
(Para a próxima vez, trocamos.)
Dois contos. E comparámos as ilustrações da história O abeto/O pinheirinho, por duas ilustradoras: Annastassija Archipowa e Suzanna Hubbard. (A maioria preferiu as desta última, mais coloridas...)
Como perceberam, no Pragal...,
leu-se e falou-se de... Natal!
E agora, até para o ano!
Boas férias!
Bibliografia:
Hans Christian Andersen, Contos de Natal, Everest
Matilde Rosa Araújo & Maria Keil, Florinda e o Pai Natal, Calendário
Manuel António Pina, O cavalinho de pau do Menino Jesus, Expresso
José Viale Moutinho, As visitas do Pai Natal, 7 dias 6 noites
O Grande Livro do Natal, Clássicos da Literatura Mundial para toda a família, ASA
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Lendas... para Ler a meias...
O 3º A, da EB1 dos Caranguejais, teve direito a uma curta: E assim nasceu Timor.
(Pouco a pouco, vamos encerrando o ciclo iniciado com a leitura de Lya/Lia, de Margarida Botelho.)
Claro que os meninos reconheceram a lenda do crocodilo e puderam observar tudo o mais que o filme proporciona: música, imagens de lugares e gentes, com o seu vestuário tradicional, que deixa adivinhar calor...
A seguir, um salto para a Europa. Outra lenda.
Sim, Natal.
Meias à chaminé (por vezes, sapatos): sabem de onde vem esse costume?...
Essa é a lenda de S. Nicolau!
Na Holanda, Alemanha e outros países, é costume darem-se presentes no dia de S. Nicolau. E lá estão as meias penduradas, à espera de prendinhas...
É já na próxima noite de 6ª feira para sábado, pois o dia de S. Nicolau é 6 de dezembro.
Das festas, as vésperas - diz o provérbio. Verdade!
E tu, na noite de Natal (de 24 para 25)... também penduras meias? Pões sapatos?
No 3º A, há quem mantenha a tradição.
Eu também!
Bibliografia:
O grande livro do Natal, Clássicos da Literatura mundial para toda a família, ASA
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Aventuras com crocodilos...
Na EB1 dos Caranguejais, viajámos hoje pelas lendas, ao lado de meninos e crocodilos... E então contei:
No tempo em que os animais falavam, um velho crocodilo esfomeado aventurou-se pelo mato dentro, em busca de um cão ou de um porco que pudesse comer, mas nada! Andou, andou, andou, e foi ficando cheio de sede, cada vez mais fraco, quase à beira da morte, sem forças para regressar ao mar... A certa altura, apareceu um menino. Que bom!... Foi este menino corajoso que o salvou, ajudando-o a voltar. Ficaram bons amigos e davam, juntos, muitos passeios pelo mar...
Certo dia, o crocodilo, cheio de fome, teve uma grande tentação: e se comesse o rapaz?
E depois...
Os meninos do 3ºA escutavam, atentos e incrédulos.
- Como é que ele cresceu tanto e se transformou numa ilha?
- Mas foi verdade?!...
Lá descobrimos o que haveria de verdadeiro na lenda e entendemos a fantástica imaginação de quem inventa, de quem conta e de quem escuta...
- Se não for fantástica, a história não tem graça! - rematou um deles.
Lemos então O menino e o crocodilo, uma outra lenda (da Guiné-Bissau), semelhante e muito diferente.
E com a ajuda da Net, partimos para a descoberta da gastronomia à base de jacaré... E do artesanato...
A curiosidade crescia... Como nascem os jacarés? Jacaré e crocodilo é a mesma coisa?...
Há sempre quem esclareça isto ou aquilo que já viu na televisão...
Assim se desvendou alegremente um pouco mais deste nosso mundo, repleto de surpresas!...

Bibliografia:
Contos, lendas e fábulas daqui e dali, Texto Editora (na sua maioria extraídos de Histórias de longe e de perto, Paulinas)
Webgrafia:
http://kiakilir.blogspot.pt/2012/08/a-lenda-do-crocodilo-conto-e-lenda-de.html
https://www.youtube.com/watch?v=K-0RiaA7Wxc (teatro de sombras chinesas)
http://www.coocrijapan.com.br/index_br.asp
Imagens: Google
Mais, no blogue BiblioAlma.
No tempo em que os animais falavam, um velho crocodilo esfomeado aventurou-se pelo mato dentro, em busca de um cão ou de um porco que pudesse comer, mas nada! Andou, andou, andou, e foi ficando cheio de sede, cada vez mais fraco, quase à beira da morte, sem forças para regressar ao mar... A certa altura, apareceu um menino. Que bom!... Foi este menino corajoso que o salvou, ajudando-o a voltar. Ficaram bons amigos e davam, juntos, muitos passeios pelo mar...
Certo dia, o crocodilo, cheio de fome, teve uma grande tentação: e se comesse o rapaz?
E depois...

- Como é que ele cresceu tanto e se transformou numa ilha?
- Mas foi verdade?!...
Lá descobrimos o que haveria de verdadeiro na lenda e entendemos a fantástica imaginação de quem inventa, de quem conta e de quem escuta...
- Se não for fantástica, a história não tem graça! - rematou um deles.
Lemos então O menino e o crocodilo, uma outra lenda (da Guiné-Bissau), semelhante e muito diferente.
E com a ajuda da Net, partimos para a descoberta da gastronomia à base de jacaré... E do artesanato...
A curiosidade crescia... Como nascem os jacarés? Jacaré e crocodilo é a mesma coisa?...
Há sempre quem esclareça isto ou aquilo que já viu na televisão...
Assim se desvendou alegremente um pouco mais deste nosso mundo, repleto de surpresas!...

Bibliografia:
Contos, lendas e fábulas daqui e dali, Texto Editora (na sua maioria extraídos de Histórias de longe e de perto, Paulinas)
Webgrafia:
http://kiakilir.blogspot.pt/2012/08/a-lenda-do-crocodilo-conto-e-lenda-de.html
https://www.youtube.com/watch?v=K-0RiaA7Wxc (teatro de sombras chinesas)
http://www.coocrijapan.com.br/index_br.asp
Imagens: Google
Mais, no blogue BiblioAlma.
sábado, 22 de novembro de 2014
Um saltinho ao Lar...
Lar de Brejos de Azeitão/Entrada de serviço - Chove! |
Atividades, muitas: ginásio, biblioteca (com um clube de leitura), cinema, tecnologias, expressões artísticas, artesanato... Nalguns casos, há residentes responsáveis pelo respetivo funcionamento ou dinamização. Um museu ali, imaginam?! Neste lar expõem-se trajes e acessórios, móveis, objetos diversos..., afinal tudo aquilo que os residentes doam, que ilustra memórias de vida e documenta a história do século, conservado num enorme salão em ordem, asseado, com entrada franca...
As visitas são bem-vindas, nomeadamente se são netos da casa, com toda a sua alegria. Mas também há lugar para mais um à mesa, mesmo de surpresa! E com pratos por onde escolher, inclusivamente menu de dieta.
Ignoro preços. Não poderá ser pechincha! O certo é que cada pessoa é tratada com conforto e dignidade, como é justo que seja. Como todos deveriam e têm o direito de ser.
Do boletim do Lar, transcrevo um excerto em que o seu redator, José Mota, parafraseia Gabriel García Marquez e uma sua obra, referindo-se aquele a residentes recém-chegados:
Sem anos de solidão
«(...) SOLIDÃO, coisa que já não vai acontecer a quem escolheu ingressar no Lar Sams / Sbsi de Brejos de Azeitão. As
famílias é que vão sentir a falta de alguém à mesa, a solidão de um sofá vazio
e a saudade de uma presença que se tornou ausência e, por isso, o Lar, aos
fins de semana principalmente, tem uma vida diferente com as visitas que enchem
os nossos espaços... e sente-se gente apressada caminhando com desenvoltura... há crianças, jovens e adolescentes que mesmo sendo por vezes irreverentes e
buliçosos, nos dão a certeza que os nossos últimos anos, mesmo que não cheguem
aos cem, serão anos sem solidão (...)»Quem seguir José Mota por uns momentos, facilmente concordará: nem solitário nem com um minuto a perder, entre os seus hobbies e muitas solicitações, sempre rodeado de gente amiga!...
Afirmou André Malraux: São precisos sessenta anos e não nove meses para fazer um homem. Passo a pergunta a Conceição Taurino (senhora arguta que muito medita): não será antes uma vida inteira?
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Em Casal de Bolinhos, a meias...
A sessão, desta vez, foi a meias com o professor Ricardo, um jovem voluntário, cheio de boa vontade, simpatia e grande contador de histórias!
Primeiro as visitas e, então, comecei eu: Gutierres, o homem das forças, uma história de António Torrado. (A meias! Obrigada, Ricardo!)
Surpresa geral: eu não li!... Outra novidade: só uma história?!...
Olhos atentos, risos, sorrisos e manifestações de carinho são prova do prazer causado por esta partilha de palavras, na biblioteca escolar...
