Como descreverias folhas secas caídas no chão? Lê estas duas linhas (dois versos - um dístico), isto é, este poema. Folhas amarelas, secas, como restos de Sol…, que imagem bonita!
Outono
Sob os plátanos
Há restos de sol ressequido.
Pode ter mais versos… Por exemplo, este terceto, com o Sol
feito gente, com medo do escuro... (Repara, continua sem rima…)
Noite
Quando o soltem medo do escuro
acende as estrelas.
E um poema com quatro versos, uma quadra? O Sol a chorar de
tristeza? Então, chove!
Chuva
a melancolia
do sol
é redonda e líquida
Estes versos, no livro, foram escritos com forma de chuva, como se fossem
mesmo gotas a cair! É um poema visual. (Podes escrevê-lo desse modo…)
Mar sonoro
Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim,
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho,
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.
Os instantes que não vivi junto do mar
🔺 Foi assim a nossa abordagem ao tema da poesia, ontem, na EB1 Cardoso Pires, na Caparica.
Aqui
ficam dois, como prenda de aniversário…
Parabéns!
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho,
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.
Inscrição
Quando eu morrer voltarei para buscar Os instantes que não vivi junto do mar
Obrigada, poetas:
Francisco Duarte Mangas
João Pedro Mésseder
Sophia de Mello Breyner
Andresen
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