quarta-feira, 30 de maio de 2018

Entre amigos, nos SSAP...


A Feira do Livro de Lisboa fica mesmo ali, a dois passos deste Centro de Convívio da Administração Pública. Espreitámos o jornal da sua 88ª edição, o qual nos conta a sua História, os locais por onde andou, acontecimentos por que passou, desde 1930.
Um outro jornal abriu-nos o apetite para irmos, em junho, às cerejas do Fundão, com a CP...
Seguidamente, o conto de Teolinda Gersão, Segurança, manteve-nos atentos e inquietos, até ao final... (Não cumprir uma promessa pode tornar-se angustiante!)
Um livro de Isabel Minhós Martins (que nos ajuda a abordar o tema da morte, junto de crianças) veio a propósito: Para onde vamos quando desaparecemos. Uma reflexão terna, simples e comovente.
(É desta autora o Pê de pai, considerado recentemente um dos dez melhores livros portugueses da literatura para menores de 16, dos últimos cinquenta anos!)
Quadras de Fernando Pessoa, foram lidas por todos. Aliás, desta vez, livros e jornais circularam de mão em mão... Quem tinha óculos, leu em voz alta.
Concluímos contando e lendo anedotas.
Uma sessão muito animada e participada.
(Desta vez, faltou o coro... Falta justificada!)
Regressaremos a 22 de junho!



Bibliografia:
Periódicos:
Destak, 25 de maio de 2018
Jornal da Feira do Livro 2018
...
Ficção:
Fernando Pessoa, Quadras, Assírio & Alvim
Isabel Minhós Martins/Bernardo Carvalho, Para onde vamos quando desaparecemos, Planeta Tangerina
João de Melo (Coord.), Antologia do conto português, Dom Quixote
Samomé de Almeida, Anedotas e adivinhas, Coleção Azul


quarta-feira, 23 de maio de 2018

De mãos dadas com histórias e memórias... II




Festejava-se hoje o 9º aniversário da Biblioteca Municipal José Saramago, em cuja inauguração Saramago esteve presente. Fora Prémio Nobel da Literatura, em 1998.
As nossas visitas para esta festa de anos vieram do Centro de Dia do Feijó. Foi o 2º encontro com as anfitriãs Carla Romeiro e Manuela Caeiro (representando a Universidade Popular Almada).
A sessão foi muito participada por todos os presentes.
Nós contámos histórias de fazer anos..., de João de Deus e Maria Rosa Colaço.
Poesias para sonhar e sorrir, foram lidas pela Cláudia.
Desfiaram-se memórias de dias de anos e de outros momentos da vida, alguns difíceis.
Houve quem levasse versos escritos, mas há quem os diga ou cante, de improviso...
A Bárbara não aprendeu a ler, mas canta o Romanceiro, e esteve particularmente entusiasmada com a ideia. E gostámos muito de a escutar!
Não faltaram anedotas...


Um livro de quadras de Fernando Pessoa circulou pela sala e cada qual leu quanto quis, em voz alta. Os olhos e a falta de óculos não permitiram que alguns o fizessem, mas a Drª Marta ajudou. Entretanto, descobrimos uma leitora  ótima, com voz sonora e pausada, e excelente dicção. Palmas!!!
Enquanto metade do grupo esperava pelo transporte, prosseguimos com anedotas de um livro bem velhinho...
À partida, António Matos Rodrigues cantou o seu Hino do Centro do Feijó.
E dedicou versos à biblioteca:

                                 Na verdade, isto
                                 é uma grande estaleca
                                 e é uma felicidade.
                                 Parabéns à biblioteca.

                                 É lindo é, sim senhor
                                 A biblioteca é um amor
                                 e não há coisa mais bela.
                                 E não há, não senhor!

Gostaram! Não tinham pressa para ir lanchar nem se regatearam abraços...
Passou-se um bom bocadinho - avaliou alguém.

SESSÃO ANTERIOR, aqui.

