quinta-feira, 31 de maio de 2012

Drogas e dependências: escuta, isto é contigo!

Falei há pouco tempo convosco, jovens adolescentes, e vim preocupada.
Entre olhares furtivos, risos disfarçados e sussurros partilhados entredentes, percebi que beber e fumar fazem parte dos vossos prazeres secretos... 
Abordámos logo ali, abertamente, a questão, mas transporto o sabor amargo da incerteza... Terei ajudado?... 
Dirijo-me a cada um de vós. A ti.
Escrever é mais um meio à minha disposição para te fazer pensar...
És livre de aceitar ou não o desafio.
Isso é mesmo contigo!


Fumar prejudica seriamente a saúde. Já ouviste dizer isso tantas vezes que nem ligas! Mas acredita que o fumo provoca não só o cancro do pulmão, como muitas outras doenças: cancro da língua, da faringe, laringe, esófago..., da pele...; bronquites; doenças de coração; derrames cerebrais... e mais, muito mais!
Fumar mata, sim! Quantos não perderam já familiares e amigos, assim?! (É a principal causa de morte evitável em todo o mundo, como alerta a Organização Mundial de Saúde!)


Fumar "erva" ou ingerir "pastilhas" (de origem duvidosa e efeitos insuspeitos) não é melhor; não creias! Pelo contrário, pode ter consequências muito graves! Talvez irreversíveis.


O álcool também é uma droga, sabias? Causa habituação. 
Afeta o cérebro. A prova é que um bêbado se esquece do que fez durante o seu estado de embriaguês. Está provado que a bebida interfere com a inteligência, com a memória, prejudica a aprendizagem... 
Quanto mais cedo se começa a beber, maior é o perigo de se criar dependência. E de sofrer danos cerebrais.
Traz também muitas doenças associadas... Mata, também! 


Se tu precisas dessas drogas, lícitas ou ilícitas, isso é sinal de vício, é toxicodependência!
Não te julgues "intocável"!
E vendo bem, para que precisas tu de drogas? 
Se tens problemas, é melhor encará-los de frente e resolvê-los da melhor maneira possível, com lucidez!
Para quê entrar - semi-inconsciente - numa "viagem" de ilusão? E "acordar" a seguir com mais problemas ainda, depois de ter feito mil disparates: brigas, acidentes, problemas com a justiça...; sexo de risco...; etc, etc...?
...
Bem melhor é divertires-te a conversar, ouvir música, dançar, ler, jogar, criar arte, praticar desporto, passear, namorar...
O teu grupo de amigos desafia-te e não lhes queres dizer que não?
Tens a certeza que são as melhores companhias para ti? Se sim, por que não optas pela tua liberdade de recusar? Por que não lhes apontas outros caminhos?
É a tua vida que está em jogo!
Usa a tua inteligência! Vive uma vida saudável!
Diverte-te! verdadeiramente feliz!


Imagens da Net:
Foto 1
Foto 2 



Lendo a meias poesia... em tons de verde e azul...










Fui a Sesimbra na «semana das cores» daquela escola.  Calhou! 
Era o «dia do verde» e... eu ia vestida de verde. Pura coincidência!!!
O objetivo traçado era fazer, com o 5º E,  uma abordagem à poesia, numa aula de Português da professora Felicidade Matias. 
Preparei a sessão como se fosse, para mim, novidade!... 
De facto, há poemas "incontornáveis" para ilustrar determinados aspetos, mas sinto necessidade de inovar, de pensar no meio social do público-alvo... e a minha seleção teve em conta o mar, a pesca... muito azul!
A sessão (de cerca de 80m) dividiu-se em três partes:
I - Escuta - e comentário - de poemas;
II - Leitura autónoma, pelos alunos, de um livro de poesia à sua escolha - silenciosamente e em voz alta;
III - Jogo. 

- O que é a poesia? - foi a questão inicial. (O poeta faz-se aos 10 anos, de Maria Alberta Menéres, serve de inspiração...)
As respostas foram surgindo:  são palavras...; a poesia brinca com palavras, sons, sentidos... Fala da realidade e apela à imaginaçãoExprime sentimentos: amor, alegria..., às vezes tristeza...; outras vezes, faz humor. Pode ser um jogo de formas (como na poesia concreta visual). 
Geralmente tem rima, mas pode não ter. Há recursos que a dispensam... 
É constituída por versos que formam estrofes (de dimensão variável)... 
Encontram-se em livros de autor ou em antologias. Os ilustradores dão vida aos textos dos poetas...
Tudo se foi constatando, à medida que se foi lendo..., ouvindo, vendo.
Por sinal, o primeiro a intervir foi um aluno que quis ler um poema seu. Poema rimado, que falava de amor e de sorrisos "como os da televisão".
Que mais se leu?...

  • Poesia popular, de Eu bem vi nascer o sol (Antologia organizada por Alice Vieira);
  • Jogos poéticos com sinais de pontuação de Alexandre O' Neill, do Primeiro livro de poesia (Antologia organizada por Sophia de Mello Breyner Andresen);
  • Versos divertidos de José Fanha, de Cantigas e cantigos;
  • O poema Jogo (não rimado) de Nuno Júdice, em O meu primeiro álbum de poesia (Antologia organizada por Alice Vieira);
  • Poesia concreta visual de Salette Tavares, em Brincar também é poesia  (Antologia organizada por Catarina Ferreira);
  • Mistérios, de Matilde Rosa Araújo.
  • Por fim, um "grande" poema composto de dois "pequenos" versos -  Atlântico, de Sophia de Mello Breyner Andresen:
Mar,
Metade da minha alma é feita de maresia.


Os meninos escutavam, participavam, mas já era tempo de lhes dar a vez, de serem eles a escolher e ler.
Formaram pares, escolheram um dos muitos livros que eu levara e leram a meias... Selecionaram estrofes, prepararam a sua leitura, apresentaram-nas aos colegas. (Ninguém se inibiu de ler, mesmo quando foi preciso vencer visíveis dificuldades.)





Por fim, um jogo. Ordenou-se (coletivamente) um poema de António Torrado: A urtiga e a mão (da antologia organizada por António José Gomes, Conto estrelas em ti).


À despedida, foi feita, conjunta e oralmente, uma avaliação da atividade:
- Gostaram? 
- Sim!
- De que gostaram mais? 
- De ouvir ler!...
- De ler!...
- De escrever!...
- E do jogo, gostaram?
- Sim!
(Houve gostos para tudo!)
Mais ainda do que com palavras, eles comprovaram - por ações - que a abordagem à poesia surtiu efeito e que a motivação foi intensa. 



Enquanto esperavam uns pelos outros, os meninos copiaram poemas ou recriaram-nos, por iniciativa própria. Mostravam-nos orgulhosamente!
Que dizer daquele menino que copiou o poema Mistérios, para oferecer ao seu pai, pescador? 
E daquela menina que veio despedir-se de mim, dizendo: "Adorei! Muito!..." 
E ainda aquela outra que afirmou: Gostei muito. A professora fala muito depressa (isto é, disse muita coisa, com vivacidade) e é muito engraçada!...
Para confirmar, escutei a minha amiga Felicidade manifestar satisfação plena... Que bom!
E vi a Direção da escola subtrair minutos preciosos à sua azáfama, para agradecer a minha colaboração. Que prazer!


Ser voluntário é isto! 
Dar... e receber. Assim..., simplesmente, sem nada esperar em troca. 
Pura poesia!...



quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ler a meias... e a Arte...

Para fazer hoje, na EB1 Feliciano Oleiro, uma abordagem à Arte, tive de pesquisar, claro!... Escolhi Dicionário por imagens das artes (Fleurus/Livros e livros), para falar, de uma forma simples e clara, das várias artes, de vários estilos e de algumas obras célebres, sobretudo de pintura. 


A seguir, literatura infantil.
No 4º ano da professora Lídia, demos uma espreitadela a alguns livros:
  • Filipe e o pincel mágico, de Mischa Damjan;
  • O pintor e o pássaro, de Max Velthuyjs;
  • O cão mal desenhado, de Emma Dodson.
Para ler ou recontar, escolhemos, quer nesta  turma quer no 4º ano da professora Isaura, O quadro roubado, de Ilse Losa.
A partir desta história, levantaram-se vários problemas:
- A Srª Rosa via muitos quadros e um dia levou um. Fez bem?... 
- Quando se arrependeu, devia ter devolvido o quadro?... Por que não o fez?
- O pintor Paulo António, anos mais tarde, descobriu o seu quadro num Museu. Devia reclamá-lo? Seria melhor deixá-lo no Museu?!...
Discutiram-se pontos de vista; registaram-se consensos e perplexidades.

Fizemos, por fim, um "ateliê" de desenho: cada um  recriou o quadro do Palhaço, segundo a sua imaginação, se possível experimentando um estilo diverso... 
Houve de tudo um pouco! Ora vejam!
Parabéns, Artistas!!!
(Como eu gostava de ser capaz... como vós!)


domingo, 20 de maio de 2012

Lisboa, capital da saudade?

Titina Rodrigues, cantora cabo-verdiana, canta... afirmando que sim!
Escuta-a...
Ora lê a tradução:


Esta é que é Lisboa
Nossa terra de adoção
Que nos recebeu
Quando tivemos que emigrar
Quando a chuva acabou
E os nossos filhos
Tiveram fome
Eles que são nossas vidas


Lisboa tem
Aquele coração
Bem português


Na nossa aventura
Aventura de emigração
Quantos portos, quantas cidades
Conhecemos nesse mundo
Mas nenhuma tocou mais fundo
No nosso coração


Porque Lisboa tem
Um grande amor
Amor que é crioulo


Se Boston e Pawtucket
é só Fogo e Brava
E Roterdão é S. Vicente
Luxemburgo é Santo Antão
E Roma é S. Nicolau
Não há outra como Lisboa
Porque aqui ela juntou
Todos nós, todo o Cabo Verde.


Lisboa tem Camões
Feira do Relógio e Fátima
Sporting, Benfica e Porto
Enclave e B. Léza
E na Associação dança-se
Até na hora do almoço.


Lisboa só não tem mar
Mas para nos consolar
Ela arranjou o Tejo


Quando soar, enfim
A hora de regressarmos
Não fiques triste
Nem comeces a chorar
Se Praia é
A capital da nossa terra (querida)
Lisboa é
A capital da saudade
Do nosso Mundo (espalhado)
da Emigração.




B. Léza
Este cantautor cabo-verdiano deu nome ao clube de música africana, recentemente reaberto, que é referido nesta morna.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Uns livros debaixo de olho... para "ler a meias"...

Voltei a Sesimbra, para sessões de leitura, com turmas de 8º ano. Numa delas reencontrei o Tiago que, no ano passado, participou na nossa Comunidade de Leitores Um livro debaixo de olho. 
Hoje foi diferente, "lemos a meias": um álbum, um poema, um artigo de jornal, uma notícia sobre um Relatório, um trabalho escolar... (ou seja, texto literário e não literário).
Refletimos sobre a felicidade: a sensação de incompreensão, os momentos de desânimo, o valor de pequenas coisas essenciais para vivermos felizes. Um tópico tão importante que brevemente será discutida, numa importante reunião internacional, a Felicidade Mundial! 
Estes e outros assuntos vieram à baila, como sempre, a partir de leituras: 
- A árvore vermelha, de Shaun Tan (ilustrador e escritor australiano);
- O palácio da ventura, um dos Sonetos de Antero de Quental (poeta português do século XIX);
- Como se considera? Rico ou pobre?, de Armando Fuentes Aguirre (jornalista e escritor mexicano);
 - Relatório sobre a Felicidade Mundial: o PIB não mede a felicidade, notícia de Isabel Palma, de 9 de abril último; 
- Lista de prazeres, de Joana Alves, quando era aluna do 8º ano.
Estes jovens sentiram-se retratados, deram opiniões, participaram...  
Na 2ª turma, houve quem achasse os textos demasiado tristes e pedisse algo alegre!
- Diário inventado de um menino já crescido, de José Fanha, divertiu e satisfez plenamente.



