quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Sente-se o Carnaval, na Feliciano Oleiro...


Carnaval à porta; havia um painel com máscaras em exposição; um ou outro menino trazia pintura facial, um par de óculos gigantesco..., algo a pedir folia.
Nem de propósito! Começámos por um texto informativo sobre o Carnaval que alguns meninos aceitaram ler a meias
Depois, pusemos a imaginação à prova: se caísse uma estrela, o que poderíamos fazer para ela deixar de nos incomodar de noite, com a sua luz? (O Óscar teve um trabalhão!… Ou será que não?)
Para prosseguirmos a nossa aventura, lemos e contámos histórias do mundo lusófono: A rã Mainu, um conto tradicional de Angola (no 4º A); O macaco e o tubarão, um conto tradicional de Moçambique (no 4º B).
Os alunos do 4ºB ainda recontaram uma outra história, a partir das ilustrações (A menina que detestava livros). (O 4ºA fizera o mesmo na sessão anterior.)
E agora todos poderão ler qualquer destes livros (exceto o de David Machado e Paulo Galindro), pois todos eles pertencem à biblioteca escolar.
Boas leituras!
Os livros são amigos que criam laços de afeto... Se não acreditam é porque não viram os meninos a abraçarem-me à despedida!...
Também queriam muito saber quando volto.
Eu digo: 21 de março.



Bibliografia:

Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada/ Danuta, Rãs, príncipes e feiticeiros, Caminho
David Machado/ Paulo Galindro, Uma noite caiu uma estrela, Alfaguara
Luisa Ducla Soares/ Maria João Lopes, O livro das datas, Civilização
Manjusha Pawagi, A menina que detestava livros, Terramar


Sessão anterior, esta aqui.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Na Costa de Caparica, em dia de sol...




A primeira ronda pelas EB1 da Caparica chegou ao fim, numa escola centenária, a dois passos da praia, onde as gaivotas pousam no telhado e há barcos estacionados diante da sala de professores...

4ºA
Na biblioteca, decorreram as sessões da manhã. Primeiro o 4ºA, a seguir o 4ºC.
O 4ºB ficou para a tarde e teve lugar na sala de aula, por a biblioteca estar ocupada.

4ºC.
Duas histórias e uma lengalenga compuseram cada sessão. Com variações. É que há títulos e capas que, invariavelmente, atraem os meninos, de cada vez que lhes damos a possibilidade de escolher.
A rainha do Norte foi lida às três turmas. 
O espelho do quarto, o relógio de cuco e o xaile de seda (um conto de Esther de Lemos) foi lido e recontado às turmas da manhã. O 4º B optou por O peixinho que queria ver o mar (de José Eduardo Agualusa).

4ºB
Quanto às lengalengas, A casa do João foi lida a meias com o 4º A; Onze damas atrevidas, nas duas outras turmas: 4º B e 4º C.
A verdade é que todos os livros, no fim, colhem a preferência de uns tantos meninos que, geralmente, até afirmam "gostei de todos".
Voltaremos!


Bibliografia:
Esther de Lemos/Fernando Bento, A borboleta sem asas e outras histórias, Coleção Picapau, Verbo
Joana Estrela, A rainha do Norte, Planeta Tangerina
José Eduardo Agualusa/Henrique Cayatte, Estranhões & Bizarrocos (estórias para adormecer anjos), D. Quixote
Judy Hamilton (reconto)/Lindsay Duff, A casa do João, Editora Replicação
Oli/Helle Thomassen, Onze damas atrevidas, Kalandraka



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Em Vila Nova de Caparica...

Os quartos anos vieram à biblioteca, ler a meias...

Primeiro, o 4º B.
A lenda das amendoeiras, recriada por Joana Estrela, para começar.
Demos depois um saltinho a África; Angola foi o país eleito. Houve hipótese de escolha: Luandino Vieira, Ondjaki ou um conto tradicional. O voo do golfinho venceu por maioria. E gostaram tanto!
Concluimos com uma lengalenga. Em coro, claro...
O tempo voou. Bom sinal!


Depois do intervalo, veio o 4ºA.
Voltámos, naturalmente, à lenda das amendoeiras.
Em África, fomos a Cabo Verde. Lemos o conto tradicional O bilhete emendado que causou alguma ansiedade, mas satisfez o desejo de justiça. Ah, que alívio, ainda bem!
Por fim, puderam optar. Decidiram-se pela lengalenga Onze damas atrevidas. Uma viagem aventureira e surpreendente, seguida através do mapa mundi.
E os meninos saíram radiantes.
A mediadora também.
Obrigada a todos.


Bibliografia:
Joana Estrela, A rainha do Norte, Planeta Tangerina
Judy Hamilton / Lindsay Duff, A casa do João, Editora Replicação
Oli/Helle Thomassen, Onze damas atrevidas, Kalandraka
Ondjaki/Danuta, O voo do golfinho, Caminho
Contos, lendas e fábulas daqui e dali, Texto Editora




sábado, 2 de fevereiro de 2019

Pragal, quatro anos depois...

Não ia ao Pragal há muito tempo. Nesse "último" ano, a professora Ana Oliveira lecionava um quarto ano e tem agora o 4º B. Logo, foi tirada a prova dos nove: passaram-se mesmo 4 anos. Curiosamente, cruzara-me com a professora Sónia Hermenegildo, do 4ºA, há mais anos ainda, nos Cataventos de Paz.
Reencontros felizes.

4ºA
4ºB
Com estes meninos, foi tempo de apresentação.
Passámos sem demora ao Ler a meias...
O inverno e o tempo das amendoeiras em flor sugeriram a leitura da lenda algarvia, recontada por Joana Estrela, que mereceu escuta atenta e participada.
Seguiu-se a história fantástica de uma estrela que certa noite caiu junto de um menino, por acaso muito medroso, que teve de se pôr em bicos dos pés... uma história que proporcionou um momento maravilhoso.
Duas obras escutadas com encantamento e sedução, por ambas as turmas.
Houve uma terceira, diferente em cada turma:
No 4ºA, terminámos animadamente com uma lengalenga: A casa do João.
No 4ºB, pela circunstância de estar presente um menino moçambicano, lemos, a meias, um conto tradicional de Moçambique: O macaco e o tubarão. E, no final da sessão, os alunos recontaram-no. Muito bem!
"Muito bom", dissemos a professora Eveline e eu, à despedida, ao fazer o balanço do dia. E foi, realmente.

Bibliografia:
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada / Danuta, Rãs, príncipes e feiticeiros, oito histórias dos oito países que falam português, Caminho
David Machado / Paulo Galindro, Uma noite caiu uma estrela, Alfaguara
Joana Estrela, A rainha do Norte, Planeta Tangerina
Judy Hamilton / Lindsay Duff, A casa do João, Editora Replicação



Uma história, ao serão...


Ir ouvir histórias e acabar o serão a contar uma história? Pois, verdade, raramente acontece. Tão raro que, para mim, é notícia. (Como veem, há provas e tudo!...)
Foi na noite das Efabuladeiras, na Associação Almada Mundo, quando lá fora reinava a Helena... ou seria o Gabriel?, ou andariam já os dois de mão dada?..., numa noite de chuva e rajadas de vento que nos não fez desistir.
Para mudar o registo alentejano, recuei às origens. Fui a Angola.
Manuel Rui, O caderno, in Da palma da mão, Cotovia.
Um tanto de improviso, mas saiu!... (Ou não tivesse sido um conto trabalhado num Laboratório de narração oral, com Rodolfo Castro, na GATAfunho..., em tempos. Não se esquece!)