FICHA DE LEITURA
Autor: Castanheira, Alexandre
Título: Outrar-se ou a longa invenção de mim
Editora: Campo das Letras
Colecção: Campo da Memória - 11
1ª edição, Porto, Outubro de 2003
Esta obra é um romance autobiográfico, em jeito de memória-balanço de uma vida de setenta anos, relatado na 3ª pessoa. O que não surpreende o leitor, pois, sendo una, a personagem desdobra-se em dois nomes principais e muitos pseudónimos, como se de outros se tratasse, em determinados períodos da vida, em virtude de circunstâncias várias, de lutas que empreendeu, da clandestinidade em que viveu durante quinze anos, do exílio...
Outrar-se é um neologismo que significa, efectivamente, tornar-se outrem.
Mais do que memórias de uma vida, neste relato, com tanto de histórico como de poético, é evocado um tempo da nossa História recente, narrado do ponto de vista de um resistente, politicamente activo contra a Ditadura. Tantos anos volvidos, esta obra ajuda a compreender a organização do PCP, na clandestinidade; ajuda a recordar e valorizar a acção solidária de muitos homens que, como Alexandre, se sacrificaram em nome de ideais e da construção da nossa Democracia.
Ajuda, sobretudo, a entender este Homem, figura de relevo de Almada - afável, prestável, simples, culto…; autarca, poeta, pedagogo…; sempre com um sorriso calmo e acolhedor, que tão bem comunica com os jovens, levando-os a buscar a poesia que transportam dentro de si e, a partir dela, produzir belos textos…
Foi num desses bem sucedidos ateliês de escrita - que realizou na minha escola - que o ouvi falar deste seu livro que me apressei a comprar, assim que surgiu a oportunidade.
Finalmente, pude lê-lo!
Férias: tempo de lazer..., tempo para ler...
Título: Outrar-se ou a longa invenção de mim
Editora: Campo das Letras
Colecção: Campo da Memória - 11
1ª edição, Porto, Outubro de 2003
Esta obra é um romance autobiográfico, em jeito de memória-balanço de uma vida de setenta anos, relatado na 3ª pessoa. O que não surpreende o leitor, pois, sendo una, a personagem desdobra-se em dois nomes principais e muitos pseudónimos, como se de outros se tratasse, em determinados períodos da vida, em virtude de circunstâncias várias, de lutas que empreendeu, da clandestinidade em que viveu durante quinze anos, do exílio...
Outrar-se é um neologismo que significa, efectivamente, tornar-se outrem.
Mais do que memórias de uma vida, neste relato, com tanto de histórico como de poético, é evocado um tempo da nossa História recente, narrado do ponto de vista de um resistente, politicamente activo contra a Ditadura. Tantos anos volvidos, esta obra ajuda a compreender a organização do PCP, na clandestinidade; ajuda a recordar e valorizar a acção solidária de muitos homens que, como Alexandre, se sacrificaram em nome de ideais e da construção da nossa Democracia.
Ajuda, sobretudo, a entender este Homem, figura de relevo de Almada - afável, prestável, simples, culto…; autarca, poeta, pedagogo…; sempre com um sorriso calmo e acolhedor, que tão bem comunica com os jovens, levando-os a buscar a poesia que transportam dentro de si e, a partir dela, produzir belos textos…
Foi num desses bem sucedidos ateliês de escrita - que realizou na minha escola - que o ouvi falar deste seu livro que me apressei a comprar, assim que surgiu a oportunidade.
Finalmente, pude lê-lo!
Férias: tempo de lazer..., tempo para ler...
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