domingo, 16 de janeiro de 2011

Postagem escrita segundo o acordo ortográfico de 1990...


Embora mal amado, está em vigor o novo Acordo Ortográfico, agora por um período de transição até 2012, sem adiamento de prazo. Os jornais adotaram-no e já comprei livros que trazem a chancela “texto segundo o Acordo Ortográfico de 1990 (Diário da República nº 193, Série I-A, páginas 4370 a 4388)”. Nas escolas, ditará a grafia a partir de 2011/2012. É desta!
Não é meu hábito resistir teimosamente às mudanças e chegou finalmente a minha vez de ser proativa, tarde e a más horas. Precisei de um impulso como este, do tipo “Ano Novo, vida nova”…
Eu sei que a ortografia é uma convenção social; que a língua escrita sempre sofreu alterações, que está novamente em processo de mudança e não será a última vez.
Sei que há bons linguistas e gramáticos no Brasil e que muitos leitores de Português, espalhados pelo mundo inteiro, são brasileiros ou de outros países da CPLP, além de portugueses. Por que razão se há de aprender a escrever a nossa língua de maneira diferente, em duas salas de aula contíguas?
Uniformizar a língua escrita é um bom objetivo. Por isso, pelo contrário, me custa aceitar a inclusão de tantas exceções, no texto do Acordo… 
De que nos servem as consoantes mudas, algumas das quais resistem sem que as pronunciemos? A sua abolição aliviará muitos aprendizes de Português e nenhum Romano se virá insurgir contra o nosso desrespeito pelo étimo latino…
Camões e Pessoa regeram-se por normas ortográficas diversas.
Em vinte anos decorridos desde a assinatura deste último Acordo Ortográfico, assisti a polémicas (tanto em Portugal como nos outros países de expressão portuguesa), furtei-me a abaixo-assinados… Fiquei na expetativa. Basta.
Calha bem: estamos em janeiro… É já.

(Apenas 7 alterações, em todo este texto?!...)

Eis o que muda: 

Buscando um conversor fiável e gratuito para a nova ortografia:


A não perder: 
uma crónica do Jornal das Letras, aqui

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