terça-feira, 17 de julho de 2012

Festival de Almada: festa, cultura, convívio...

O Festival reabriu, pontualmente, no dia 4 de julho, no tradicional palco ao ar livre da Escola António da Costa. Noite fresca em que a Lua Cheia brincava às escondidas, atrás de nuvens preguiçosas...
Cerimónia breve: uma saudação a todos aqueles que nos iriam proporcionar esta festa anual (incluindo nós, o público), na sua 29ª edição; e a manifestação de regozijo por se terem vencido adversidades e ter sido possível voltar a levá-la à cena, em 2012.
Dezoito espetáculos em palcos de Almada e Lisboa, para serem vistos em quinze dias; muitos criadores de renome internacional: portugueses, franceses, belgas, italianos, espanhóis, alemães, dinamarqueses, israelitas e árabes, juntos...
Artes várias: música, dança, pantomima, cinema (uma "curta"), teatro... 
Com alguma determinação e habilidade, os espetadores conseguem estabelecer um programa diário que possibilite assistir a (quase) tudo. E, deste modo, o preço da caderneta (€70,00, no caso do público "em geral") vai-se tornando cada vez mais convidativo: menos de €4,00, cada sessão...; €2,50, no caso dos jovens. Entretanto, apreciam-se várias artes, cotejam-se temáticas e estéticas, vivem-se reflexões e emoções em catadupa, "gostei deste, daquele não tanto", forma-se uma opinião pessoal.
Paralelamente, realizam-se encontros, debates, exposições... Na esplanada, convívio; gastronomia variada, música, cinema (entrada livre). 
Fazem-se opções.
Ao chegar ao fim, um cansaço regenerador: muito se viveu e aprendeu, como em curso intensivo...
As noites aqueceram.
Saudades antecipadas. O fim anuncia-se. É amanhã!



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