quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Com poemas nos bolsos, para Ler a Meias...

O dia estava chuvoso. A seguir, iria decorrer outra atividade que mobilizaria toda a escola. A Mediadora quase tivera de faltar, para acudir à netinha adoentada, entretanto melhorzita... Tudo verdade! Mas verdade, verdadinha, foi que a professora Isabel chegou à biblioteca escolar com os seus meninos de 4º ano, todos muito contentes. (Só a professora Inês é que teve de adiar...) E a POESIA aconteceu!... 
Ia em muitos livros, em CDs... e até nos bolsos!...
Primeiro ouvimos uma canção, de A Casa do Silêncio, do Bando dos Gambozinos. Em ritmo de jazz, a faixa 6 contava a odisseia de um simples botão, vejam lá! Imaginam que ali se podem expressar sentimentos? Ui, tantos!!!
Versos, estrofes, quadras, onomatopeias, etc, etc... - nada é já segredo para esta turma de 4º ano. Contudo, escutaram, fascinados, os poemas lidos: jogos com letras, palavras, sinais de pontuação, números, sons e ritmos, formas... e sempre em busca de sentimentos.
Os poemas daqueles livros saltavam dos bolsos para o quadro, que foi ficando cheiinho de poesia...
Para terminar, a voz de José Fanha, num dos seus Poemas para um dia feliz: Todos os dias, de Saúl Dias. (A faixa 23.)
E para terminar, imaginámos o prolongamento do poema.
Que bonita mensagem, estes meninos nos deixaram!

Todos os dias nasce um novo dia para a felicidade.
Todos os dias acordamos com alegria.
Todos os dias nasce um sol brilhante.
Todos os dias, há um arco-íris colorido no céu.
Todos os dias, há um dia bonito para viver.

- Alguém duvida?...
- Quem acredita, vai tê-lo, sim!


1 comentário:

Anónimo disse...

Liberdade

O poema é
A liberdade
Um poema não se programa
Porém a disciplina
— Sílaba por sílaba —
O acompanha
Sílaba por sílaba
O poema emerge
— Como se os deuses o dessem
O fazemos
Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas"