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segunda-feira, 16 de abril de 2012
"Ler a meias"... no Castelo Verde...
Na biblioteca ampla da EB1/JI da Cova da Piedade, estive eu hoje com três simpáticas turmas de 4º ano, uma de cada vez.
Feitas as apresentações, dei-lhes a escolher um de entre três livros: Lá vai uma... Lá vão duas..., de Luísa Dacosta; Histórias para ler e contar ou O castelo verde, de Maria Isabel de Mendonça Soares.
Demos uma espreitadela às histórias e respetivas ilustrações, de Manuela Bacelar e de Marc (parecido com o professor Rui!).
Quando se passou à votação, pareciam combinados: O castelo verde venceu, hora após hora. Numa das turmas, ganhou por unanimidade!
Todos quiseram saber o que se passaria naquele castelo de 7 torres, com 77 janelas, 777 degraus, coberto de 7777 folhas de hera e... sem porta! Qual seria a sorte da Princesa?... E como é que o Cavaleiro da Lua a conseguiria desencantar?!...
Muita coisa a Autora contou, mas sobraram mistérios...
Casaram? Onde ficaram a viver? Tiveram filhos? Foram felizes para sempre???
O 4º A (da professora Cristina Peneda) rematou, sem dúvidas: "Tinham-se um ao outro, não precisavam de mais nada para ser felizes"! Tudo acabou bem de certeza - como sempre, nas histórias.
O 4º B conhecia-me do ano passado. A sua professora, Cristina Barradas, foi minha aluna!!! Esta turma, maravilhada, não parou de magicar: eles construíram um castelo indestrutível sobre uma nuvem enorme, com um lago; quando chovia, desciam para tomar banho de chuveiro; de vez em quando desciam à terra, escorregando pelas trepadeiras de hera; tiveram filhos; o cavalo também acasalou e nasceram póneis; cada criança ficou com o seu potro... Etc, etc... (Prometeram escrever a sua história.)
Pelo contrário, para o 4º C (do professor Rui), foi muita fantasia!... Viverem assim os dois, entre o céu e a terra?!... Não podia resultar!... Nããão!
Ninguém se queria ir embora... Nem tão-pouco a professora Manuela Caeiro!
Foi por isso que aceitou ler mais uma historiazinha: A sorte grande e as sortes pequeninas.
E então ainda se conversou sobre as pequenas sortes que nos fazem felizes e às quais temos de dar valor!
As palavras são como as cerejas... Os sorrisos também...
Os meninos foram efusivos nas suas demonstrações de satisfação e simpatia. (Privilégio de visitante!)
Agradeço a simpatia com que todos me acolheram: as palavras, as flores (tão especiais), o almoço saudável, em sólida loiça...
Ofereci o meu trabalho... O prazer foi meu...
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