Assim sendo, interessou-me.
Primeira surpresa: estavam todos os candidatos. Curiosamente, encontravam-se reunidos pela 1ª vez.
Sala apinhada.
Segunda surpresa: confirmar Almada como cidade de cultura, prosseguir, apoiar... é bandeira de todos.
Quanto à metalinguagem, a concordância não será assim tão lata: "cultura" não significa exatamente o mesmo para todos... Mas há consenso relativamente à importância do Festival Internacional de Almada, fundado por Joaquim Benite; do Festival Sementes, da iniciativa do Teatro Extremo; também quanto à relevância das orquestras filarmónicas, das escolas de dança, de música e de teatro do Concelho; da necessidade de se preservar o seu património material e imaterial; a consciência do muito que Almada tem, de facto, para oferecer aos seus munícipes.
Há que pensar na cultura como um fator de desenvolvimento económico? Como um motor de desenvolvimento pessoal?; como um serviço público, logo, um direito? Aqui a divergência foi maior...
Muito mais se poderá fazer, evidentemente... A prova é o que tem sido feito, gerindo recursos cada vez mais parcos.
Houve sugestões a ponderar...
Ficámos informados. Mais conscientes.
Bem-haja o Teatro Extremo.
Caber-nos-á agora decidir democraticamente quem merece a nossa confiança.
Foto (da esquerda para a direita): Fernando Sousa Pena (CDS); António Neves (PSD); Sofia Oliveira (Moderadora - Teatro Extremo); Joaquim Judas (CDU); Joaquim Barbosa (PS); Joana Mortágua (BE).
2 comentários:
Não optaria por apelidar Almada como cidade de cultura.
Porque de facto não é.
O que é, sim, um local - cidade mais que concelho - onde os cidadãos/munícipes e as instituições se preocupam em fazer com que a cultura não seja apenas um termo.
Está bem visto, Observador! E ali foi manifestada a intenção de prosseguir e, se possível, reforçar esse propósito...
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