Obrigada pelo meu cacho de uvas, com bagos assinados pelos artistas, um a um...
Obrigada, Amélia Marcelo! Obrigada, Sónia Seixas!
E a estafeta de contos veio, foi... soma e segue...
...o homem sonha... a ideia cresce... a obra nasce...
Os contos, com as suas palavras andarilhas, passaram por aqui e, no cacilheiro Dafundo, atravessaram comigo o agitado Tejo...
A robusta mala de madeira, depois de ter levado um aperto nas cansadas dobradiças, chegou intacta ao nº 47 da Rua do Alecrim!
Nesse dia, inúmeros contos circularam horas a fio via skype e por telefone, de Norte a Sul, galgaram fronteiras, fizeram amigos..., foram à Suíça, ao Congo (sei lá aonde mais!)... e poderiam ter ido muito mais além: sabemos de quem tentou, em vão, conseguir ligação.
Segura de si, rica de fantásticas histórias, reais e imaginárias, e de inesperadas experiências, a Estafeta prossegue.
Boa viagem!...
Os contos, com as suas palavras andarilhas, passaram por aqui e, no cacilheiro Dafundo, atravessaram comigo o agitado Tejo...
A robusta mala de madeira, depois de ter levado um aperto nas cansadas dobradiças, chegou intacta ao nº 47 da Rua do Alecrim!
Nesse dia, inúmeros contos circularam horas a fio via skype e por telefone, de Norte a Sul, galgaram fronteiras, fizeram amigos..., foram à Suíça, ao Congo (sei lá aonde mais!)... e poderiam ter ido muito mais além: sabemos de quem tentou, em vão, conseguir ligação.
Segura de si, rica de fantásticas histórias, reais e imaginárias, e de inesperadas experiências, a Estafeta prossegue.
Boa viagem!...
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contador de histórias,
Palavras Andarilhas
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Contar contos andarilhos... e Escrever Escrever...
A Biblioteca Municipal José Saramago desafia, organiza, planifica... e muitos contos já se fizeram ao caminho!...
A edição da estafeta de contos 2014-2015 vem andarilhando por aí acima. Partiu a 20 de outubro, descansa aos fins de semana, e acabará esta edição da prova a 4 de fevereiro, depois de atravessar todo o país, do Alentejo e Algarve a Trás-os-Montes e ao Minho, saltitando por sessenta locais até chegar novamente ao ponto de partida: Beja, "a cidade dos contos", pois claro!
Todos os dias úteis, um contador avança para uma biblioteca escolar ou municipal, uma casa de cultura, uma sala de estudo, uma Câmara, uma União de Freguesias, um polo de leitura, uma Associação, uma editora ou livraria, um estabelecimento prisional... Um outro contador recebe o testemunho e vai, por sua vez, passar palavras andarilhas, como em qualquer verdadeira estafeta...
Participarei na EB1/JI do Pragal, como anfitriã, e na Escrever Escrever, em Lisboa, como visitante.
Nesta Associação, onde se ministram cursos de escrita ("Ensaboadela de Português", "Escrever ficção", "Escrever para a WEB", etc...), deixaram-se inspirar por Gianni Rodari e... contar-se-ão Contos ao telefone, entre as 8h-20h.
Aí estou eu, animada, pronta para o que der e vier, em horário por determinar...
Sim! Isto é contigo! TU podes telefonar ou contactar via Skype... e, sem (mais) custos, saborear uma boa história andarilha!
Informação: AQUI.
A edição da estafeta de contos 2014-2015 vem andarilhando por aí acima. Partiu a 20 de outubro, descansa aos fins de semana, e acabará esta edição da prova a 4 de fevereiro, depois de atravessar todo o país, do Alentejo e Algarve a Trás-os-Montes e ao Minho, saltitando por sessenta locais até chegar novamente ao ponto de partida: Beja, "a cidade dos contos", pois claro!
Todos os dias úteis, um contador avança para uma biblioteca escolar ou municipal, uma casa de cultura, uma sala de estudo, uma Câmara, uma União de Freguesias, um polo de leitura, uma Associação, uma editora ou livraria, um estabelecimento prisional... Um outro contador recebe o testemunho e vai, por sua vez, passar palavras andarilhas, como em qualquer verdadeira estafeta...
Nesta Associação, onde se ministram cursos de escrita ("Ensaboadela de Português", "Escrever ficção", "Escrever para a WEB", etc...), deixaram-se inspirar por Gianni Rodari e... contar-se-ão Contos ao telefone, entre as 8h-20h.
Aí estou eu, animada, pronta para o que der e vier, em horário por determinar...
Sim! Isto é contigo! TU podes telefonar ou contactar via Skype... e, sem (mais) custos, saborear uma boa história andarilha!
Informação: AQUI.
"Lya e Lia": lemos. E depois...?
Trata-se de uma mãe colaboradora de longa data, com formação na área da mediação da leitura e da Arte-Educação. E com responsabilidades na Biblioteca Municipal de Almada.
"Dá licença?"...
Deram..., e fui assistir!...
Tudo começou por uma conversa:
- Que diferenças se notam na vida da Lya e da Lia?... E que semelhanças?
Tal como um professor orgulhoso das aprendizagens dos seus alunos, assim eu me envaideci ao ouvi-los, nas suas respostas certeiras... Nem sequer erraram as datas dos dias da Liberdade dos dois países: 20 de maio e 25 de abril, em Timor e Portugal, respetivamente. Decoraram palavras em tétum!... (Mérito do 3º A.)
Seguidamente, a mãe Sílvia Martins pôs os meninos, dois a dois, a fazerem um grande cartaz de Encontros, desenhando e sobrepondo o contorno dos seus corpos, em papel de cenário.
Ao mesmo tempo, outros meninos escolhiam livros para leitura domiciliária e a Professora Bibliotecária procedia ao respetivo registo.
Por fim, ainda se realizou um trabalho de grupo: uma lista de palavras e expressões que serão necessárias para comunicar com a menina timorense (que posteriormente irão pesquisar no dicionário on-line de português-tétum).
Uma sessão que aliou desenho e palavra, movimento e quietude, ruído e silêncio, autonomia e parceria, trabalho e prazer.
Todos não fomos demais!
E eu gosto assim!
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Encontros felizes...
Fomos visitar Timor-Leste e ver o Sol nascente, cumprimentar a Lya: Loron di’ ak!*, conhecer os seus amigos, o avô, a avó..., saber como vivem na sua aldeia... Até mergulhámos e pescámos ao arpão com ela, e comemos peixe fresco assado, ao jantar, junto da fogueira...
Voltámos ao país do Sol poente, ter com a Lia. Acreditem: ouviu-se um suspiro de alguém que não queria regressar a uma floresta de prédios, voltar ao trânsito, às filas, à pressa do nosso dia-a-dia... Mas o pai que fez o jantar de douradinhos, esse mereceu palmas!!!
Encontros felizes! (Mediadora feliz!...)
* - Bom dia! (em tétum, língua de Timor-Leste, onde o português é língua oficial.)
Bibliografia:
Margarida Botelho, Lya/Lia, Coleção Poka Pokani, Edição de Autor, 2014
Mel Pickering, O grande atlas ilustrado, Impala, 1996
(+ Globo terrestre e imagens da Net.)
No blogue da escola...
sábado, 25 de outubro de 2014
Margarida Botelho: já ouviram falar...?
Margarida Botelho é uma jovem almadense de 35 anos. Arquiteta de formação, é Arte-Educadora e escritora infantojuvenil, já com vários títulos publicados.
Talvez ainda não a conheçam, mas certamente ouvirão falar muito dela! Basta invocar o seu projeto Encontros que a conduziu ao seio de diversas comunidades, com quem conviveu e trabalhou: um campo de refugiados, em Moçambique, uma aldeia da Amazónia, outra de Timor e ainda uma outra, em Goa... Consigo leva sempre muitos livros em branco, os quais transforma em diários gráficos. Assim nasceram Eva (2011), Yara/Iara (2012), Lya/Lia (2014)... e um quarto título que espero descobrir.
De uma entrevista que a Autora concedeu à Revista Pais & Filhos, saliento estas palavras relativas aos propósitos deste seu projeto de encontro e convivência: «...um
respeito pela sua cultura e pelos seus valores, exatamente o oposto de uma
proposta impositiva, invasiva, evangelizadora. A valorização, o reforço da
autoestima, a dignificação de culturas minoritárias e das culturas tradicionais
é sem dúvida um compromisso do projeto Encontros e meu, enquanto cidadã.»
Não me surpreende que tenha sido recentemente nomeada para o prémio Astrid Lindgren Memorial Award (ALMA) 2015.
A viagem do Ler a meias vai recomeçar, no dia das Bibliotecas Escolares (27 de outubro).
Partiremos à aventura, pelo mundo dos livros fora...
Margarida Pinho, a professora bibliotecária, sugeriu este caminho de Palavras no mundo... e eu abraçarei esta encomenda de muito bom grado.
