sábado, 20 de maio de 2017

Com o ano no fim, em Vila Fresca foi assim... II

Em Vila Fresca de Azeitão, de tarde, chegou a vez do 2º ano, da professora Sandra Botão.
Foi uma sessão cheia de humor e prazer .
De um livro pop-up que acompanha a vida de um pássaro, passámos ao Sr. Nicomedes que, com a idade, ficou careca. As peripécias por que passou deram lugar a muitas gargalhadas!...
Não menos divertidos se tornaram os outros livros: o lobo esfomeado que teve de aprender a ler... ou a princesa que foi viver com um aventureiro dragão...
Por fim, todos os meninos leram uma frase em voz alta. Foi bom vê-los empenhados a escolhê-la, antes de a lerem... Mas a melhor surpresa foi observar que quase todos levavam consigo um livro. A mediadora de leitura emprestou também os seus...
Vejam-nos, à despedida!
Em Vila Fresca de Azeitão, foi mesmo assim.
Plim, palmas, fim!...


Bibliografia:
Anna Kemp e Sara Ogilvie, Uma princesa do pior, Civilização
Pascal Biet, Um lobo culto, Âmbar
Philippe Ug, Drôle d'oiseau, Les grandes personnes
Pinto&Chinto, Nicomedes, o careca, Kalandraka


Com o ano no fim, em Vila Fresca foi assim... I

Antes que o ano acabasse..., regressámos a Vila Fresca de Azeitão.
Para começar, lemos a meias com o 4º ano, da professora Sandra Almeida.
Em seguida, com o 3º, da professora Leonor Fernandes.
Era Dia Internacional dos Museus e, em ambas as turmas, abordou-se este tópico: a Arte e as emoções que nos pode provocar. A viagem fantástica que um museu pode proporcionar, se soubermos VER para além de OLHAR...

Depois, numa e noutra turma, variaram os livros, os temas, os poemas e as histórias..., mas (a pedido) fechámos a sessão do 3º ano tal como a anterior (do 4º): O espelho do quarto, o relógio de cuco e o xaile de seda
Esta última história (não lida, mas recontada) foi a preferida de todos.
Ao 3º ano "soube a tanto que soube a pouco" e queriam mais, mais...: mais tempo e mais histórias...

O 4º ano tem (que boa ideia!) um "Livro dos elogios". Nele ficou registado um simpático comentário à «contadora de histórias», a quem pediram um autógrafo...

Uma manhã em cheio!


Bibliografia:
Bru Junça, ?, Conto por ponto
Esther de Lemos, A borboleta sem asas e outras histórias, Verbo
Matilde Rosa Araújo, Mistérios, Livros Horizonte
Oliver Jeffers, Este alce é meu, Orfeu Negro
Rodolfo Castro, Um homem de mar, GATAfunho
Susan Verde e Peter H. Reynolds. O museu, Editorial Presença


quarta-feira, 17 de maio de 2017

Apresentações, à despedida!

No Pragal, em lugar das turmas de quarto ano, demasiado atarefadas neste momento, foram à biblioteca escolar os alunos do terceiro ano.
Então, em vez de despedidas, tivemos apresentações. Foi assim que começámos, tal e qual!
O tema previamente combinado foi mantido: a Europa.
Fizemos várias viagens.
Uma, pela mitologia grega: Zeus e a princesa Europa; Teseu e o Minotauro...
Outra, pelo continente europeu...
(Na 1ª sessão, também fomos à América; depois, voltámos e demos um saltinho à Moldávia - que os meninos queriam saber situar...)

Distinguimos Europa e União Europeia, e viajámos pelo tempo, assistindo ao seu alargamento progressivo, até 2013...

