Uma vez mais, lemos a meias nos Serviços Sociais.
Um desafio (uma ideia da Ilda, na última sessão) foi lançado: vamos dedicar minutos a contar as nossas memórias alegres ou tristes..., divertidas?... Vamos ouvi-las, talvez escrevê-las...?
Diz um provérbio indiano: "Cada vez que morre um idoso, desaparece uma biblioteca". É preciso tentar evitá-lo! Vamos a isso?...
Xico Braga serviu de modelo, com a leitura de algumas das histórias em que recorda os seus tempos de menino.
António Gedeão ofereceu-nos poesia...
Lemos, depois, um conto de Joaquim Letria: Era uma vez uma menina que tinha um galo... Um galo que foi vendido para que pudesse aprender a ler.
Daí até à Cartilha de João de Deus foi um saltinho. Vinte e cinco lições para aprender a ler. E um texto que a Aida sabia de cor. Um texto que hoje, no nosso sistema de educação laico, não faria parte dos nossos manuais.
Por fim, um pedido: que contasse, de novo, Apesar de tudo.
Neste Dia Mundial do Refugiado, fazia todo o sentido. Assim foi. E, como de costume, a história acabou numa roda.
A fechar, a Conceição cantou a canção do costume... e nós fizemos coro.
Mais uma sessão cheia de leituras, conversas e prazer, com despedidas calorosas.
AQUI: Sessão anterior, de 15 de maio.
Bibliografia:
António Gedeão, Poemas escolhidos, Edições João Sá da Costa
Ilse Losa, A minha melhor história, Editora Nova Crítica
João de Deus, Cartilha maternal ou Arte da leitura, Edição Expresso
Joaquim Letria, Histórias para ler e deitar fora, Círculo de Leitores
Xico Braga, Estórias para um neto, edição de autor, com apoio da Câmara Municipal do Seixal
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