domingo, 21 de outubro de 2018

Contos e Recontos, poemas e cantos... com picante, sem pecado...

O tema fora escolhido antes das férias, em junho, e confirmado em julho. Houve tempo para a mediadora reunir material, ler, optar, excluir..., hesitar e decidir.
Qual era então esse tema? Erotismo, sexualidade... por aí. Tema picante.

Começámos pela visão de um adolescente: o desenho de um beijo, símbolo de um amor idílico a que não faltavam Sol e um aconchegante arco-íris.

Ana Hatherly definiu o amor pela negativa: Viver sem amor/ É como não ter para onde ir/ Em nenhum lugar/ Encontrar casa ou mundo. (...)

Remontámos aos antigos mitos gregos e romanos e à lenda de Eros e Psique. A paixão do deus do amor (Eros/Cupido) e de uma bela princesa (Psique, a mente), de cuja união - dizem - nasceu a Volúpia.

Valeu-nos Miguel Real, e a alusão à sua Nova teoria do pecado, para nos libertar de algum pé atrás perante o que se seguiria; pé ante pé.

Uma Banda Desenhada (sobre adolescentes) fez-nos rir a bandeiras despregadas: Paixão e outros usos para hormonas em excesso. Escolhemos tópicos tais como: diferenças de género (o que eles e elas dizem /  o que eles e elas pensam...); desejos e inexperiência (os abracinhos no pátio - dos principiantes, do nível médio e dos especialistas...; as fantasias...); incompreensões de pais e filhos...

Literatura de cordel, de Thomas Bakk, trouxe sexo puro e duro... de lagartixas. Forte risada!

Seguiram-se memórias autobiográficas de uma jovem que partiu em viagem com o seu primeiro namorado, deixando um exame por fazer... Um texto de Gaelle Istanbul que foi escutado com emoção. Todos concordámos que valeu a pena toda aquela sua experiência e aventura. Rimos a bom rir com o comentário: "Estamos sempre a tempo, Manuela!"

Saltámos para a culinária. Rubem Alves falou-nos de suflé. Mas o que pretendia era estabelecer uma comparação. Aliás, a crónica intitulava-se A idade do suflé. E tal como o autor afirma, não vale a pena enumerar as partes do corpo que caem com o sopro do tempo - tanto na mulher como no homem. (Mas nada obsta...)

Faltava a canção. A condizer: António Zambujo, Flagrante. Cada qual com sua  cópia da letra; e toca a  cantar (mesmo que desafinando).

Despedidas. Com a promessa de passarmos ao "nível médio", em novembro. Tal a profusão de materiais, em atitude de espera... e o êxito, pois claro, que transpareceu em boa disposição.
Já temos data:
20 de novembro.

Outras leituras:
Poemas de Ana Hatherly
Mito de Eros e Psique
YouTube - António Araújo (letra de Maria do Rosário Pedreira): Flagrante

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2 comentários:

joaquim disse...

Excelente tema para sexagenarios experientes

Manuela Caeiro disse...

Uma sessão combinada previamente, praticamente só para mulheres, cúmplices e muito divertidas! Ninguém teve sono... E reinou boa disposição a rodos!... :-)