2ª feira sombria e chuvosa. Só com poesia esta manhã poderia ter-se tornado luminosa... E assim sucedeu.
Encontrei-me com outra turma de 5º ano do professor Francisco, na biblioteca da António da Costa.
Uma abordagem à poesia em tudo idêntica à da sessão da passada 6ª feira. E também diferente. Tudo acontece no presente como no teatro. Cada sessão depende da recetividade das turmas, da interação que se estabelece, da oportunidade para se optar por um ou outro texto...
Começámos, então, pela questão: o que é a poesia?
Lemos poemas. Observámos como se pode falar de tudo e mais alguma coisa e, em simultâneo, brincar com palavras, sinais de pontuação, formas, ritmos e sons...
Quiseram confirmar os nomes dos grandes poetas portugueses: Camões?, Pessoa?... E para crianças? Matilde, Álvaro Magalhães... e muitos outros que estavam ali, à mesa.
Da Literatura infanto-juvenil, lemos Matilde Rosa Araújo, Eugénio de Andrade, Alberta Menéres, Rosa Colaço...; e também O'Neill e Salette Tavares. Quereria ter lido outros autores que não dispenso habitualmente, mas faltou-me tempo. Ainda assim, dediquei menos tempo do que deveria ao trabalho de grupo dos alunos, para a sua salada de versos... (que mesmo assim foi feita e apresentada à turma.)
Observámos: os romances tradicionais são em verso (escutaram o Conde Nilo)...; os versos nem sempre rimam...; as estrofes não têm o mesmo número de versos...; há prosa poética; as letras das canções são versos. As antologias reúnem muitos autores.
Correu bem? Sim! Contudo, uma coisa é certa: entusiasmei-me, esqueci-me das horas, e se algo falhou foi, obviamente, a gestão do tempo. É um facto.
O professor Francisco foi compreensivo. E reconfortante...
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