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Nova viagem...
Novo ano, nova caminhada...
Em breve, será tempo de meter os pés à viagem.
Uma viagem saltitante de lugar para lugar, percorrida entre páginas de livros, vivida na emoção das palavras... e dos momentos.
O retomar do Ler a Meias...
(Darei notícias!)
Pintura: Vincent van Gogh, Pair of shoes (Par de botas???)
Em breve, será tempo de meter os pés à viagem.
Uma viagem saltitante de lugar para lugar, percorrida entre páginas de livros, vivida na emoção das palavras... e dos momentos.
O retomar do Ler a Meias...
(Darei notícias!)
Pintura: Vincent van Gogh, Pair of shoes (Par de botas???)
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sábado, 26 de julho de 2014
Com uma história..., na APISAL...
Fiz o balanço do trabalho voluntário deste ano antes do tempo...: afinal não tinha ainda acabado!
Surgiu recentemente o convite para "participar nas atividades da última semana" da APISAL (Associação Pró-Infância Santo António de Lisboa), convite este que veio até mim por meandros irrecusáveis..., tanto mais que na plateia estariam a netinha e os seus colegas de três anos...
Assim, em grupos de 25, não são propriamente um público a que eu esteja muito habituada, mas "vamos a isso"! Com o apoio da Educadora Sara Calisto - que me deixou inteiramente à vontade e resolveu dúvidas - "já 'tá"!
Uma história simples, à superfície: Vamos fazer amigos... (e a raposinha bem se esforça!)
Uma multiplicidade de leituras possíveis...: ir "lá para fora" em liberdade, em dia de sol (com a anuência da mãe)...; criar bonecos...; trabalhar em equipa...; frutas e legumes...; animais; emoções...; fazer amigos "de todas as cores"...
História ora narrada ora lida, seguindo as ilustrações de grandes dimensões, figurativas e coloridas...
A meias com os meninos que interagiam, questionavam, respondiam... (às vezes sem eu os entender muito bem, confesso!)
- Onde estava a mãe?... - perguntou alguém. (Imaginámo-la sentada na sala, a ler uma revista...)
Nos alimentos, as preferências dividiram-se:
- Eu gosto de brócolos.
- Eu, de nabiças.
- Eu, de alface.
- Eu tenho uma barriga grande!... :-)
Foi um prazer ouvi-los, no fim, recontar a história...; vê-los a fazer atividades entre amigos...; participar numa roda, num jogo... Mais: virem-me pedir o livro para o manusearem...
A manhã acabou no recreio, a "brincar à apanhada"... Imaginam?!... Bem corri!
A despedida foi encorajadora, afetuosa..., nada fácil!
Com uma história..., "fiz amigos"!
Bibliografia:
Adam Relf, Vamos fazer amigos, Âmbar
Balanço do ano de voluntariado (2013/2014), aqui. (Promoção do livro e da leitura, em bibliotecas escolares. Almada... e, desta vez, LISBOA!...)
Bibliografia:
Adam Relf, Vamos fazer amigos, Âmbar
Balanço do ano de voluntariado (2013/2014), aqui. (Promoção do livro e da leitura, em bibliotecas escolares. Almada... e, desta vez, LISBOA!...)
sábado, 19 de julho de 2014
Festival de Almada: o dia seguinte...
É hoje.
O dia avança com a sensação de que "tudo" acabou...
O repouso sucede à animada correria dos últimos dias, entre espetáculos, colóquios, concertos, leituras, encontros e conversas, no nosso Festival de Almada.
Sim, o repouso apetece..., mas acentua esta sensação de que hoje sobram horários por preencher, que nos falta aquele momento mágico em que a luz se apaga e perante nós se desenrola uma história com segredos e sentidos por descobrir, para discutir.
Muito haveria a dizer. Por exemplo, que o Teatro Meridional voltou a sair vencedor por aqui ter apresentado Al Pantalone, a peça que o público votou como a sua preferida e que será, pois, a "peça de honra" em 2015.
Etc, etc...
Confesso que a minha mais forte emoção me foi causada pela maratona levada a cabo por António Fonseca, ao dizer Os Lusíadas, integralmente, no último dia do Festival: uma hora por cada canto, ou seja, dez horas (com pequeninos intervalos de permeio) que não cansaram muitos espetadores que ali permaneceram fielmente todo o dia!
Não conhecia este projeto; descobri que tenho andado muito distraída... Vim ao Google à procura de informação e encontrei este vídeo que venho partilhar.
