Não podíamos abandonar o outono, as folhas caídas, a noite, o sol, as nuvens, a chuva e o arco-íris…, ou seja, tornámos à poesia que tanto agradou em sessões anteriores. E que voltou a proporcionar um boa abordagem ao texto poético, com a ajuda dos nossos autores e apelando à criatividade dos meninos…
Como se aproxima o natal, esse foi o tema que se seguiu. E puderam votar:
- A noite de Natal de Sophia?
- Há sempre uma estrela no Natal, de Luísa Ducla Soares? E qual deles: o 1º conto ou o segundo?
Curiosamente, cada turma escolheu o seu!
No 3º ano (da professora Rosa), lemos O primeiro Natal em Portugal. E, no fim, o Anton (ucraniano, como a Irina da história) leu com desenvoltura o abecedário e uma frase em russo.
No 4º B, quiseram A noite de Natal. E a escuta revelou encantamento…
O 4º A optou por o Natal no hipermercado. Todos imaginaram que seria uma noite excelente, mas afinal…
Podem reler estas histórias ou ler também as outras porque os livros existem na biblioteca escolar.
Saíram satisfeitos!
Foi um momento de prazer, para nós também!
Feliz Natal!
Até janeiro!
Bibliografia:
Na Rota das Palavras, Boletim Cultural, Fundação Calouste Gusbenkian, VII série, 3
Francisco Duarte Mangas e João Pedro Mésseder/Geraldo Valério, Breviário do Sol, Livros do dia e da noite, Caminho
João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas/Geraldo Valério, Breviário da água, Livros do dia e da noite, Caminho
Luísa Ducla Soares e Fátima Afonso, Há sempre uma estrela no Natal, Civilização Editora
Sophia de Mello Breyner Andresen e Júlio Resende, A noite de Natal, Figueirinhas
Ler, citar, contar, escrever... Partilhar experiências de mediação de leitura e de vida...
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
Ler a meias... na Costa de Caparica
Terminou a volta às bibliotecas escolares do 1º ciclo do
Agrupamento da Costa de Caparica, na “Centenária”: uma escola onde abundam
sorrisos e acolhimento generoso. (Obrigada!)
Três sessões, cada qual de sua vez: o 4ºB, o 4ºA e o 4ºC.A poesia inundou a biblioteca: tanto a dos autores (Francisco Duarte Mangas, João Pedro Mésseder, Sophia…) quanto as frases poéticas dos alunos.
Além da poesia, histórias e observação da planta de uma
cidade.
Foi idêntica a planificação nas várias escolas e turmas; diferente
é sempre a realização. (O tempo não rende da mesma forma; depende da
participação dos alunos, conforme eles e nós nos detemos mais ou menos em algum
dos livros ou conversas.) Uma coisa garantimos: a turma da tarde fechou com chave de ouro!
Por agora, feliz natal!
Se tudo correr bem, até 9 de janeiro!
Se tudo correr bem, até 9 de janeiro!
Sessões anteriores, no Agrupamento: 1) EB1 Cardoso Pires.
2)EB1 Vila Nova.Bibliografia:
Fernando Pinto do Amaral e Fernanda Fragateiro, A minha primeira Sophia, D. Quixote
Francisco Duarte Mangas e João Pedro Mésseder/Geraldo Valério, Breviário do Sol, Livros do dia e da noite, Caminho
João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas/Geraldo Valério, Breviário da água, Livros do dia e da noite, Caminho
Pablo Albo & Miguel Ángel Diez, O último canto, OQO editora
Sophia de Mello Breyner Andresen, A fada Oriana, Figueirinhas
Sophia de Mello Breyner Andresen, Cem poemas de Sophia, Visão e JL
E...
Conhecer a cidade, Educação pela arquitetura
terça-feira, 19 de novembro de 2019
Ler a meias... em Vila Nova de Caparica
Os meninos conheciam-me do ano anterior. Dispensaram-se apresentações.
O dia estava frio e chuvoso. A literatura proporcionou consolo.
Muita poesia e histórias se ouviram na biblioteca. As conversas andaram em torno das estações do ano, natureza, cidade, riqueza e pobreza, vida e morte, música e fantasia… - de tudo um pouco.
Festejou-se o centenário de Sophia.
O plano era idêntico para ambas as turmas de 4º ano (tal como fora antes para a EB1 Cardoso Pires, do mesmo Agrupamento). Contudo, como geralmente acontece, registaram-se diferenças. Na turma A os alunos detiveram-se na escrita de poesia, participando ativamente; no 4º B, lemos mais obras. (Verdade seja dita, também dispuseram de mais tempo.) E saíram ao som de O sole mio, pela voz de Pavarotti. Para estes alunos, O último canto foi a obra que mais agradou.
Todos saíram felizes.
Feliz Natal!
Para o ano, cá estaremos de novo!
Sessão anterior, em 2018/2019.
