
Na 6ª feira 13... de março.
Correu tudo bem. (E sem a minha presença...)
A preparação foi conjunta. A realização ficou a cargo de Dina Dourado, minha parceira nestas atividades com idosos, neste ano letivo, em representação da Universidade Popular Almada.
Contou-nos a Dina o seguinte:
«Feitas as saudações
habituais, iniciámos a sessão relembrando as efemérides deste mês de Março: dia
da mulher, no dia 8; dia do Pai, a 19; dia da Poesia, dia da Árvore (ou da
Floresta) e chegada da Primavera, a 21.
Começámos por cinco
quadras que, anteriormente, nos tinham sido apresentadas por uma senhora
residente. E relembrámos depois quadras de António Aleixo. O momento foi
propício a que os idosos participassem com outras quadras e até com algumas
adivinhas, por exemplo: «Verde foi meu nascimento e de luto me vesti. Para dar
luz ao mundo mil tormentos padeci. Quem sou eu?» ou «Qual é a árvore que dá
fruto, mas não dá flor?». Sabem?
Lemos, de António
Gedeão, o Poemas das Árvores.
Seguidamente, o poema-receita de Xico Braga Versos da Foz dos Rios do
livro Receitas Poéticas.
Após estas leituras e
algumas trocas de considerações, quis relembrar o dia Internacional da Mulher
com uma breve apresentação da sua origem e leituras onde, de alguma forma, a
mulher surge em lugar de grande destaque. Assim, comecei por ler um pequeno
excerto do livro A Pirata, de Luísa Costa Gomes, precisamente aquele que
mostra a tenacidade e a teimosia de uma mulher que pretende casar a todo o
custo, apesar da relutância do seu apaixonado. Seguiu-se a apresentação de duas
histórias: O Milagre das Rosas in Lendas Portuguesas e A Velha e o Ladrão in Contos
Populares e Lendas, coligidos por José Leite de Vasconcelos.
Depois de algum
diálogo com os residentes, a sessão terminou com a apresentação do livro Os
Adultos? Nunca! , de Davide Cali e Benjamim Chaud.
Por fim, decidimos que
o próximo encontro será agendado assim que a problemática suscitada pela atual
pandemia provocada pelo corona vírus tiver melhorado.»
Sessão anterior, em janeiro.