Bibliografia:
Fernando Pessoa, Quadras, Assírio & Alvim
Fernando Vale (org), Versos de João de Deus para o povo e para as creanças, Portugalmundo
Maria Rosa Colaço, Não quero ser grande, Crónicas, Escritor
Maria Rosa Colaço, Versos diversos para meninos travessos, Europress
Salomé de Almeida, Anedotas e adivinhas, Coleção Céu Azul


Despedidas, na Feliciano Oleiro

Calhou assim (sem ter havido qualquer atraso!): o 4ºA "leu a meias" em metade do tempo, na sua sala de aula.
Ouviram contar uma história sempre muito apreciada (O espelho do quarto, o relógio de cuco e o xaile de seda) e, a seguir, escutaram um conto tradicional, recontado, musicado e cantado por José Afonso.
De que gostaram mais? Da 1ª história, mas também da música...


O 4º B dispunha do seu tempo habitual, e lá fomos para a biblioteca, à hora marcada. Começámos pela mesma história  de Esther de Lemos - e a escuta foi de prazer.
Em seguida, uma poesia: Experiência. Ser navegador ou ser pastor? Deu azo a optar... e a justificar. Navegador foi a hipótese mais apreciada.
Por fim, o álbum A gigantesca pequena coisa. Houve quem descobrisse que seria um sentimento. Pouco a pouco, nomearam-no. Certo!
Em ambas as turmas, observou-se o progressivo valor do trabalho do ilustrador de livros para a infância e juventude.

Fizeram-se as despedidas. Talvez para o ano, sim, na Anselmo...
Generosos e meigos, houve abraços, agradecimentos, muita ternura. Muita amizade.
Bom final de ano!
E boas férias!

Bibliografia:
Antero de Quental, Tesouro poético da infância, Colares Editora
Beatrice Alemagna, A gigantesca pequena coisa, Bags of books edições
Esther de Lemos, A borboleta sem asas e outras histórias, Coleção Picapau, Verbo
José Afonso, O homem da gaita, Barca do Inferno


José Afonso, O homem da gaita



De um conto tradicional, Zeca Afonso criou a letra para uma canção que musicou e cantou.
A editora Barca do Inferno publicou-a em livro e criou este vídeo publicitário (incompleto) que podes ver no YouTube, tal como outras versões.







sexta-feira, 11 de maio de 2018

Ler a meias... em Casal do Sapo...

Uma escola onde nos sentimos no meio da natureza e em família; onde há muitas árvores e animais;  onde se vivencia serenidade, simpatia e alegres sorrisos... - sim, existe! É a EB1/JI de Casal do Sapo. Aí lemos a meias, com as turmas de 1º e 2º anos e, por fim, com a dos mais pequenitos. (Quais deles os mais interessados!?...)

Um conto tradicional que José Afonso reescreveu em verso, musicou e cantou, foi leitura comum às três turmas: O homem da gaita. Escutaram essa canção pela voz do cantor - que era ainda desconhecido da maioria.

Outros livros encantaram os meninos:
No 1º ano, Avós.

No, Tanto, tanto! 










Houve também tempo para todos os alunos lerem, a seguir escutarem um conto tradicional, O aprendiz de mago, e imaginarem outros desenvolvimentos para esta história, qual deles o mais engenhoso e criativo!!!

Na Pré, entre dois livros à escolha, optaram por Super Beige. Muito atentos e participativos, os pequenitos. E, apesar da tenra idade, imaginaram novos finais para a narrativa, todos muito curiosos e alguns deles bem românticos!...


Difícil foi, no fim de cada sessão, os alunos elegerem o que tinham gostado mais. "Gostei de tudo", é resposta comum. No entanto, há quem justifique perfeitamente a sua preferência. E há quem concorde e quem discorde...


Trouxe miminhos, a assinalar a feliz passagem por esta escola.
Foi um prazer... Obrigada!

Bibliografia: 
Chema Heras / Rosa Osuna, Avós, Kalandraka
José Afonso, O homem da gaita, Barca do Inferno
Samuel Ribeyron, Super Beige, cuatro azules
Teófilo Braga, Contos tradicionais do povo português, Porto Editora
Trish Cooke / Helen Oxenbury, Tanto, tanto!, GATAfunho