segunda-feira, 30 de julho de 2018

Sinonímia: fotoverbar-se...

A palavra é composta. Na sua origem estão foto (fotografia) e verbo (palavra).
Não surpreende, pois, que fotoverbar corresponda a uma junção de fotografia e entrevista.
Fotoverbar-se, verbo reflexo, significa, portanto, deixar-se fotografar e entrevistar.


Trata-se de um projeto de Andressa Barichello e de Paulo Andrade, dois artistas da palavra e da imagem que, com a sua arte, dão a conhecer pessoas com que se deparam e que, por alguma razão, mais ou menos óbvia, consideram dignas de interesse...
A Andressa faz crítica literária, escreve crónicas e ficção, além de entrevistas. O Paulo está a fazer pós-graduação. Dedica-se à fotografia. Sonhos não lhes faltam.
Surpreendentemente, desafiaram-me a ser fotoverbada - devido ao Ler a meias...
A fotografia fixa o momento, regista a emoção. A palavra une. A conversa foi franca, amistosa. A Andressa e o Paulo são agora como netos...
Não tomou forma, ainda, o texto resultante da entrevista. Mas qualquer dia surgirá.
O projeto destes meus amigos tem sítio próprio e visitável.
Fica o convite para espreitarem o Fotoverbe-se!

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Contos e Recontos... para Netos e Avós


Em jeito de... PRÓLOGO
Reencontro nos SSAP.
Encerramento deste "ano letivo" (que, curiosamente, aí começou também).
Dia de aniversário: as nossas sessões tiveram início no dia 31 de julho de 2015. (O blogue assegura-o com precisão.)
A princípio, recorríamos sobretudo à literatura infantojuvenil, esperando ajudar os avós presentes na escolha de livros para ler aos netos... Gradualmente, passámos a tertúlias em torno de obras para "gente grande".
Tratando-se do 3º aniversário, festejado em pleno Dia Mundial dos Avós, e tendo sido convidados os netos, a seleção de textos recuou aos primórdios... Quanta emoção perpassa nas histórias tradicionais, nos álbuns de imagens, em histórias curtas!
Entre a assistência generosa, apenas dois netos: a Andressa Barichello e o Paulo Andrade. (É que a galeria de netos da Manuela cresce..., ao ritmo dos afetos.)

Recordando a SESSÃO
Percorremos um fio de palavras de:
José Fanha, Antigamente;
José Saramago, As pequenas (grandes) memórias - dos seus avós e do seu nome;
Roald Dahl, O feijoeiro mágico;
Cecília Meireles, Ou isto ou aquilo e A língua de nhem;
Roberto Innocenti/ J. Patrick Lewis, A casa;
Maria Judite de Carvalho, Casas;
Natalia Chernysheva, O regresso.
Seguindo estes livros e com este alinhamento, entremeando as leituras com comentários vários, histórias e memórias dos presentes, a sessão decorreu em caloroso e descontraído ambiente de prazer.
Tivemos uma Bruxinha a assistir, a qual nos desejou sorte e felicidades, a todos... (Pareceu mesmo uma fada, voando na vassoura das palavras...)
Por fim, lemos um lindo e comovente poema de um dos filhos da Aida: Aos avós.
Desta vez, com a maestra Alice a comandar, despedimo-nos novamente a cantar: Avozinha, vá lá, só mais uma...
Ninguém tinha pressa de sair!...
Obrigada!
Boas férias!

(Em junho, foi assim...)


BIBLIOGRAFIA:
Cecília Meireles/Thais Linhares, Ou isto ou aquilo, Editora Nova Fronteira
José Fanha/Rui Ricardo, Era uma vez eu, Booksmile
José Saramago, As pequenas memórias, Porto Editora
Maria Judite de Carvalho, A janela fingida, Seara Nova
Natalia Chernysheva, O regresso, Bruaá
Roald Dahl, Histórias em verso para meninos perversos, Teorema
Roberto Innocenti/J. Patrick Lewis, A casa, Kalandraka