Aprovo a metodologia do ator. Foi por ter participado em duas tertúlias temáticas, ao longo da semana, que cresceu o meu desejo de destinar todo a 6ª-feira a ouvi-lo... Ouvir dizer, explicitar, estabelecer paralelismos... Por fim, ver em palco muitos amigos, a comunidade almadense, desde crianças a idosos, a participar no canto X, ensaiados e seguros...
Lavro o meu louvor a António Fonseca.
Honra lhe seja feita.
Mais: considero que este seu feito não pode acabar aqui.
Um CD da epopeia, dito por si, seria obra fundamental em cada biblioteca escolar, municipal...
Correr bibliotecas escolares do país inteiro seria um apoio valioso ao currículo, constituiria uma maneira eficaz de dar a conhecer (e fazer amar) "o maior poeta português" e Os Lusíadas, obra maior da nossa Literatura, tão desconhecida e mal-amada!...
O dia avança com a sensação de que "tudo" acabou...
O repouso sucede à animada correria dos últimos dias, entre espetáculos, colóquios, concertos, leituras, encontros e conversas, no nosso Festival de Almada.
Sim, o repouso apetece..., mas acentua esta sensação de que hoje sobram horários por preencher, que nos falta aquele momento mágico em que a luz se apaga e perante nós se desenrola uma história com segredos e sentidos por descobrir, para discutir.
Muito haveria a dizer. Por exemplo, que o Teatro Meridional voltou a sair vencedor por aqui ter apresentado Al Pantalone, a peça que o público votou como a sua preferida e que será, pois, a "peça de honra" em 2015.
Etc, etc...
Confesso que a minha mais forte emoção me foi causada pela maratona levada a cabo por António Fonseca, ao dizer Os Lusíadas, integralmente, no último dia do Festival: uma hora por cada canto, ou seja, dez horas (com pequeninos intervalos de permeio) que não cansaram muitos espetadores que ali permaneceram fielmente todo o dia!
Não conhecia este projeto; descobri que tenho andado muito distraída... Vim ao Google à procura de informação e encontrei este vídeo que venho partilhar.
Aprovo a metodologia do ator. Foi por ter participado em duas tertúlias temáticas, ao longo da semana, que cresceu o meu desejo de destinar todo a 6ª-feira a ouvi-lo... Ouvir dizer, explicitar, estabelecer paralelismos... Por fim, ver em palco muitos amigos, a comunidade almadense, desde crianças a idosos, a participar no canto X, ensaiados e seguros...
Lavro o meu louvor a António Fonseca.
Honra lhe seja feita.
Mais: considero que este seu feito não pode acabar aqui.
Um CD da epopeia, dito por si, seria obra fundamental em cada biblioteca escolar, municipal...
Correr bibliotecas escolares do país inteiro seria um apoio valioso ao currículo, constituiria uma maneira eficaz de dar a conhecer (e fazer amar) "o maior poeta português" e Os Lusíadas, obra maior da nossa Literatura, tão desconhecida e mal-amada!...
quinta-feira, 12 de junho de 2014
Mais um ano a Ler a Meias...
É tradição fazer o respetivo balanço, à despedida.
Ele aqui fica!
Em 2013/2014, foram 32 as sessões realizadas.
Muito menos do que as 86 do ano passado!
(Intencional esta inversão da lógica de aumento do número de sessões, ano após ano, a um ritmo acelerado... e insustentável.)
Prossegui a partilha de palavras, ao mesmo tempo que fui dando a conhecer livros, autores e ilustradores, entre alegres sorrisos...
Realizei sessões no 1º Ciclo e, em menor número, no 2º ciclo - como é tradição. O facto de ter trabalhado mensalmente com turmas de 2º e 3º anos talvez permita que seja dada continuidade a este trabalho regular... Talvez!... De resto, foi a habitual participação, em Semanas da Leitura. E visitas aos amigos de Casal de Bolinhos (Azeitão) e de Casal do Sapo (Quinta do Conde).
Ou seja, passei pelos mesmos Agrupamentos (alguns deles agora reagrupados, de tamanho Mega, e com novo nome...). Todos exceto Sesimbra-Poente - a única falha - mas haverá certamente novas oportunidades...
Ainda não é tempo de dizer adeus!...
Eu disse 32 sessões? Não, foram 33!!! A sessão posterior foi realizada em 25 de julho, num Jardim Infantil...
O balanço do ano anterior AQUI fica.
Diz um provérbio chinês que "uma imagem vale mais do que mil palavras"...