Contámos histórias e espreitámos biografias de escritores, pintores, músicos e cientistas europeus famosos. (E tudo o mais que veio a talho de foice...)
Viajámos por livros da biblioteca escolar, que vieram mesmo a calhar... Contos de Andersen, O flautista de Hamelin, Pinóquio, biografias várias, etc...
E viajámos também pela WEB.
A professora Eveline Monteiro pôs o Google ao serviço da grande curiosidade dos meninos, e foi dando dicas para melhor usufruirmos da informação à nossa disposição...
Terminámos com música clássica: Beethoven e o Hino da Alegria.
As despedidas demonstraram esperança:
"Adeus! Até para o ano, no 4º!" - disseram algumas vozes.
- Boas férias!
Quanto à curiosidade, essa continuou... e perdurará! (Não duvido!)

P.S. - Recebi uma prenda. Inesperada, sim. Comovente pelo significado. Pela ligação a uma história de Ester de Lemos que recontei, este ano.
Muito grata, professora Eveline!



segunda-feira, 15 de maio de 2017

Contos, cantos, poemas e recontos...


Dia para "ler a meias", no centro de convívio dos Serviços Sociais.
À medida que nos vamos conhecendo, são mais alegres e descontraídos os nossos reencontros.

Iniciámos a sessão com o reconto de uma lenda: a da Europa.
Recordámos, de caminho, etapas da História da União Europeia.

Escutámos, em seguida, "a casa das vinte mil histórias" falar-nos da sua vida, ao longo do século XX. E assim atravessámos os seus tempos de paz e de guerra, momentos de alegria e de tristeza; acompanhámos o devir das estações e o crescimento das crianças que ali nasceram; vimos aligeirar o guarda-roupa e subir a altura das saias; a troca do carro de bois pelo automóvel, o abandono do campo e a demanda da cidade... E , entretanto, a casa cada vez mais em ruínas, sem vislumbre de restauro...
A Conceição contou o fim feliz de uma casa do Piódão (tal como teve a do livro).

Bem a propósito, lemos, a seguir, pequenas memórias de José Saramago: o seu nome, casas... e a sua pesca no rio. E depois, pelas ilustrações de Manuel Estrada, fizemos o reconto deste mesmo episódio.

Por fim, como se aproxima o Dia Internacional dos Museus, recordámos famosas obras de pintores e escultores, e pensámos em como a arte nos desperta emoções.

Satisfeitos, despedimo-nos.
Até junho!

A posterior conversa particular com a Ilda, sobre livros e experiências vividas, despertou a ideia de contarmos, também nós, algumas pequenas memórias... (Vamos lançar o desafio!)


Sessão de abril: AQUI.


Bibliografia:
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, A Europa dá as mãos, Centro de Informação Jacques Delors
J. Patrick Lewis / Roberto Innocenti, A casa, Kalandraka
José Saramago, As pequenas memórias, Porto Editora
José Saramago / Manuel Estrada, O silêncio da água, Caminho
Susan Verde / Peter Reynolds, O museu, Editorial Presença


terça-feira, 9 de maio de 2017

No Dia da Europa...

Com os quartos anos da escola Feliciano Oleiro, no dia da Europa, todos aprendemos algo mais sobre o continente europeu e a União Europeia.

A lenda da princesa fenícia, de nome Europa, por quem Zeus se apaixonou (e que trouxe consigo para a ilha de Creta), explica a origem do nome do nosso continente. E, há muito tempo, inspirou pintores, como Ticiano e Rubens, a pintar O rapto da Europa.

Alguns mapas da Comunidade Económica Europeia (CEE) / União Europeia (UE) demonstraram o crescimento desta União: a Europa dos 12 (em 1986, quando entraram Portugal e Espanha), dos 15 (em 1995), dos 25 (em 2004), dos 28 (por agora)...

No 4º A, fizemos o Jogo das Capitais.

Em ambas as turmas (4ºA e 4ºB)  percorremos História e lendas da Europa: O flautista de Hamelin; biografias de personalidades das Artes e das Ciências, como Hans Christian Andersen e Alfred Nobel.
Recordámos os nossos prémios Nobel: Egas Moniz e José Saramago.