Bibliografia:
Fernando Pinto do Amaral e Fernanda Fragateiro, A minha primeira Sophia, D. Quixote
Francisco Duarte Mangas e João Pedro Mésseder/Geraldo Valério, Breviário do Sol, Livros do dia e da noite, Caminho
João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas/Geraldo Valério, Breviário da água, Livros do dia e da noite, Caminho
Olívia Robusto/Inês Carolina, Os contos do golfe, Vega
Pablo Albo & Miguel Ángel Diez, O último canto, OQO editora
Sophia de Mello Breyner Andresen, A fada Oriana, Figueirinhas
Sophia de Mello Breyner Andresen, Cem poemas de Sophia, Visão e JL
E...
Conhecer a cidade, Educação pela arquitetura
terça-feira, 12 de novembro de 2019
De mãos dadas com histórias e memórias - IV
Voltámos ao Centro Comunitário do Laranjeiro/Feijó, a uma salinha bem acolhedora, aonde muitos utentes se deslocaram, dispostos a ouvir e contar histórias.
O tempo voou!
O dia de S. Martinho deu início à conversa: a atividade de reunir avós e netos que ontem teve lugar, no Centro; um elogiado cartaz exposto na sala, da autoria de alguns dos presentes…; provérbios alusivos à data; as nossas tradições; a lenda de S. Martinho que recontámos com a participação de quem tem boa memória…
A literatura oral correu mundo e foi-se aculturando às pessoas, aos costumes, à terra de quem as conservou na memória. Então não querem saber que A donzela que vai à guerra (entre França e Aragão, logo, um romance europeu) aparece também como uma lenda do Ruanda (África)?! Lemo-la: A história de Ndabagá.
José Fanha proporcionou um bom momento de troca de ideias: Antigamente. Antigamente é que era bom, íamos repetindo em coro. Mas seria mesmo? Para umas coisas, sim. Só que ninguém esquece as dificuldades vividas nesse tempo. E, afinal, haja otimismo, hoje em dia é que é bom!
Falámos de Lusofonia. Estava prometido um conto de Cabo Verde; escolhemos O valor da bênção, de que todos gostaram muito.
Foi uma sessão de muita escuta e participação, a que não faltaram nem manifestações de entusiasmo nem calorosas despedidas.
Eu e a minha colega Dina Dourado saímos felizes.
Prometemos voltar. Em princípio, no dia 17 de dezembro.
Sessão anterior, aqui.
Bibliografia:
Dolph Banza, A história de Ndabagá, Falas Afrikanas
Fernando Vale, Contos tradicionais dos países lusófonos, Instituto Piaget
José Fanha, Era uma vez eu, booksmile
Viale Moutinho, Lendas de Portugal, Diário de Notícias SA
O tempo voou!
O dia de S. Martinho deu início à conversa: a atividade de reunir avós e netos que ontem teve lugar, no Centro; um elogiado cartaz exposto na sala, da autoria de alguns dos presentes…; provérbios alusivos à data; as nossas tradições; a lenda de S. Martinho que recontámos com a participação de quem tem boa memória…
A literatura oral correu mundo e foi-se aculturando às pessoas, aos costumes, à terra de quem as conservou na memória. Então não querem saber que A donzela que vai à guerra (entre França e Aragão, logo, um romance europeu) aparece também como uma lenda do Ruanda (África)?! Lemo-la: A história de Ndabagá.
José Fanha proporcionou um bom momento de troca de ideias: Antigamente. Antigamente é que era bom, íamos repetindo em coro. Mas seria mesmo? Para umas coisas, sim. Só que ninguém esquece as dificuldades vividas nesse tempo. E, afinal, haja otimismo, hoje em dia é que é bom!
Falámos de Lusofonia. Estava prometido um conto de Cabo Verde; escolhemos O valor da bênção, de que todos gostaram muito.
Foi uma sessão de muita escuta e participação, a que não faltaram nem manifestações de entusiasmo nem calorosas despedidas.
Eu e a minha colega Dina Dourado saímos felizes.
Prometemos voltar. Em princípio, no dia 17 de dezembro.
Sessão anterior, aqui.
Bibliografia:
Dolph Banza, A história de Ndabagá, Falas Afrikanas
Fernando Vale, Contos tradicionais dos países lusófonos, Instituto Piaget
José Fanha, Era uma vez eu, booksmile
Viale Moutinho, Lendas de Portugal, Diário de Notícias SA
quarta-feira, 6 de novembro de 2019
Vamos falar de poesia?
Como descreverias folhas secas caídas no chão? Lê estas duas linhas (dois versos - um dístico), isto é, este poema. Folhas amarelas, secas, como restos de Sol…, que imagem bonita!
Outono
Sob os plátanos
Há restos de sol ressequido.
Pode ter mais versos… Por exemplo, este terceto, com o Sol
feito gente, com medo do escuro... (Repara, continua sem rima…)
Noite
Quando o soltem medo do escuro
acende as estrelas.
E um poema com quatro versos, uma quadra? O Sol a chorar de
tristeza? Então, chove!