Através das fotos, assiste-se à roda das estações do ano e ao "enluarar" dos cabelos (como disse, certo dia, Sílvia Alves)...
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Ler a Meias... em Casal do Sapo, com o 3º ano...
O reencontro com o 3º ano foi esta tarde, com o tempo todo por nossa conta... A Mediadora pegava em mais uma história, mais um poema... E os meninos pediam: mais, mais!...
Campo e praia... qual o melhor destino? E porquê?...
A História de um caroço de cereja...
Duas poesias: As pedras...; Plantar uma floresta...
Um álbum: Onda...
Humor: poemas e histórias de Luísa Ducla Soares - a autora que os meninos elegeram. no fim desta sessão, como "a preferida".
Ah, leu-se mesmo "a meias". E TODOS leram!
Ficam estas imagens...
Diz um provérbio chinês que "uma imagem vale mais do que mil palavras"...
A sessão do ano passado, aqui está!
(O prometido é devido!)
Bibliografia:
Alice Vieira (org.), O meu primeiro álbum de poesia, Dom
Quixote
António Mota, Abada de histórias, Desabrochar
Luísa Ducla Soares, Poemas da mentira e da verdade, Livros
Horizonte
Luísa Ducla Soares, Tudo ao contrário, Livros Horizonte
Susy Lee, Onda, GATAfunho
E mais umas ilustrações, etc… ;-)
Ler a Meias... em Casal do Sapo, com o 2º ano...
(Com o cabelo curto e grisalho, não me reconheceram à 1ª, mas do saco do Ler a meias lembravam-se bem!)
Começámos com alguns Poemas da mentira e da verdade.
A seguir, falámos de medos... Cada um anotou o seu medo secreto e logo fechámos todos os medos à chave, num cofre de madeira. Acabou-se!
Lemos O rapaz que tinha medo. Este foi à Floresta Selvagem e Feroz e veio de lá valente..., sem ser brigão!...
Por fim, poesia de José Fanha: a "Viagem" foi bem divertida... Lemos e também inventámos quadras!
"Minha barriga
a dar uma hora
Vai daqui
até à Amora.
O meu sapato
número trinta
Vai daqui
até Sesimbra..."
Pronto, foi assim!
A sessão do ano passado está AQUI.
Esperem! Ainda tive o privilégio de assistir ao ensaio de parte da festa de fim do ano...
E recebi uma prenda: um livro que eu ainda não conhecia! Que bom!!!
MUITO OBRIGADA!
Bibliografia:
José Fanha, Cantigas e cantigos, Terramar
Luísa Ducla Soares, Poemas da mentira e da verdade, Livros Horizonte
Mathilde Stein e Mies van Hout, O rapaz que tinha medo, GATAfunho
Ler a Meias... em Casal do Sapo, com o 1º ano...
1) Era uma vez... uma "Onda". A Mariana foi à praia com a mãe, Rita, e ali brincou, perto das gaivotas, até vir a tal onda enorme que a molhou!...
2) Era uma vez o Manuel que veio numa noite escura, pelo meio do campo, com uma lanterna que ficou sem pilhas e, a certa altura, ouviu um barulho esquisito... "Que medo!"
3) Era uma vez "O rei e a lua". O rei queria mandar em tudo, até no luar e nos eclipses lunares! Apanhou cá uma chuvada!!!...
4) E era também uma vez um grilo que cantava dia e noite e assim fazia a "Sinfonia no meu jardim"...
5) "Uma perfeição de cão"... uma poesia com imaginação!
Hoje foi o nosso 1º encontro, muito animado... e já nos despedimos.
- Adeus!
- Boas férias!...
Bibliografia:
Alexandre Parafita, Histórias a rimar para ler e brincar, Texto Editores
Alice Vieira, O meu primeiro álbum de poesia, Dom Quixote
António Mota, Uma abada de histórias, Desabrochar
Suzy Lee, Onda, GATAfunho
2) Era uma vez o Manuel que veio numa noite escura, pelo meio do campo, com uma lanterna que ficou sem pilhas e, a certa altura, ouviu um barulho esquisito... "Que medo!"
3) Era uma vez "O rei e a lua". O rei queria mandar em tudo, até no luar e nos eclipses lunares! Apanhou cá uma chuvada!!!...
4) E era também uma vez um grilo que cantava dia e noite e assim fazia a "Sinfonia no meu jardim"...
5) "Uma perfeição de cão"... uma poesia com imaginação!
Hoje foi o nosso 1º encontro, muito animado... e já nos despedimos.
- Adeus!
- Boas férias!...
