sábado, 25 de abril de 2015

Do Livro à Liberdade... (IV)

À volta dos livros para a infância, evocou-se Hans Christian Andersen e o Dia Internacional do Livro Infantil. Em clima de grande liberdade..., a relembrar o 25 de abril de 1974.
Uma mão-cheia de livros a estrear, além de  outros já usados em sessões anteriores.
Saltitámos de livro em livro, dos mini-mini aos gigantes; dos sem ilustração aos pop-up sem texto; livros de histórias e de poesia... com um pouco de História também (seguindo o fio do tempo de Sílvia Alves, na turma dos mais crescidos...)
Sessões bem sucedidas e muito gratificantes, com 3º e 4º anos, em Casal do Sapo, Aldeia de Gatos, onde galinhas esgravatam a terra no meio do recreio e põem ovos que são um regalo!...
Vejamos alguns momentos vividos ontem, nas suas salas de aula, pois não existe biblioteca.
A poesia está no círculo..., verdade?...


(Ficou prometido voltar em junho!)



Bibliografia:
Afonso Cruz, Os pássaros (dos poemas voam mais alto), APCC
Charles Cros/André da Loba, O arenque fumado, Bruaá
Davide Cali/Benjamin Chaud, Não fiz os trabalhos de casa porque..., Orfeu Mini
José Jorge Letria/André Letria, Era uma vez um cravo, CML
Sílvia Alves/Pierre Pratt, A fábrica do tempo, Livros Horizonte



terça-feira, 21 de abril de 2015

Do Livro à Liberdade... (III)

Com quartos anos, no Pragal, a mesma temática... e uma mão-cheia de diferenças.
Começámos por referir os dias dedicados ao livro e ao livro infantil, o que nos conduziu diretamente para a biografia de Hans Christian Andersen e para o seu exemplo de determinação e persistência, até se tornar um escritor famoso e reconhecido no seu tempo, que continua a ser lido hoje em dia. Os meninos conhecem bem A sereiazinha, O Patinho feio, O fato novo do Imperador, A princesa e a ervilha, O soldadinho de chumbo, A menina e os fósforosA polegarzinha...

Com este último conto começa o livro pop-up Cuentos silenciosos. Folheámo-lo e as páginas ergueram-se contando, sem palavras, algumas histórias que os meninos conheciam bem.

- Se fosses um livro, o que querias ser? - perguntei.
- Livros de aventura, de mistério, de terror..., de poesia, de História... (e por aí fora) - responderam.
José Jorge Letria e André Letria acrescentaram outras possibilidades, muito criativas...

Em seguida, conversámos acerca do 25 de abril, vimos fotografias, ilustrações de livros, lemos...
O 4º A votou... e escutou dois contos: Eu, o portão de Caxias e Eu, o lápis azul - do livro 7X25 histórias de liberdade.
No 4º B, encantaram-se com o livro Do cinzento ao azul celeste de Ana Oliveira (nome da sua professora).
Viva Salgueiro Maia e tantos outros homens que, no dia 25 de abril de 1974, nos devolveram a Liberdade!
Se há sessões em que tudo corre particularmente bem, hoje foi um desses dias!...
- Bom feriado para todos!...


Bibliografia:
Álvaro Magalhães, O rapaz da bicicleta azul, Campo das Letras
Benjamin Lacombe, Cuentos silenciosos, Edelvives
Hans Christian Andersen, Contos imortais, Europa-América 
José Jorge Letria/André Letria, Era uma vez um cravo, Câmara Municipal de Lisboa
José Jorge Letria/André Letria, Se eu fosse um livro, Pato Lógico 
Margarida Fonseca Santos, 7X25 histórias de liberdade, Gailivro
Spencer Johnson, A maravilhosa história de Hans Christian Andersen, Vega


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Do livro à Liberdade... (II)

Nos Caranguejais, um terceiro ano, a mesma temática... e muitas diferenças. (Como sempre! )
Começámos com os Cuentos silenciosos. As páginas ganharam vida tal como algumas histórias..., quando os meninos as recontaram, por palavras suas.

Evocámos Hans Christian Andersen e o seu exemplo de coragem. Ele que conseguiu tornar-se um escritor célebre, apesar de ter passado muitas dificuldades e desilusões, enquanto jovem.
Deixou-nos histórias maravilhosas, tanto que se celebra o Livro Infantil no dia dos seus anos (2 de abril).
A professora Margarida Pinho aproveitou a oportunidade para mostrar vários contos de Andersen que existem na biblioteca escolar, à espera de olhos curiosos...

Abril é também Liberdade. 
Distinguiu-se Ditadura e Democracia.

Ouvimos e lemos poemas. Tão simples... (mas dantes eram proibidos)! Como este, de Jorge de Sena:

Não hei de morrer sem saber 
qual a cor da liberdade.
(...)
Trocaram tudo em maldade,
É quase um crime viver.
Mas, embora escondendo tudo
E me queiram cego e mudo,
Não hei de morrer sem saber 
qual a cor da liberdade.
As TIC funcionam, nesta escola. Foi fácil vermos excertos de notícias da época, fotografias e pequenos vídeos. E cantar com José Afonso.
Nós cá preferimos a Democracia e a Liberdade, sem dúvida!!!


Adivinha: Estão três adultas na sala, uma de saias. Quem?... Onde, onde?...

Bibliografia:
Brincar também é poesia, poemas de que as crianças gostam, Plátano Editora
Benjamin Lacombe, Cuentos silenciosos, Edelvives
Hans Christian Andersen, Contos imortais, Europa-América
Web



terça-feira, 14 de abril de 2015

Do Livro à Liberdade...

O 3ºA, na sua sala de aula...
Foi no Pragal, com terceiros anos.
Hans Christian Andersen deu-nos um exemplo de coragem, ele que conseguiu tornar-se um escritor célebre, apesar de ter passado muitas dificuldades e desilusões, enquanto jovem.
Deixou-nos histórias maravilhosas, tanto que se celebra o Livro Infantil no dia dos seus anos.

- E o que é um Livro? - perguntei.
Foram realistas:
- Divertimento...
- Sabedoria!
- Poesia, história...
- Realidade ou fantasia.
- Em papel ou num ecrã...

Os Contos Silenciosos, a seguir, contaram uma história sem palavras, com recortes vivos a saltar do livro pop-up...

Manuel António Pina fechou a sessão, salientando que a Liberdade é um valioso tesouro que temos de apreciar e conservar...
Como dizia, por fim, uma menina: O tesouro é um livro que nos ensina História de Portugal! E faz ver que a Liberdade é preciosa!
O 3ºB, num cantinho da biblioteca escolar...

Bibliografia:
Benjamin Lacombe, Cuentos silenciosos, Edelvives
Hans Christian Andersen, Contos imortais, Europa-América 
Manuel António Pina, O tesouro, Campo das Letras



Contos silenciosos, cheios de vida...


Este é um livro pop-up. Benjamin Lacombe é o seu autor.
Folheia-se o livro e as várias histórias "saltam" das páginas, cheias de cor e fantasia.
Primeiro, a Polegarzinha, de Andersen. E a seguir?...
Ora vê se as reconheces!


Abril, livros e liberdade...

Abril, águas mil - dizem. Enfim..., assim-assim.
Certo, certo, é ver o sol sem pressa de adormecer, o mercúrio com preguiça de se contrair, a amena primavera com uma agenda cheia de celebrações certas:
2 de abril - Dia Internacional do Livro Infantil;
23 de abril - Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor;
25 de abril, o inesquecível Dia da Liberdade.
Bons motes para animar as próximas sessões de leitura.
É o 3º Período que se apressa.
Vamos, depressa!
(Foto da Net; blogue de BE.)