Na parte final da sessão (de 90 minutos), cada um escreveu, anonimamente, a sua própria "Lista de prazeres" e fez a sua avaliação da sessão (da qual darei notícia mais tarde).
Antes de sairmos, partilhámos ainda muitas "listas de prazeres" (só aquelas cujos autores indicaram que poderiam ser lidas, pois entre colegas poderiam ser facilmente identificados e nem todos o desejavam.) Havia listas marotas, sérias..., atrevidas, sensíveis... Sem dúvida, eram todas sentidas. E foram escutadas com grande interesse, a tentarem identificar o autor e descobrir os seus prazeres...
Quando tocou, restava desejar-lhes felicidades...


Faço, sim, um balanço positivo!
Agradeço o convite da professora de Português, minha colega e amiga Elsa Neves.
E não só... Obrigada a todos!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

A propósito de língua portuguesa...

Lembras-te?
De que países são as bandeiras A, B, C, D, E, F?
Qual a capital de cada um desses países?
Qual a língua oficial?

A

B

C

D

E

F

Atenção: um destes países não pertence à Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Por outro lado, a CPLP é formada por mais países...






terça-feira, 15 de maio de 2012

Ler a meias em Português... Língua Não Materna

Promover leitura junto de uma turma de  3º ciclo, de Português Língua Não Materna, foi o desafio de hoje, durante 90 minutos.
Nesta turma reúnem-se jovens de Cabo Verde, São Tomé, Angola...; e entre eles, apenas um europeu: moldavo.
Nem todos gostam de ler..., mas havia livros para todos os gostos, com e sem texto... "Falar de livros é falar da vida"... e lá fomos nós, pelos livros dentro....
Eu espero, de Davide Cali e Serge Bloch (O amor foi o tema preferido);
- Beija-mim, de Jorge Araújo (O receio do 1º beijo... Soltaram-se muitas gargalhadas!...);
- O assalto, de Mia Couto (Velhice e solidão, um assalto para ouvir histórias... Mais gargalhadas!...).
- Páginas do álbum Emigrantes, de Shaun Tan (Motivações para mudar de país, sonhos e dificuldades de quem parte, saudades...) 
Ficou uma proposta: relatarem as suas experiências de migrantes e fazerem uma dramatização... (Convidem-me!; quero ver!)
Os outros livros que eu levava, de autores do mundo lusófono, foram então distribuídos por todos eles. Coube-lhes selecionar um pequeno excerto, em prosa ou em verso, e lê-lo à sua turma. As raparigas leram longos textos. Houve quem decorasse e dissesse versos de cor... Houve quem merecesse palmas!
Muitos autores à escolha: Ana Saldanha; Teresa Guedes e José Fanha (Portugal); Fernando Sabino e Lygia Bojunga Nunes (Brasil); José Craveirinha e Mia Couto (Moçambique); Arménio Vieira, Gabriel Raimundo e Jorge Araújo (Cabo Verde); Manuel Rui e Ondjaki (Angola)... 
Gostaram? Sim, sobretudo de me ouvir ler.
De que livros gostaram mais? Uns de uns, outros de outros...
Vão procurá-los na biblioteca? Hum..., não é certo... É mais fácil escutar...
- Foi bom! - foi a opinião geral.
O Edney gostou de me reencontrar... Eu também!
Pessoalmente, espero ter-lhes insuflado um pouquinho de orgulho pela cultura dos seus países e o desejo de recolher histórias, pesquisar e saber mais...
A professora Sónia Trindade foi a anfitriã amiga, com a imensa simpatia de sempre...
- Obrigada a todos! ;-)

Queres saber informações sobre o livro da Kalandraka? Aqui!


Tens também aqui um vídeo  sobre o mesmo álbum.



A propósito:  
Bandeiras de alguns países.


Música (morna): Lisboa, capital da saudade



domingo, 13 de maio de 2012

Fotografia: histórias verídicas...

O conjunto de fotografias da World Press Photo 2012, exposto em Lisboa, no Museu da Eletricidade, até 20 de maio próximo, recorda-nos acontecimentos reais ocorridos em 2011, registados por câmaras de jornalistas. Estes acorreram ao sítio exato em que a notícia aconteceu e foram testemunhas indesmentíveis dos factos. 
O ano foi pleno de convulsões sociais e catástrofes naturais que, naturalmente, ali revemos, de forma nua, crua... e "fantástica". Como foi possível?!, Qual o ângulo?!... Facilmente percebemos os enormes riscos corridos muitas vezes pelos fotojornalistas que as captaram para nos informar.
Ressalta a manutenção de seculares tradições sem sentido, obscurantismo, intolerância, desrespeito pela vida de animais e do nosso semelhante, pelo mundo fora... Aquelas fotos são, com frequência, imagens de revolta, ódio, violência, prepotência, crueldade, terror, dor... 
Para nosso consolo, apenas a fotorreportagem do marido idoso que cuida desveladamente da sua esposa (incurável)..., retratos de sobrevivência..., momentos de lazer ou de evasão..., alguém que, no meio da total destruição e adversidade, regista um enorme grito de resistência: Vamos aguentar!
Tudo aquilo ocorreu, está a acontecer, prepara-se e poderá vir a suceder. São histórias verídicas; são História. A mentalidade humana surpreende-nos: progride, regride, avança e recua, contemporaneamente, nos vários continentes...
Uma Humanidade desumana, afinal!... 
Teimosamente, buscamos uma saída para tanto pessimismo: as boas notícias raramente são notícia... Mas ocorrem, sim. Diariamente.
 "Vamos aguentar!"


World Press Photo: aqui.





quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ler a meias, pelos mares adentro...







Quinze dias volvidos, hoje houve novamente sessões a Ler a meias, na Feliciano Oleiro.
Tema agendado: Descobrimentos.
Livros: Portugal por miúdos, de José Jorge Letria e Bartolomeu Marinheiro, de Afonso Lopes Vieira. (À cautela, havia mais, não fosse conhecerem já algum deles..., mas não.)
A abordagem foi idêntica em ambas as turmas e os livros foram lidos precisamente por essa ordem.
Fizeram-se revisões da matéria de História de Portugal, enquanto se ouvia ler o Portugal por miúdos. Uns vão mais adiantados, outros menos, mas em ambas as turmas se viajou no tempo, desde D. Afonso Henriques até D. Sebastião, passando pelos grandes navegadores: Diogo Cão, Gil Eanes, Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral. E os meninos já sabem muita coisa! 
Bartolomeu Marinheiro conta longamente como era partir em frágeis caravelas, o medo do desconhecido, a aflição da família dos marinheiros, a saudade... E mostra como Bartolomeu Dias foi um herói valente e digno de admiração.
A Ciência evoluiu muito: desenvolveram-se instrumentos de navegação e orientação e desenharam-se os mapas corretamente...
Qual dos dois livros agradou mais?
Nas duas turmas, houve "fãs" para ambos. Quem gosta mais de História preferiu Portugal por miúdos; quem se deixa encantar por histórias preferiu Bartolomeu Marinheiro. Mas também houve meninos sensíveis ao ritmo deste último, gostando menos do 1º por ser todo em quadras. Uma razão de peso. Quem diria?!...
Na turma da professora Lídia a sessão alongou-se um pouquinho e ainda observámos o mar noutra perspetiva, com a Onda, de Suzy Lee. Mar e gaivotas, ondas, conchas... E os meninos leram também os textos que a Beatriz Pé-Curto Mendes e a Margarida de Sousa escreveram no ano passado!!!
Partiram mais sabichões... e muito felizes... 

Queres consultar o mapa dos Descobrimentos? Aqui o tens.

Podes ver um vídeo e ler os textos das tuas colegas, aqui.