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quinta-feira, 26 de junho de 2008
Festa pelo S. João...
«Bela cidade de Almada
de S. João é devota,
o Tejo vai aos folguedos
nas asas de uma gaivota.»
Foi esta a quadra que escolhemos - eu e a Fernanda Ataíde.
Fomos juntas à festa... depois de um cansativo dia de trabalho.
Prontas para nos divertirmos: e "meu dito, meu feito"!
Gastronomia da época: sardinha assada, salada mista... e sangria.
Música ao vivo...: das marchas, às "melodias de sempre"... e ao "pimba", pois claro!, tudo se ouviu, a partir daquele palco que anunciava, em letras grandes: "Festas Populares de Cacilhas".
Foi festa rija, na verdade...; bem popular, realmente...; em Cacilhas, sem dúvida!
No bailarico, dançavam casais, velhos e novos; mulheres com mulheres... e brincavam crianças...; não faltavam cães, certamente em busca da companhia dos donos...
Associámo-nos à festa!
Apitou o comboio..., marchámos..., fizemos rodas, de mãos dadas com as crianças...
Boa ginástica! Convívio. Satisfação.
Marcando o final da noite, fogo de artifício...
Desta festa, conservo o manjerico. Fotografias. Memórias.
Vivam os santos populares!...
Em especial... o S. João!
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Cacilhas,
Manuela Caeiro,
Santos populares
terça-feira, 10 de junho de 2008
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Antologia poética
Felicidade
A felicidade sentava-se todos os dias
no peitoril da janela.
no peitoril da janela.
Tinha feições de menino inconsolável.
Um menino impúbere
ainda sem amor para ninguém;
gostando apenas de demorar as mãos
ou de roçar lentamente o cabelo
pelas faces humanas.
E, como menino que era,
achava um grande mistério
no seu próprio nome.
Sena, Jorge de, Perseguição, Líricas Portuguesas, Portugália Editora, p.245
Um menino impúbere
ainda sem amor para ninguém;
gostando apenas de demorar as mãos
ou de roçar lentamente o cabelo
pelas faces humanas.
E, como menino que era,
achava um grande mistério
no seu próprio nome.
Sena, Jorge de, Perseguição, Líricas Portuguesas, Portugália Editora, p.245
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Jorge de Sena,
Literatura Portuguesa,
poesia
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