Chuva
a melancolia
do sol
é redonda e líquida
Estes versos, no livro, foram escritos com forma de chuva, como se fossem
mesmo gotas a cair! É um poema visual. (Podes escrevê-lo desse modo…)
Mar sonoro
Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim,
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho,
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.
Os instantes que não vivi junto do mar
🔺 Foi assim a nossa abordagem ao tema da poesia, ontem, na EB1 Cardoso Pires, na Caparica.
Aqui
ficam dois, como prenda de aniversário…
Parabéns!
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho,
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.
Inscrição
Quando eu morrer voltarei para buscar Os instantes que não vivi junto do mar
Obrigada, poetas:
Francisco Duarte Mangas
João Pedro Mésseder
Sophia de Mello Breyner
Andresen
Etiquetas:
EB1,
Ler a meias...,
mediação de leitura,
poesia
terça-feira, 5 de novembro de 2019
De volta à EB1 Cardoso Pires
Foi hoje o recomeço, no 1º ciclo. O 4ºA e o 4ºB, à vez. Dia de apresentações.
Tema proposto pela professora bibliotecária, Cristina Cruz: "o que a professora quiser".
Muitas horas de leitura e indecisão (viva a liberdade!), e acabei por reunir meia dúzia de materiais que saltaram para o saco do Ler a meias…
O que fizemos nós?
A partir de curtos versos, abordámos a poesia, observando a originalidade e beleza das "imagens", a não necessidade de rima; vimos (e ouvimos) um poema visual…
Passámos à leitura de um livro de Pablo Albo, uma narrativa cheia de encanto e humor.
Festejámos o centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen, com dois poemas e o seu conto A fada Oriana, em que a autora aponta desigualdades sociais, a vida no campo e na cidade…, o crescimento de alguém que erra, que se corrige e que é perdoado... (Era uma fada, mas podia ser qualquer um de nós…)
Através de uma planta, fomos Conhecer a cidade. Uma boa cidade para se viver.
Faltaram 5 minutos de estória para ouvirmos Xico Braga evocar um episódio da sua infância (ficou prometido para a próxima).
No 4º B, a propósito da conversa que se gerou, ainda lemos uma outra memória de Olívia Robusto: Os medos... na Mata dos Medos.
Em ambas as turmas, os meninos (com alma de poeta) propuseram lindos versos, escutaram, participaram…
Gostámos (todos) muito!
Despedimo-nos calorosamente: «Até janeiro!»
Bibliografia:
Francisco Duarte Mangas e João Pedro Mésseder/Geraldo Valério, Breviário do Sol, Livros do dia e da noite, Caminho
João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas/Geraldo Valério, Breviário da água, Livros do dia e da noite, Caminho
Olívia Robusto/Inês Carolina, Os contos do golfe, Vega
Pablo Albo & Miguel Ángel Diez, O último canto, OQO editora
Sophia de Mello Breyner Andresen, A fada Oriana, Figueirinhas
Sophia de Mello Breyner Andresen, Cem poemas de Sophia, Visão e JL
E...
Conhecer a cidade, Educação pela arquitetura
Tema proposto pela professora bibliotecária, Cristina Cruz: "o que a professora quiser".
Muitas horas de leitura e indecisão (viva a liberdade!), e acabei por reunir meia dúzia de materiais que saltaram para o saco do Ler a meias…
O que fizemos nós?
A partir de curtos versos, abordámos a poesia, observando a originalidade e beleza das "imagens", a não necessidade de rima; vimos (e ouvimos) um poema visual…
Passámos à leitura de um livro de Pablo Albo, uma narrativa cheia de encanto e humor.
Festejámos o centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen, com dois poemas e o seu conto A fada Oriana, em que a autora aponta desigualdades sociais, a vida no campo e na cidade…, o crescimento de alguém que erra, que se corrige e que é perdoado... (Era uma fada, mas podia ser qualquer um de nós…)
Através de uma planta, fomos Conhecer a cidade. Uma boa cidade para se viver.
Faltaram 5 minutos de estória para ouvirmos Xico Braga evocar um episódio da sua infância (ficou prometido para a próxima).
4ºA |
No 4º B, a propósito da conversa que se gerou, ainda lemos uma outra memória de Olívia Robusto: Os medos... na Mata dos Medos.
4ºB |
Gostámos (todos) muito!
Despedimo-nos calorosamente: «Até janeiro!»
Bibliografia:
Francisco Duarte Mangas e João Pedro Mésseder/Geraldo Valério, Breviário do Sol, Livros do dia e da noite, Caminho
João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas/Geraldo Valério, Breviário da água, Livros do dia e da noite, Caminho
Olívia Robusto/Inês Carolina, Os contos do golfe, Vega
Pablo Albo & Miguel Ángel Diez, O último canto, OQO editora
Sophia de Mello Breyner Andresen, A fada Oriana, Figueirinhas
Sophia de Mello Breyner Andresen, Cem poemas de Sophia, Visão e JL
E...
Conhecer a cidade, Educação pela arquitetura
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