Quanto aos meninos, aplausos! Sabiam muitas coisas!...

A professora Eveline Monteiro também participou... e apresentou um powerpoint da sua autoria.

Beethoven cedeu o seu Hino da Alegria que é, atualmente, o hino da Europa. E a sessão acabou numa alegre roda de mãos dadas...



Sessões anteriores (2016/2017):
Sessão anterior, 2ª. (março)
1ª sessão (novembro).


Bibliografia:
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, A Europa dá as mãos, Centro de Informação Jacques Delors
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Histórias e lendas da Europa, Caminho
Atlas da Comunidade Europeia, Verbo
Grande atlas ilustrado, Impala

Da WEB:
Beethoven, Hino à Alegria - https://www.youtube.com/watch?v=_A0N-tIy6C0
Eurocid, Canal Aprender a Europa - http://www.eurocid.pt/pls/wsd/wsdwhom0.home?p_sub=55

terça-feira, 2 de maio de 2017

Piratas num mar de leituras...

Com o 6ºD (ou C?), na escola Anselmo de Andrade, a sessão foi partilhada: os jovens levaram poemas para ler e intervalaram as suas leituras com as da mediadora de leitura.

Houve uma conversa inicial:
- Como definem os dicionários a palavra "pirata"?
- Como imaginamos (e porquê) a representação de um pirata?
- Desde quando há memória de piratas? E quando se criaram leis contra a pirataria?...
- Hoje em dia, ainda há piratas?
(Se há! Piratas informáticos, piratas do ar... E há também leis que condenam essa atividade.)

Assumindo um tom divertido, para hora e meia de prazer na biblioteca, começámos pelo nonsense de O pirata Muitabarba.
A ilha do tesouro, uma obra clássica universal, foi a segunda história a ser lida, depois do poema de um dos alunos. (Ver o filme?, ficou a sugestão.)
Um poema de Álvaro Magalhães, com o mesmo título, veio mesmo a propósito...
Depois de uma alusão a A nau Catrineta (que já conheciam), rimos, então, com A nau mentireta...
Entre as diversas leituras, como já sabem, foi a vez dos alunos lerem o seu poema (ou excerto), previamente escolhido.

E a sessão terminou com toda a turma a folhear um mar de livros da sua biblioteca, a selecionar, decorar e dizer uma frase à escolha, com a professora Vanda Cândido a registar tudo o que podia... e, por fim, a ler o cadavre exquis daí resultante, bem bonito e divertido, por sinal.
Surrealista, claro!

             «Era uma vez uma menina que nunca vira o mar
              O pirata ergueu a cabeça e começou a gritar
              Olhos da cor do mar
              Há mulheres que trazem o mar nos olhos
              Perguntando uns aos outros qual era o caminho do mar

              O mar já tinha atirado muitos dos corpos para a praia
              Os marinheiros repetiam em coro o empolgante refrão de Silver
              Que aconteceu? Quem sou eu?
              Preparámos a ceia, depois anoiteceu
              E na praia nos deitámos.

              Três cruzes a vermelho, duas a norte, duas a sudeste
              Chovia e trovejava
              E o barco vinha quase vazio
              Com ondas abertas e muitas viagens.

              Durante vinte e um anos naveguei.»

À despedida, depois de uma avaliação oral da sessão, um adeus terno, agradecimentos generosos e votos de bom final de ano letivo e melhores férias...
Foi muito bom estarmos juntos no meio deste mar de leitura, entre piratas...


Bibliografia:
Álvaro Magalhães, O limpa-palavras e outros poemas, ASA
Luísa Ducla Soares, A nau mentireta, Civilização
Pinto & Chinto, Contos para meninos que adormecem logo a seguir, Kalandraka
Robert Louis Stevenson, A ilha do tesouro, Verbo