Chegou setembro e o Rio de Contos (evento organizado pela Rede de Bibliotecas de Almada e a Associação Laredo) voltou ao concelho, pela quarta vez consecutiva.
Este ano, participei na conversa: Afinal, o que é a mediação de leitura?
A minha experiência de dez anos de voluntariado como mediadora de leitura, em Almada, motivou o convite. Outros créditos não teria para aceitar tal desafio, apesar de toda a formação que faço regularmente. Logo, a minha tarefa resumiu-se a contar o que fiz, os resultados; o poder da narração, o papel da mediação e o que penso sobre estes assuntos.
Não poderia deixar de referir Andreia Brites, que me inspirou e apontou este caminho; e Fernanda Ataíde, que traçou cuidadosamente a minha caminhada no Agrupamento Anselmo de Andrade, um início bem organizado que se estendeu a muitos outros agrupamentos e, progressivamente, a outros espaços e públicos.
A Drª Eunice abordou a questão da mediação do seu ponto de vista de bibliotecária responsável pela Rede. A Drª Maria José Vitorino, mediadora da conversa, referiu o contributo das antigas coletividades, em que o nosso concelho é pródigo, com as suas bibliotecas e prática artística.
A assistência teve a palavra.
Todos os dias uma banana.
Todos os dias um litro de leite.
Todos os dias uma peça de fruta.
Todos os dias um beijo.
Todos os dias um não.
Todos os dias uma história.
(...)
"Era uma vez..."
ou, o que é o mesmo:
"Gosto muito de ti!"
Bibliografia (relida para a ocasião):
Daniel Pennac, Como um romance, ASA
José António Marina e María de la Válgoma, A magia de ler, Âmbar
Rodolfo Castro, A intuição leitora, A intenção narrativa, GATAfunho
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