Bibliografia:
Alexandre Parafita, Histórias a rimar para ler e brincar, Texto Editores
Alice Vieira, O meu primeiro álbum de poesia, Dom Quixote
António Mota, Uma abada de histórias, Desabrochar
Suzy Lee, Onda, GATAfunho
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Ler a meias... e reencontros!
Este ano, eu ainda não tinha ido a Casal de Bolinhos!
4º ano (1h 45m)
Chegou finalmente o dia!
Na escola andam a trabalhar sobre ofícios tradicionais e sua evolução: o sapateiro, o oleiro...
Pela biblioteca, espalham-se sandálias, botas e sapatos artesanais feitos pelos meninos: coisas lindas!
As nossas leituras respeitaram esse tema (claro!)... e foram entremeadas de muita conversa...
2º/3º anos (1h)
Fotografia: fabricação de loiça utilitária em barro, algures em Angola.
Mapa Mundi: viagens dos portugueses, no tempo dos Descobrimentos.
Histórias: Yara e Iara, de Margarida Botelho;
O sapateiro e os duendezinhos, de Andersen.
4º ano (1h 45m)
Poesia de Luísa Ducla Soares.
Fotografia: fabricação de loiça utilitária em barro, algures em Angola.
Conto: RM-EC-39, de António Mota.
Um poema de António Torrado: O ovo da galinha;
Tradição oral/reconto: A galinha dos ovos de ouro.
...
Uma vez aqui chegados, a Mediadora já tinha acabado...; os meninos queriam mais...; havia tempo... Solução de recurso? Saltaram do saco (que anda sempre muito cheio) poemas vários, os alunos escolheram-nos, leram-nos em grupo e, por fim, à turma.
Foi uma festa!
À despedida, recebi uma linda prenda feita (e assinada) pelos meninos todos: um livro-coração.
Não menos valiosa, foi a sua despedida espontânea... Acorreram à vedação, para me fazer adeus, dizendo alegremente:
- Volte sempre!
Bibliografia:
Lexicoteca, Moderna Enciclopédia Universal, Círculo de Leitores
Alice Vieira (sel.), O meu primeiro álbum de poesia, Dom Quixote
António Mota, Abada de histórias, Desabrochar
Esteve Pujol i Pons, Histórias para crescer, Didáctica
Inácio Rebelo de Andrade, De uma Angola de antigamente (Fotos recolhidas e legendadas), Edições Colibri
Luísa Ducla Soares, A cavalo no tempo, Civilização
Margarida Botelho, Yara e Iara, OPOKA OPOKAMI
terça-feira, 20 de maio de 2014
Ler a meias... e novas despedidas ...
Os alunos do 3º A da EB1/JI do Pragal chegaram à biblioteca, muito entusiasmados...
A 1ª coisa que fizeram foi oferecer-me um trabalho feito carinhosamente: "Ler a meias é..."
E sabem o que é?
É... "...brincar a ler...", "...refrescante...", "...relaxante...", "...divertido...", "...fantástico...", "...misterioso...", "...especial...", "...uma grande alegria...", etc... Gostei tanto!... Ora vejam!
Acedemos ao Quarto Crescente e aprenderam a fazer um comentário.
Contei-lhes, seguidamente, a história As três peneiras, de António Botto.
Explodiram de curiosidade!
- Ah!...
- Mas o que é que ele ia dizer?...
- Agora ficamos sem saber?...
Aquela mãe não deixou o seu filho contar o que ele queria dizer sobre o Raúl, por causa das tais peneiras? 1) Seria verdade?; 2) Era benevolente?; 3) Era necessário?
Ufa! Que difícil fazê-los entender esta lição tão importante para miúdos e graúdos!
Lemos finalmente O livro da avó.
- Mas o que sucedeu à avó?...
- Por que é que ela, daquela vez, não estava lá?
A razão lógica surgiu:
- Ela já era muito velha e já se tinham passado muitos anos...
A fuga à lógica disparou em todas as direções:
- Podia ter ido às compras.
- Talvez tenha ido a uma festa...
- Tinha ido visitar os outros netos.
- Podia ter sido raptada...
...
E até houve quem levantasse a dúvida: "De que serve morrer e ficar séculos sem fazer nada?"...
E imediatamente surgiu quem levantasse a hipótese de se renascer!...
Felizmente eram horas de almoço, senão ainda lá estaríamos... talvez sem concordar no que teria acontecido à avó...
Ala, que se faz tarde!
Bibliografia:
António Botto, O livro das crianças, Editorial Presença
Luís Silva, O livro da avó, Edições Afrontamento
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