quinta-feira, 11 de março de 2010

A escola 2.0... para a geração nado-digital...

Um powerpoint (pp) que nos faz repensar a escola que temos... (Retirado de SlideShare
TEDxNYED
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Aqui deixo, com este pp de Chris Lehmann, alguns tópicos de reflexão... 

Creio que o livro não deixará de existir -seguramente..., tanto quanto enxergo o horizonte...-, mas concordo que tem de coabitar com a informação veiculada por meio de outros suportes, nesta era da Web 2.0. 
Têm de se adequar métodos e renovar estratégias para uma nova geração que nos coloca novos desafios... 


Ora os meios tecnológicos nas nossas escolas têm-se multiplicado. 
O datashow, portáteis e quadros interactivos são já rotina em muitas salas de aula.
Dir-se-ia que, com tantos Magalhães vendidos (e até mesmo dados, aos alunos mais desfavorecidos), as condições para se tirar o máximo partido destas tecnologias estão criadas, entre nós. 
Pois, dir-se-ia... 


Eu vi alunos correrem para o intervalo com os seus portáteis, sentarem-se em fila num corredor mal iluminado e ali passarem o recreio,  animadíssimos, teclando e conversando entre si... até ao toque de campainha que os obrigou a voltar para a sua sala de aula, em tudo parecida com as de há um bom par de anos atrás... (Surpreendi-me!)
Soube depois que há escolas em que está estipulado um determinado dia semanal para se trabalhar com o Magalhães e, nesse dia, as crianças levam-nos e usam-nos para fins didácticos, em sala de aula, com o necessário acompanhamento do professor. (O que julgo ser muito mais correcto!...)
Ora a minha grande surpresa foi saber que é proibido (PROIBIDO, literalmente) levar Magalhães para o interior de uma determinada escola!!! 
(Uma - que eu saiba!
Claro que, caso não se pretenda usá-los pedagogicamente, tornando-se estes, apenas, uma eventual fonte de problemas, há que o evitar! Entendo.
Mas...?!!!...
Às vezes somos exímios a remar contra a maré... 
...Uma pena!

1 comentário:

joaquim disse...

A velha celulose nunca será substituída pela vertigem digital, falta-lhe o perfume, a alma… o ar aristocrático do livro.
Para buscar um poema nada como a web. Para saborear a poesia, nada como o amigo livro.
Julgo que haverá famílias que não têm para comer, mas não faltará o Magalhães…
O prof. Daniel Sampaio dirá decerto que é necessário regras.
Mas em preferia ouvir o Prof. Júlio Machado Vaz dissertar sobre a influência do Magalhães no namoro nas escolas.
No meu tempo era proibido namorar, hoje usar o Magalhães. Pode ser que assim os alunos se tornem mais críticos do sistema.
Mas a grande vantagem, excluindo os jogos, é o incrível acesso fácil e rápido à informação, ao conhecimento.
Como diziam os Pink Floyd:
Hey teacher leave the kids alone!
Excelente tema professora.