O lugar do primeiro amor, livro original de uma ceramista que é "uma grande artista" (tal como diz a sua avó) despertou interesse e evocou velhos tabus e preconceitos, hoje felizmente ultrapassados, de que nos lembramos bem!...
O Poema à mãe veio mesmo a propósito de uma das ilustrações: o filho que cresceu e parte, livre como as aves...
O Dicionário do nome das terras serviu para procurar o significado de Castro Verde (local onde vive Vanda Palma) e em seguida outros locais, sugeridos pelos presentes: Penamacor, Lisboa...
Então vimos passar Uma jovem no Chiado... E constatámos que há atitudes que nunca mudam! Quem vê esta jovem descontraída sorri, sussurra... Não terão mais o que fazer?... (Das pastelarias Bénard e Ferrari, raros se lembram. Estarão ainda lá?!... Temos de descobrir isso!)
Inesquecível é a jovem Sam Doló : «...perna de lagaia (raposa) / peito de fruteira / sorriso de goiaba / rebolar de maré... Ai, Sam Dóló... Sam Dóló!»
Uma última história "de almanaque"...: Era uma vez... dois. Ela morava num incêndio. Ele, numa gota de chuva... Um conto de amor e separação.
Uma horita e picos muito bem passada!
Próxima sessão, dia 23 de abril!
Sessão anterior, 28 de fevereiro.
Bibliografia:
António Torrado e Espiga Pinto, Almanaque lacónico, O Jornal
Eugénio de Andrade, Primeiros poemas - As mãos e os frutos - Os amantes sem dinheiro, Assírio & Alvim
João Fonseca, Dicionário do nome das terras, Casa das Letras
Maria Judite de Carvalho, A janela fingida, Seara nova
Olinda Beja, Aromas de Cajamanga, Escrituras
Vanda Palma, O lugar do primeiro amor, 100 Luz
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