domingo, 11 de julho de 2010

Um Festival, uma quinzena especial




Dia a dia, a Festa (leia-se, o Festival) cumpre-se. Vamos sensivelmente a meio da edição deste ano. Um Festival que, como sempre, trouxe novidades. 

Apenas um espectáculo é repetido: a peça eleita pelo público, no ano transacto. E são muito variados os espectáculos apresentados, ano após ano: mímica, marionetas, poesia, dança, música, narração oral..., talvez a razão pela qual o tradicional Festival de Teatro de Almada se passou a designar, simplesmente, Festival de Almada.



Diversificam-se palcos que galgam o Tejo: para Lisboa... e  para o Porto (pela 1ª vez, em 2010). 
As peças, essas provêm de um qualquer continente e aqui recebemos grandes dramaturgos, encenadores e actores... Também críticos e jornalistas dos vários cantos do mundo vieram já até à nossa cidade, tendo participado em Colóquios e Encontros a que o público acorreu também.
Em cada ano, presta-se homenagem a uma personalidade de alguma forma ligada ao teatro, seja autor, actor, crítico... e até mesmo um espectador já mereceu essa distinção. 
Este ano, Maria Barroso, pela sua carreira de actriz cerceada pela Censura, pela memória de sessões de poesia, na Incrível Almadense, em que divulgou corajosamente poetas neo-realistas, em tempos de Ditadura, pela sua intervenção cívica, ao longo da vida, mereceu justamente essa honra.















A exposição Vestir o Teatro - Trajes de cena de Portugal (século XX) merece visita atenta.
Criativas são as estátuas vivas que, este ano, diariamente podemos observar, enquanto nos dirigimos até ao palco ao ar livre... Sempre diferentes!
E muito mais haveria a dizer...
Sabemos que "a obra nasce" quando é sonhada por alguém... e quem faz a diferença são os sonhadores, as pessoas envolvidas...
Aplaudo o papel que a nossa Câmara Municipal de Almada tem assumido, no apoio à cultura... 
Regozijo-me pelo espírito de iniciativa e empenhamento de Joaquim Benite que torna, a cada ano, esta Festa possível.
Obrigada!

Sem comentários: