Recomeços... em finais de período e de ano.
Senti-me em casa na biblioteca escolar da EB1 Feliciano Oleiro, em companhia das turmas 4ºA e 4ºB.
As temáticas escolhidas? Eu conto! - Realidade e fantasia... Emigração e dificuldades de adaptação... Amor e solidariedade... E, claro, Natal.
Os meninos gostaram das histórias, escutaram atentos, participaram, opinaram... Sabiam que o saco tinha outros livros e queriam mais...
A professora Vanda Cândido anotou títulos - que têm já leitores à espera.
E o regresso do Ler a meias... ficou combinado para janeiro.
Tão bom!
Boas Festas para todos!
Bibliografia:
Joana Estrela, A rainha do Norte, Planeta Tangerina
José Campanari & Jesús Cisneros, E que posso eu fazer?, OQO Editora
Manuel António Pina, O cavalinho de pau do Menino Jesus, Jornal Expresso (separata da edição nº 1675)
Maria Rosa Colaço, Versos diversos para meninos travessos, Europress
Ler, citar, contar, escrever... Partilhar experiências de mediação de leitura e de vida...
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
Inaugurada a UP Almada..., encerrado um Centro de convívio de aposentados...
Ao longo do 1º período, muita coisa digna de realce sucedeu... Refiro hoje dois eventos que me são caros.
A Universidade Popular Almada teve a sua sessão solene de abertura - tanto da nova sede como do novo ano letivo. Sim, foi há largas semanas, é verdade, mas continua a ser oportuno falar desse momento importante de uma nova instituição cultural da cidade, criada com a determinação de alguns e a boa vontade de muitos, voluntariamente, e que vai crescendo, passo a passo, com novos cursos e novos horários, uns diurnos e outros pós-laborais.
Pelo contrário, um (o) Centro dos Serviços Sociais de Aposentados da Administração Pública fez, há dias, um convívio para assinalar festivamente o seu encerramento. Uma tarde passada entre muitos amigos que acorreram para ouvir palavras ditas e cantadas por quem, voluntariamente, ao longo de anos, tem colaborado na animação de um espaço familiar e acolhedor que nos deixa saudades.
Outros centros há em Lisboa ("Nada se perde, tudo se transforma") e a mensagem foi... até breve!
Em ambos os eventos, não faltou, naturalmente, nem música nem literatura.
Quem melhor do que Miguel Torga, com o seu poema Sísifo, para convidar ao recomeço?...
Recomeça...
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
do futuro,
dá-os em liberdade. (...)
Mário Quintana (1906-1994), poeta, tradutor e jornalista brasileiro, falou-nos da vida, do tempo...,
do nosso dever de viver, sem preocupação de horas...: "Seiscentos e sessenta e seis":
Dois momentos memoráveis.
Nos quais, feliz, participei.
Bibliografia:
Jean-Claude Carrière, Nova tertúlia de mentirosos, Teorema
Poemas extraídos da WEB, O Citador.
A Universidade Popular Almada teve a sua sessão solene de abertura - tanto da nova sede como do novo ano letivo. Sim, foi há largas semanas, é verdade, mas continua a ser oportuno falar desse momento importante de uma nova instituição cultural da cidade, criada com a determinação de alguns e a boa vontade de muitos, voluntariamente, e que vai crescendo, passo a passo, com novos cursos e novos horários, uns diurnos e outros pós-laborais.
Pelo contrário, um (o) Centro dos Serviços Sociais de Aposentados da Administração Pública fez, há dias, um convívio para assinalar festivamente o seu encerramento. Uma tarde passada entre muitos amigos que acorreram para ouvir palavras ditas e cantadas por quem, voluntariamente, ao longo de anos, tem colaborado na animação de um espaço familiar e acolhedor que nos deixa saudades.
Outros centros há em Lisboa ("Nada se perde, tudo se transforma") e a mensagem foi... até breve!
Em ambos os eventos, não faltou, naturalmente, nem música nem literatura.
Quem melhor do que Miguel Torga, com o seu poema Sísifo, para convidar ao recomeço?...
Recomeça...
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
do futuro,
dá-os em liberdade. (...)
Mário Quintana (1906-1994), poeta, tradutor e jornalista brasileiro, falou-nos da vida, do tempo...,
do nosso dever de viver, sem preocupação de horas...: "Seiscentos e sessenta e seis":
A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas…
Quando se vê, já é 6.ª feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
seguia sempre, sempre em frente …
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Quando se vê, já são 6 horas…
Quando se vê, já é 6.ª feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
seguia sempre, sempre em frente …
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Nos quais, feliz, participei.
Bibliografia:
Jean-Claude Carrière, Nova tertúlia de mentirosos, Teorema
Poemas extraídos da WEB, O Citador.
Subscrever:
Mensagens (Atom)