Atravesso o jardim… e reparo no chão atapetado de folhas amarelecidas!...
Tanto tempo à espera das férias, dos dias longos sem pressa, dos passeios à beira-mar, ao sol e ao luar, do repouso sem horário, do tempo de acarinhar desejos adiados – o livro que se não leu, a viagem que se não fez, o encontro por acontecer… – e subitamente, antes que seja iniciado o exercício do direito ao Verão, já o Outono se anuncia…
Injusto para quem teve um ano tão longo e atribulado… tão preenchido de trabalhos e responsabilidades, de correrias entre intransigentes toques de campainha, de escassez de tempo para realizar tarefas imprescindíveis, às quais a infindável lista de prioridades ditava, sucessivamente, ordem secundária… com o relógio impondo limites ao excesso de trabalho…
Agora, férias!...
Urge contrariar o Outono que se anuncia, gozando o calor que permanece, a liberdade dos corpos seminus, envoltos em vestes vaporosas que filtram os beijos do sol, o fascínio perpétuo de cada nascer e adormecer do astro que ilumina os dias, ignorando, por imposição pessoal, tudo o que ficou por rever ou fazer… abraçando, com ternura, o imprevisto do porvir, o sabor da aventura do quotidiano… com alma e coração...
Inexoravelmente, faltam poucas semanas para o retorno ao serviço, para o recomeço de um novo ano, a acontecer num Outono que já lançou o seu pré-aviso… tal como avisamos uma criança, que se diverte no parque infantil: “Vá, aproveita! Daqui a cinco minutos, vamos embora!”…
E então o menino lança-se prolongadamente na sua última volta no baloiço e no escorrega… do mesmo modo que eu corro a aproveitar os meus “cinco minutos”…
Tanto tempo à espera das férias, dos dias longos sem pressa, dos passeios à beira-mar, ao sol e ao luar, do repouso sem horário, do tempo de acarinhar desejos adiados – o livro que se não leu, a viagem que se não fez, o encontro por acontecer… – e subitamente, antes que seja iniciado o exercício do direito ao Verão, já o Outono se anuncia…
Injusto para quem teve um ano tão longo e atribulado… tão preenchido de trabalhos e responsabilidades, de correrias entre intransigentes toques de campainha, de escassez de tempo para realizar tarefas imprescindíveis, às quais a infindável lista de prioridades ditava, sucessivamente, ordem secundária… com o relógio impondo limites ao excesso de trabalho…
Agora, férias!...
Urge contrariar o Outono que se anuncia, gozando o calor que permanece, a liberdade dos corpos seminus, envoltos em vestes vaporosas que filtram os beijos do sol, o fascínio perpétuo de cada nascer e adormecer do astro que ilumina os dias, ignorando, por imposição pessoal, tudo o que ficou por rever ou fazer… abraçando, com ternura, o imprevisto do porvir, o sabor da aventura do quotidiano… com alma e coração...
Inexoravelmente, faltam poucas semanas para o retorno ao serviço, para o recomeço de um novo ano, a acontecer num Outono que já lançou o seu pré-aviso… tal como avisamos uma criança, que se diverte no parque infantil: “Vá, aproveita! Daqui a cinco minutos, vamos embora!”…
E então o menino lança-se prolongadamente na sua última volta no baloiço e no escorrega… do mesmo modo que eu corro a aproveitar os meus “cinco minutos”…
Até já!...
Boas férias!...